No ar: Coquetel Molotov 2007 (segundo dia)

Por Hugo Montarroyos em 16 de setembro de 2007

Vai de couve?

Parecia show do Cordel do Fogo Encantado de tão lotado que estava o Teatro da UFPE. Os ingressos se esgotaram logo, e muita gente ficou do lado de fora tentando de tudo para entrar. Até a produção do festival parecia surpresa com o êxito, e não sabia se comemorava, se deixava transparecer um certo nervosismo ou se simplesmente preferia que tivesse menos gente no recinto. Foi de espantar mesmo, e até agora me pergunto de onde saiu aquele povo todo. E, no fim das contas, para ver uma banda cover! Como disse um amigo, só faltou chamarem o Del Rey para abrir o show do Nouvelle Vague.

O Vamoz! pegou um som triste de ruim e ainda assim conseguiu fazer um show lindo. Corajosos, tocaram em seqüência cinco músicas do novo álbum, o excelente “Damned Rock n’ Roll”. Baixou um Crazy Horse geral na banda, e ela meio que ligou o foda-se e foi tocando sem dar importância ao som precário. Resultado: ganharam a platéia na base do bom, velho e puro rock. A bateria de Pedrinho parecia um canhão de tão potente. Henrique solou lindamente quando precisou fazê-lo, e Gomão não se cabia de tanta felicidade, dividindo seu uísque com a platéia. Só na sexta música tocaram a única canção do primeiro álbum, “Beside, Infinite”, que deu um belo contraste com as porradas anteriores. Gomão agradeceu a produção, e não conseguiu deixar de desabafar “a gente esperou quatro anos para tocar aqui”. Realmente, o atraso foi grande, e teria sido perfeito vê-los abrindo para o Teenage Fanclub. Fecharam com uma versão linda de “Heart of Gold”, que apenas disseram ser uma música de um cara que era muito importante para eles, sem mencionar o nome do Senhor em vão. Impossível não rebobinar a fita até 2003, no Pátio de São Pedro, quando os vi pela primeira vez e dei graças aos céus que alguma banda pernambucana conhecia e ousava fazer uso de Neil Young em suas composições. Ele teria ficado orgulhoso ontem. Depois encontrei Gomão, meio morgado. Dei os parabéns e ele emendou. “Tu sabe, né velho?”. Sei, Gomão. Todos os defeitos técnicos de ontem só serviram para a sua banda fazer um show ainda mais foda.

Depois entrou o alagoano Wado, e a lógica acabou se invertendo. Deu sorte de pegar um som cristalino e fez uma apresentação que acabou ficando perdida na memória da noite. Era difícil alguém lembrar que ele tocou ontem. A apresentação foi morna, tímida, discreta demais, e o único momento verdadeiramente bom foi o espertíssimo sambinha “Tarja Preta”. No mais, é como se tivesse entrado mudo e saído calado.

Impressionante mesmo foi a cantora Cibelle. Munida “apenas” de um enorme carisma e de um talento sobrenatural, até as aspas dela (que fala muito durante a apresentação) foram um show à parte. Algumas delas: “Vocês me perdoam se eu afinar a guitarra um poquinho?”. E alguém da platéia, muito bem-educado, grita: “Cala a boca, porra!”. A resposta da cantora paulistana radicada em Londres foi magistral: “óxente, fala assim comigo não, cara”, carregando no falso sotaque nordestino.
“É muito bom tocar no Brasil porque eu não preciso explicar o significado das músicas”. Ainda assim, explicou todas. E, a melhor da noite: “Agora vamos falar sério”, e tascou uma versão de “London, London”, de Caetano Veloso. Deu vontade de rir, embora a sua leitura da música fosse de fato linda, assim como foi linda a sua presença de palco e espetacular tudo o que apresentou nele. Vestida de Pilatos, se ajoelhou para a produção e jurou que só iria estourar o tempo um pouquinho só. Foi a catarse. Pediu para o público pegar suas chaves para imitar o barulho da chuva com elas, e cantou divinamente sobre o efeito delas. Saiu do palco parecendo querer abraçar todo mundo, e foi igualmente abraçada de volta. Apesar de ninguém agüentar mais ouvir falar das novas cantoras “talentosas” da MPB, Cibelle realmente é um caso à parte. Chegou até a dedicar uma canção para a amiga Vanessa da Matta, que nas palavras de Cibelle “não anda, flutua”. Ontem quem flutuou mesmo foi Cibelle.

E aí veio o Nouvelle Vague. E com ele a única oportunidade em quatro anos que o público indie do festival teve de encontrar uma banda onde fosse possível cantar todas as músicas junto com ela. A fórmula parece até bem elaborada: franceses que abrasileiram em formato bossa nova clássicos ingleses e americanos dos anos 80. E o público, carente durante tanto tempo de “cantar junto” com alguma atração, caiu feito um patinho. E tome Billy Idol, Blondie e The Undertones convertidos em sambinha sofisticado para francês ver. Não sabia se sentia vergonha pelo público ou se achava tudo muito engraçado. Espertos, colocam duas francesas gostosas (desculpem a redundância) para atiçar a testosterona local. E nos brindam com mais e mais covers. Para mim, lugar de cover é em barzinho chato que ainda tem a cara de pau de cobrar couvert artístico para ouvir tamanha tranqueira. Tá, teve um momento bacana, quando tocaram uma versão sombria da igualmente sombria “Bella Lugosi is Dead”, dos Bauhaus, em versão que chegou a barrar a do Sepultura. E fecharam, lógico, com Joy Division e sua “Love Will Tear Us Apart”, cantada em uníssono por um teatro lotado. Ainda voltaram depois para mais uma, mas minha paciência para covers já tinha se esgotado. É um pouco assustador tudo isso, pois as pessoas encaram o Nouvelle Vague como um trabalho sério, e não como a piada/brincadeira que realmente é. Piada por piada, preferia o Bloco Vomit. Aliás, a versão deles para “Teenage Kicks”, do The Undertones, é infinitamente superior à dos franceses.
Isso tudo prova de certa forma uma camada de subdesenvolvimento que ainda não conseguimos romper. Até Lúcio Ribeiro (que é um excelente jornalista) só faltou dar autógrafo aqui, de tão assediado que foi. Mas eu tenho fé. Um dia a gente cresce e enxerga as coisas como realmente elas são…

No fim das contas acabou sendo a melhor edição do festival. Mesmo que a atração principal só tivesse a apresentar releituras dos outros. Lugar de banda cover é em garagem ou em boate de boyzinho. Fora do seu nicho, e em festival de grande porte, fica bem indigesto. Mesmo que francês…

30 Comments

  1. Lucas
    Posted 16 de setembro de 2007 at 15h50 | Permalink

    Engraçado essa concepção de que um artista para ser bom tem de tocar suas músicas. Também concordo muito com essa máxima e até tenho certo receio em apreciar bandas que tocam covers. Porém, o mais engraçado de tudo é ver esses tais “jornalistas culturais” se dando ao trabalho de criticar tudo isso e ainda questionar a legitimidade de certos gostos, sendo que os próprios fazem questão de fazer uso de um poder persuasivo em uma questão tão simples e até desprezível. Lamentável! Nouvelle Vague é uma banda cover com qualidade e fizeram um show contagiante, fazendo valer a pena os dez reais que paguei para vê-los. Assim como as músicas covers da Cibelle se fizeram notar também! Palmas para o cover e o subdesenvolvimento, meu caro! Eles mereceram o meu valor! Hehehehe! Pena que cheguei tarde e não vi os as grandes composições próprias de Vamoz! e nem de Wado!

  2. Germano
    Posted 16 de setembro de 2007 at 17h26 | Permalink

    Eram artístas os que mostraram suas composições próprias, e eram artistas os que fizeram as releituras. Grandes artístas em uma noite que se tornou igualmente grande. Eram lindas e gostosas as francesas? Sim eram. Qual o problema? Eles fizeram isso para cativar o público? Claro, qual artísta não quer cativar o público? As duas cantavam lindamente além de serem lindas. Que bom! Linda Cibelle, carismática, adoro sua versão de “London, London”, por que não? Versão, digo aqui, por que “couve” é apenas uma cópia do original. O título da cobertura deveria ser: Vai de versão? Wado eu não vi e Vamoz! merece voar mais alto ainda. Parabéns ao Coquetel Molotov, que veio de uma rádio am e agora faz um dos mais importantes festivais que Recife já viu. E não vamos aqui dizer: Será que vai substituir o Abril Pro Rock? Como ouvi de alguém ontem. Não pense pequeno, vamos ter os dois! Aliás, os três, contando com o RecBeat! =)

    Ps: Só falta segurança no RecBeat (eu vi Gutie por lá). Se o RecBeat desse ano for igual ao do ano passado eu não vou. Vi muita gente apanhando na cara no meio da mutidão e sendo roubado. Que tal colocar 8 policiais em cada caída daquela, mais uns 10 andando pela multidão e uma ambulância do lado dos banheiros? Aquele monte de policial perto da saída principal não faziam nada. Acho até que estavam com medo.

    Ps2: Parabéns ao RR por ter voltado das cinzas e se unido para a divulgação e cobertura, tendo assim, sua parte de mérito no Festival. Não é por que eu não concorde com que foi escrito que não acho importante que vcs comparecam em todos os momentos importantes para a música em Recife. Parabéns!

  3. Posted 16 de setembro de 2007 at 21h46 | Permalink

    Nem toda francesa é gostosa, Hugo :P Não tem redundância :)

  4. fernando
    Posted 16 de setembro de 2007 at 22h24 | Permalink

    hugo, sinceramente, tu gosta de música ou só gosta de falar mal das coisas?
    qual o problema com o nouvelle vague? qual o problema na releitura que a galera faz? sinceramente o problema que vejo é nessa mentalidade estreita de querer colocar tudo no mesmo balaio. comparar nouvelle vague a del rey é como colocar tim maia no mesmo patamar de jota quest. mesmo sem ter nada a ver.
    e outra coisa, você acha mesmo que a maioria das pessoas que estavam lá estavam a fim de ver só covers? você acha mesmo que a maioria dali conhecia as versões originais de “human fly”, “dance with me” ou “too drunk to fuck”?
    vai nessa prepotência jornalística e vai saber logo como é ruim ser arrogante em declarações que só querem criar polêmica

  5. Tati
    Posted 17 de setembro de 2007 at 0h42 | Permalink

    E onde entrou Hello saferide? O Show das “meninas”foi tão fofo! =) Pena que o lugar era minusculo, quase do tamanho da sala da minha casa…fora o calor que fazia lá dentro.

  6. André Mantra
    Posted 17 de setembro de 2007 at 1h12 | Permalink

    Trabalhei este ano fazendo ,também,a cobertura do festival, quase não pude assistir ao shows como expectador de tão atento e preocupado com detalhes técnicos, mas de longe foi a melhor edição do festival (portanto concordo com o Hugo). O “amadurecimento” do festival só me faz pensar que ainda é possível acreditar nesta cidade, pois o sucesso de público fora inquestionável.
    Alguns detalhes prefiro nem polemizar, mas ainda me irrita a falta de educação, aquele puto ( o qual mandou a melhor interprete escalada pro festival deste ano), as pessoas que ignoravam o trabalho da imprensa, entre outras coisas, me fazem lembrar porque ainda somos uma cidade brega.

    Parabéns ao Coquetel Molotov por uma semana intensa e memorável, parabéns ao Recife Rock, parabéns a todos que acreditam na cidade e nos nosso valores.

  7. André Mantra
    Posted 17 de setembro de 2007 at 1h15 | Permalink

    Como sempre meus comentário saem incompletos, hehehe
    O “puto” é o mesmo citado por Hugo que mandou a Cibelle calar a boca e aprontou outras por lá.

  8. Posted 17 de setembro de 2007 at 1h29 | Permalink

    O povo vai ter matar por que tu falou dos franceses, mas concordo, achei o show deles uma grande BOSTA. Cibelle brilhou bem mais, já baixei cd e assumo que virei fã!

  9. Rubens Dourado
    Posted 17 de setembro de 2007 at 2h14 | Permalink

    Meu, eu tava perto do “puto” no show da Cibelle. Eu já tava querendo partir pra “igonorâncea”. Chamei um amigo pra entrar na porrada, mas ele tava mais preocupado com o amor da vida dele. Resultado: o “puto” se tocou e lavrou finalmente (e eu quero dizer finalmente!), quando Cibelle pediu pra galera balançar chaves e chaveiros simulando o barulho de chuva, e eu fui fazer zoada no ouvido do “puto”! hehehhee…

    P.S.: Alguém sabe o nome da banda cujo clipe passou lá na mostra, e que tinha um cara que só fazia se f…errar?

  10. Rubens Dourado
    Posted 17 de setembro de 2007 at 2h20 | Permalink

    Agora que me dei conta:

    “Para mim, lugar de cover é em barzinho chato que ainda tem a cara de pau de cobrar couvert artístico para ouvir tamanha tranqueira.”

    Esse cara aí que escreveu a resenha do Nouvelle Vague é o “puto”!!! Lembro que ele ficou gritando loucamente essa mesma passagem aí no momento do show de Cibelle.

    Escapasse de ter sido quebrado ontem, velhinho!

  11. Raony
    Posted 17 de setembro de 2007 at 2h44 | Permalink

    Colega, no show da Cibelle o palavrão não foi com ela. Foi com um rapaz de camisa listrada azul e branco que tava atrapalhando a visão do show. Ele tava discutindo com quem queria ver o show. Então o palavrão foi com ele, não com a Cibelle. ¬¬

    Mas sabe o que é Gozado(gozado de esperma mesmo) é esses blogueiros de merda metido a jornalista. Vide o lúcio ribeiro que se acha O jornalista gonzo. Pelo menos ele não chega a ser tão patético feito o autor desse post.

    E sinceramente, No Ar utrapassou o Abril Pro Rock desde o ano passado. E ano que vem vai fuder com tudo.

    Acho uma tremenda falta de educação falar que o festival é foi um ‘festival de cover’. Isso é pra polemizar, porque eu garanto que se ele não falasse isso não chegaria a 5 post.

    Né por nada não, mas esse jornalista que escreveu essa ‘matéria’ num é aquele rapaz que tava fazendo spam no orkut se proclamando o Lucife Ribeiro pernambucano não né?

  12. Posted 17 de setembro de 2007 at 5h23 | Permalink

    “E aí veio o Nouvelle Vague. E com ele a única oportunidade em quatro anos que o público indie do festival teve de encontrar uma banda onde fosse possível cantar todas as músicas junto com ela.”
    Ah,tá.
    O velho pedir desculpas por fazer sucesso.
    Pode ser fácil agradar emulando clássicos,mas nem todo mundo tem a manha.
    Eles têm,pra caralho.
    Mas bom mesmo é ser a banda mais desconhecida da Finlândia,né?que não tem um refrão pra ser entoado.

  13. Posted 17 de setembro de 2007 at 8h42 | Permalink

    Lúcio Ribeiro deu autógrafo?

    Aqui em Natal vi o vocalista de uma banda deitado no chão com uma menina na entrada do camarim do DoSol Rock Bar. A menina tava toda arreganhada, quem passava via o que queria e o que não queria. O cara não comeu porque não quis. Quem é o indíviduo? Não. Não é Mick, não é o cara mau saiu de Natal. É o fim.

  14. Posted 17 de setembro de 2007 at 8h48 | Permalink

    Caramba, tinha alguém fazendo isso no orkut? :P Quem era? :O

  15. Thatiana
    Posted 17 de setembro de 2007 at 10h48 | Permalink

    Só esqueceram de avisar para Hugo que cover é uma coisa, e releitura e outra coisa, e olha que nem sou jornalista, nem produtora, só gosto de música. Foi lindo o festival.

  16. Posted 17 de setembro de 2007 at 13h36 | Permalink

    Pela milésima vez nesse comentários, Nouvelle Vague não faz cover, faz releituras. E, querendo ou não, são muito bem executadas pelos artistas da banda. Mérito deles

    Aliás, faltou falar da performance. Foi supreendente, as francesas são muito boas (nos dois sentidos) no palco e conseguiram, como um colega meu frisou, fazer com que o público do festival nada receptivo cantasse junto por alguns minutos, sem a banda, o famoso refrão love will tear us apart again. Mérito delas.

    Pode-se criticar o fato de que elas não cantam composições próprias. Mas não há como negar o talento e a criatividade da banda nas suas releituras, isso sem falar da performance das cantoras. Para mim, empatou com Cibelle no quesito melhor show da noite.

  17. Diego
    Posted 17 de setembro de 2007 at 14h26 | Permalink

    foi a melhor edição do festival em público(portanto concordo com o Hugo), copiando o Andre, so acho uma pena não ter sido a melhor edição do festival em atrações (minha opinião), o melhor show do teatro pra mim foi o Prefuse 73, no sábado foi a Cibelle ou a Vamoz, mesmo com o som ruim. Eu esperava mais da Love is all, achei o som confuso pra cacete, não dava pra ouvir muita coisa em meio a confusão que foi o show (e eu tinha achado que era a banda mais legal entre as suecas, me decepcionei.

    A melhor banda da Sueca pra mim foi o Suburbian Kids… Gostei do show deles, mesmo no lotado espaço da salinha, fica a idéia para o coquetel repensar esse lance de espaço lounge, no sabado nao rolou de jeito nenhum o Lounge legal da sexta, muito disso devido ao publico logicamente…

    O melhor momento do festival foi o show do Elma na salinha sexta-feira, a sequencia Fóssil e Elma foi digna de teatro… :)

    Com relação ao Nouvelle Vague, eu realmente não curto a banda, não vejo nada de mais, elas sabem fazer bem o lance das versões e são profissionais demais, ganham o público, e etc… assim como a Del Rey! :P

  18. Andre Intruso
    Posted 17 de setembro de 2007 at 14h38 | Permalink

    Se ano que vem trouxerem a nova cena do Cazaquistao eu vou!

  19. Pedro
    Posted 17 de setembro de 2007 at 15h54 | Permalink

    Sinceramente… Nouvelle e Cibelle foram – sem dúvida – a grande atração da noite!

    Odeio essa história de “Pra ser bom, tem que ter sua própria composição” – ahhhh… Nouvelle provou isso!

    Aquele idiota de camisa listrada realmente era um tamanho idiota!

    Mas a melhor da noite foi: “Uhu, Marisa Monte” pra cibelle!

  20. carla
    Posted 17 de setembro de 2007 at 23h17 | Permalink

    vcs podem não ter lembrado do show de Wado, mas eu cantei todas com ele. E pra quem não conhece ele tem um trabalho super legal.Vale a pena vê-lo em Olinda dia 20 de outubro.

  21. Rafael
    Posted 18 de setembro de 2007 at 12h48 | Permalink

    Se ano que vem trouxerem a nova cena do Cazaquistao eu vou!(2)

  22. André Mantra
    Posted 18 de setembro de 2007 at 18h19 | Permalink

    Sinceramente gostei de todos os shows e som ruim sempre rola com a primeira banda que geralmente são as nossas e geralmente ninguém fala bem das mesmas, isso irrita as vezes, mas gosto é q nem cu, cada um tem o seu.

  23. MAC
    Posted 18 de setembro de 2007 at 20h18 | Permalink

    WADO é do caralho!!! Pena que Recife insiste em ignorar tudo que é feito no Nordeste, fora de pernambuco.

    O CD a farsa do samba nublado é um dos melhores lançados em 2006!!! Tomara que ele volte a Recife para um show só dele!!!

  24. Uana Passos
    Posted 18 de setembro de 2007 at 20h22 | Permalink

    Só fui ao coquetel molotov nesse dia, para ver cibelle e tudo mais. Cibelle arrasou! fiquei com um pé atrás antes de asistir porque uma brasileira cantando a maioria das músicas em inglês e tal, mas foi MUITO bom! E nouvelle vague fechou o festival com chave de ouro, :D

  25. Andre Intruso
    Posted 18 de setembro de 2007 at 23h57 | Permalink

    Viva a Cybellizacao do rock brasileiro!

  26. matheus
    Posted 19 de setembro de 2007 at 8h51 | Permalink

    Concordo com ao cara que falou que WADO é do caralho… o som é altamemente redondo… dia
    20 de outubro em olinda tem show… vamo nessa…

  27. Diego...
    Posted 19 de setembro de 2007 at 17h02 | Permalink

    WADO é bom sim, acho o realismo fantastico muito bom, o show não foi dos mais animados, mas ele é bom!

  28. Geo
    Posted 21 de setembro de 2007 at 10h36 | Permalink

    Parabéns ao pessoal do Coquetel Molotov por mais esse festival, sempre de primeira e cada vez melhor e mais uma vez agradeço pela escalação da Vamoz! que, finalmente, tocaram esse ano e fizeram um dos melhores shows do festival, independentemente da qualidade do som, eles botam pra fuder mesmo!!!!
    Pedrinho bate muito e Gomão é impecável….com certeza, uma banda que era pra estar sempre em todos os festivais de rock (de verdade)em Recife e nos outros estados. Roooock!

  29. Posted 21 de setembro de 2007 at 13h41 | Permalink

    O festival No Ar Coquetel Molotov já virou uma marca incrível em Recife, sem falar em seus tentáculos nacionais. É realmente nobre a vocação da capital pernambucana em botar a música independente para se mexer, seja com o Abril Pro Rock, seja com o RecBeat e, abra-alas, com este NACM, que chegou à sua quarta edição falando grosso. Com uma filosofia ousada, patrocínios “sérios” e um formato que inclui acesso gratuito para showcases, feiras culturais e debates, mais os shows pagos em si num belo teatro da universidade federal, tudo isso circulando numa ambientação circular, o NACM atraiu gente de todo Norte-Nordeste e esgotou 2 mil ingressos do teatro no sábado, deixando gente para fora. Esse público, certamente, era constituído mais de interessados no festival em si do que no leque de atrações do pós-rock, do pré-clube da esquina, da vanguarda eletrônica, da MPB-indie, do rock.
    Já estou curioso para saber da programação do No Ar de 2008. Mas principalmente saber para qual tamanho vai o festival em Recife.

  30. Posted 27 de setembro de 2007 at 22h46 | Permalink

    Nao sei do som porque nao escuto muito bem , mas o astral estava massa no palco tocando com os 2 amigos isso ja é foda demais , agora nao esqueçam do Sun 7 festival em dezembro , abraço e obrigado ao Recife rock e ao Coquetel pedrinho

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