
em 12/04/2005 por Breno Mendonça
O Gram chega nesse Abril Pro Rock com a moral de ser um dos nomes mais aguardados do festival. Apesar da grande veiculação do clipe de Você pode ir na janela“, e da crescente aceitação por parte do público, o guitarrista Luiz Ribalta afirma: Somos uma banda nova, pequena e desconhecida ainda. O APR é um ótimo trampolim. Dá uma sacada aí!
Para quem não os conhece, conte um pouco da história da banda.
Luiz Ribalta: O Gram é uma banda paulistana que está na ativa desde outubro de 2002. Antes do Gram, eu (Luiz Ribalta), o Sérgio Filho (vocal / guitarra / piano) e o Marcello Pagotto (baixo / voz) tínhamos outra banda que se chamava Mosva e que cantava em inglês. A banda terminou por motivos geográficos. Como os três trabalhavam no mesmo lugar (um portal de internet – eu ainda trabalho), nos juntamos a outro amigo que também trabalhava lá, o Marco Loschiavo (guitarra) e montamos o Gram. Mas com a intenção de fazer músicas em português. Depois achamos o Fernando Falvo (bateria) na internet. Mandamos vários e-mails para vários bateristas e só ele respondeu. Sorte dele e sorte nossa! Em 3 meses, compusemos e gravamos o nosso disco que foi lançado de forma independente em março de 2003. Um ano depois, assinamos com a Deck Disc e estamos desenvolvendo um novo trabalho.
O que vocês conhecem do público e da música do Recife?
Luiz Ribalta: Não posso responder por todos. Eu, particularmente, não conheço muita coisa. E não só de Recife, sou um pouco relapso nessa questão… Não conheço nem muita coisa daqui de São Paulo! Tirando Alceu Valença, Chico Science, os clássicos mesmo, eu não me recordo de muita coisa. Aliás, eu nunca estive em Recife! Mas todos dizem que o povo de Recife é demais!
Sérgio Filho: Eu conheço várias bandas de Recife! Além dos tradicionais Chico Science, Mundo Livre, Nação Zumbi, destaco outras duas: tenho e adoro o CD do Superoutro (que recebi de um deles quando tocamos no MADA) e gosto do Rádio de Outono (o Gleisson Jones me mandou vários mp3 antes de
lançar qualquer álbum).
O que vocês acham das comparações com o Los Hermanos? Incomoda?
Sérgio Filho: Acho que as pessoas que fizeram e ainda insistem em fazer essa comparação tem todo o direito de dizer o que pensam. Eu procuro filtrar as análises. Quando sinto que me encaixo em alguma crítica negativa, tomo providências buscando sanar tal deficiência. Mas essa comparação com
Los Hermanos não me incomoda. Acho Los Hermanos fantástico mas não os considero uma influência direta nos momentos em que me concentro para compôr.
Qual a importância para o Gram em tocar em festivais como o Abril pro Rock?
Luiz Ribalta: A importância é enorme. Somos uma banda nova, pequena e desconhecida ainda. O APR é um festival de nome e que tem a fama de lançar novos artistas. Para nós é um ótimo trampolim. Além de ser a primeira vez que iremos tocar no APR, será a primeira em Recife também.
E a expectativa pro show? Alguma surpresa reservada? Músicas novas?
Luiz Ribalta: A expectativa é grande. Adoramos tocar em lugares novos (novos para a gente, claro) e com grande público também. Iremos tocar basicamente o repertório do disco e umas 2 ou 3 músicas novas. Acho que será isso. Mas vai saber, até lá pode rolar outra coisa.
Quais os planos futuros da banda? E o segundo disco?
Luiz Ribalta: Queremos lançar o segundo clipe logo. A gravadora quer trabalhar mais alguns singles do disco. Segundo disco só para o final do ano. Temos mais de 10 músicas prontas, algumas sem letras. Mas já tem um bom material.
Espaço aberto para vocês deixarem uma mensagem para a galera de Recife.
Luiz Ribalta: Espero que a galera de Recife compareça ao show pois não irão se arrepender. Por ser a primeira vez do Gram em Recife, vamos dar o maior gás que pudermos!
Links:
» Gram – Site Oficial
» Deck Disc – Site Oficial
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