Porão Gb, Auto 3 e Unlucky Seconds

Por Recife Rock! em 16 de setembro de 2005

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PORÃO GB, AUTO 3 E UNLUCKY SECONDS
data: 09/09/2005 (Sexta) – local: Teatro Maurício de Nassau
com Porão GB, Auto 3 e Unlucky Seconds
Resenha por Bruno Negaum – Fotos por Bruno Negaum

Muito bubblegum pra pouca gente no Maurício de Nassau…
em 09/09/2005 por Bruno Negaum

A Porão GB é uma das minhas bandas recifenses preferidas, então quando vi o flyer deste show arranjei rapidinho vários motivos para ir assistí-lo. Segundo o flyer, o show seria baseado nas músicas do novo cd, além de ter as participações de Unlucky Seconds e Auto 3, que eu estava muito afim de conhecer. Os shows foram bons, valeram muito a pena, mas parece que a galera não pensou como eu. Resultado, não tinha quase ninguém no Teatro Maurício de Nassau pra conferir os shows.

Auto 3

A Auto 3 subiu ao palco um pouco antes da meia-noite. Nimal e Felipe Snipes (Porão GB) dividem os vocais e tocam, respectivamente, baixo e guitarra; Eduardo Padrão (Subversivos) toca a outra guitarra e Laga é o baterista. O som da banda é chamado pelos integrantes de “punk rock cultural”, mas na verdade é um bubblegum com letras que tiram onda com a galera “cultural” e os “emos” da cidade, coisa que o The Playboy já faz muito bem… A banda fez um show curto com apenas sete músicas. Destaque para “Cult de Olinda”, “Garota do Chevette” e “Daniela”, que pelo pouco que entendi têm as letras mais legais. Entendi bem pouco das letras porque o som estava péssimo, mal dava pra escutar os caras cantando, mas deu pra ver que existe um cuidado com a parte instrumental e as melodias vocais, que são bem trabalhadas. Preciso ver de novo com um som melhor para tentar entender as letras…

Unlucky Seconds

À primeira vista, pensei que a Unlucky Seconds ia ser a mesma coisa do Auto 3, mas eu me surpreendi. É quase impossível, mas a banda consegue fazer um som que parece uma mistura de Carbona e Holy Tree e ainda tem pitadas de Forgotten Boys nos vocais. As músicas são cantadas em inglês e as letras falam de rock, mulheres, álcool e etc. Apesar de serem novos, aparentam ter entre dezoito e vinte anos, os caras parecem já ter uma boa bagagem. Além de tocarem bem, têm uma presença de palco muito boa, e isso pra mim é tão importante quanto a música. Mesmo fazendo aquele discurso chato de que “é difícil arranjar espaço pra tocar”, Tiago, Renan e Lukas estão de parabéns. Boa sorte pra banda!

Porão GB

A Porão GB não tocava na cidade desde primeiro de maio, quando tocaram com Aditive, de São Paulo. Esse show marcou a estréia do novo baterista, Leco, ex-baterista da Iupi. É um novo começo pra banda. Novo começo porque o show foi todo baseado no novo cd, que tem previsão de lançamento para dezembro… Do primeiro cd da banda, o “Emoções Inexperientes”, eles só tocaram “Dias Cinzas”. O som dos caras, que tinha a mesma levada de CPM 22, Switch Stance e outras bandas de hardcore melódico brasileiro; agora soa mais como Mae, Anberlin e The Ataris. O público da banda também cresceu, as poucas pessoas que estavam lá não eram mais a molecada que antes ia pros shows da Porão.

No setlist, destaques para as já conhecidas “O Nome da Rosa”, “Novamente”, “Verdades Emotivas” e para a inédita “Encontros e Desencontros”. As letras estão mais maduras, o vocalista Nimal evoluiu muito e, não sei se foi o clima de teatro que ajudou, mas algumas das músicas novas são hipnotizantes, enfim, a banda cresceu.

Não sei se essa evoluída no som da Porão GB foi o motivo pela a ausência de público, só tinham cerca de sessenta pessoas no Teatro Maurício de Nassau, ou se não foi o dia deles mesmo, mas quem não chegou por lá perdeu um show bem legal. O jeito agora é esperar por dezembro, quando deve sair o novo cd banda.

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Links:
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