Faixa a Faixa
em 31/10/2004 por Projétil
Faixa a Faixa: Projétil – Projétil (2004) Independente
Por Projétil
“O cd foi gravado em três dias no próprio estúdio da banda, o estúdio Raízes. Mesa de oito canais, jogando baixo, guitarra e uma dorzinha de cabeça pra sincronizar as duas baterias da banda. Foram 72 horas de muita paciência, dormidas atrás dos caixas, almoço e jantares sem saber o horário certo, e que mais estressante que seja, contribuiu o bastante para uma concentração maior do grupo, gerando as sete músicas do cd.”
Por Sérgio e Sílvio (Sombra e Zulu)
Faixa a faixa
01. Intro (por Alexandre)
“A faixa um do cd é totalmente instrumental, e que já trás a ousadia e originalidade musical da Projétil. Está conectado nessa introdução vozes ao qual o lado psicodélico e o sample criativo já aparecem”
02. Quinhentas Farsas (Por Edson Segundo)
“A segunda faixa fala sobre os 500 anos de massacre em nosso país, e espontaneamente foi a que sofreu em primeira experiência a inserção de duas baterias no som.”
03. Revolução (Por Coutinho)
“A terceira faixa do CD, é a música que foi feita pra girar dentro da cabeça, realmente uma revolução existencial, e por coincidência a música mais aceita pelo publico.”
04. Submissive (Por Sérgio Sombra)
“Subimissive, uma interpretação da submissão humana, a qual a sobrevivência é o que importa. Quem gosta de batidas de cabeça, levando pro trash com puxadas fortes de hip-hop e vocais pesados, esta é a música.”
05. Cara de Palhaço (Por Sílvio)
“Cara de palhaço é a música de trabalho do grupo. O apelo pela segurança e a urgência pela liberdade de ir e vim está presente na letra. O caldeirão musical está presente nela. O som negro, eletrônico e o rock pesado andam em sintonia. Forte e polêmico.”
06. Suspeitos (Por Edson Segundo)
“A menor faixa do cd, Suspeitos, retrata o lado consciente da banda, uma sonoridade mais crua, proposital garagem, a qual se valoriza mais instrumentos que vocal.”
07. H2 (Por Edson Segundo)
“A última faixa, a sétima, H2, HipHop, busca as raízes do hiphop, numa miscelânea do eletrônico e rock . Tentado aproximar-se do Hiphop dos guetos negros americanos, misturando o urbano com o moderno.”
Sabemos que há muito trabalho pela frente, ainda mais com a quantidade de bandas que existem em nosso estado. Se destacar em um celeiro em que a diversidade predomina e convive, é uma questão de paciência. Muitas bandas hoje querem os louros muito rápido e terminam se vendendo, perdendo sua identidade ou esquecendo de como foi complicado o caminho percorrido pela banda. Em particular, o acreditar e gostar do que está se fazendo é o que realmente importa, seja música, artes, literatura ou loucura. Enfim, conheçam a Projétil.