Sexta – 23/11
Pato Fu (MG)
Com o nono disco lançado, o Pato Fu continua acreditando que a ordem do dia é criar, criar, criar. São 12 canções sendo 11 inéditas, e muita elaboração. Sem preguiça, sem acomodação, e mais independentes do que nunca. “Daqui pro Futuro” foi produzido por John Ulhoa, guitarrista/compositor da banda e gravado e mixado no estúdio que John e Fernanda Takai tem em casa. O disco é uma espécie de experimento de até onde pode ir a tecnologia dos estúdios baseados em computador, no intuito de produzirem música orgânica e não-mecânica. Tudo que se ouve foi gravado pelos 5 integrantes da banda, dos instrumentos modernos a medievais. Claro, sempre com ajuda de samplers e outras maquininhas, como já é de praxe do Pato Fu. Com 15 anos de estrada e de volta ao independente, o Pato Fu mostra que está melhor do que nunca.
The Dts (EUA)
The DTs é um quarteto do noroeste americano que tem em sua formação Dave Crider, lenda do rock independente mundial, lider dos Mono Men e Watts e capo do não menos legendário selo Estrus Records. Além dele, a espetacular cantora Diana Young-Blanchar, Mikey Funster e Scott Greene (bateria e baixo), formam uma banda carregada de influencia do hard rock 70’s e sensibilidade soul e funk, leia Al Green, Ike & Tina Turner para citar poucos nomes. Recém chegados de tour europeia, vão destilar seu hardsoul no Brasil.
Rubín & Los Subtitulados (Argentina)
Na Argentina, todo novo cantor e compositor de pop rock precisa lidar com a sombra de Andrés Calamaro e Fito Paez, ícones do país. Sebastián Rubin conseguiu se livrar das comparações e se tornou um dos nomes mais repeitados e importantes da múscia argentina atual. Rubin é cantor e compositor de power pop e lançou no Brasil o disco “Esperando el Fin Del Mundo” em 2007 pelo selo Senhor F Discos / Scatter Records. Pérolas pop, com influências de Teenage Fanclub, Elvis Costello e do wall of sound de Phil Spector. Sebastian Rubin é uma verdadeira caixinha de hits e vem ao Brasil acompanhado de sua banda, Los Subtitulados.
Móveis Coloniais de Acaju (DF)
Sem dúvidas essa é uma das maiores sensações da música independente atual. Destaque musical de Brasília, o Móveis Coloniais de Acaju já vendeu mais de cinco mil cópias de seu disco de estréia e vem arrebanhando verdadeiras multidões para seus shows. Até a revista Veja chegou a publicar matétia na qual afirmava que a banda brasiliense era uma das principais herdeiras do legado deixado pelo fim do Los Hermanos. “O som é elaborado, a apresentação é performática e, o melhor, tudo é temperado com muito humor. Não teve viv’alma no Odisséia que não tenha dançado ao som do beat acelerado dos brasilenses” – considera Dirley Fernandes (JB Online – 04.08). A genuína feijoada búlgara, executada pela banda, é temperada com doses de ska, pitadas de música do leste europeu e brasileira, além de rock.
Sick Sick Sinners (PR)
A banda se formou em 2005 com Vlad (ex Catalépticos) na guitarra e vocal; Coxinha (ex Catalépticos) no slapping bass e vocal e Magrão (ex Sarnentos) na bateria. Depois de alguns shows pelo Brasil, a banda já embarcou para a Califórnia, onde a banda fez 2 shows. Apenas um mês depois, o trio faz suas malas pra outra viagem internacional, dessa vez para tocar no Uruguai, com o Motosierra e na Argentina, no festival BA Stomp. Estão agora gravando o primeiro álbum que será lançado pela gravadora alemão Crazy Love Records e no Brasil pela Monstro Discos. Psychopunkabilly total!
MQN (GO)
Mítica banda do circuito independente brasileiro, a MQN completa em 2007 dez anos de shows incendiários e discos envenenados. MQN tem em seu currículo shows em quase todos os festivais nacionais como Abril Pro Rock, Porão do Rock, Goiânia Noise Festival, Coca Cola Vibe Zone, entre outros. Além disso, a banda já realizou três turnês internacionais, sendo duas pelos Estados Unidos (em 2001, quando gravou um disco com a produção dos Man or Astroman, e em 2003, quando fez shows em lugares como EMP – Seattle / WA e SXSW Festival Austin / TX) e uma pela Argentina (em 2007, quando teve um disco inédito lançado pelo selo argentino Scatter Records). O rock explosivo da MQN é hoje uma das principais referencias de rock independente brasileiro e é ainda uns dos principais motivos para a cidade natal da banda ser reconhecida pela imprensa brasileira como “Goiânia Rock City” ou “Seatlle Brasileira”.
Os Haxixins (SP)
Oriundos da Zona Leste de São Paulo, quatro amigos de infância afundaram seus ouvidos extremamente rigorosos numa das épocas mais prolíficas da história do rock: os anos 60. Mas, ao invés de se acomodarem na superfície, como faz a maioria das bandas sixties com inspiração nos pilares da época (The Who, Stones, Kinks, Beatles, Pink Floyd e, no máximo, Sonics), os Haxixins mergulharam em mares profundos, resgatando sonoridades incríveis do lado mais obscuro, bebendo em fontes menos conhecidas como Music Machine, The Elektras, Velvet Illusions, além de obscuridades brasileiras como Os Baobás e Os Abutres e inúmeras bandas de um single só compiladas em coletâneas subterrâneas como Mind Rockers, Boulders, Garage Punk Unknowns, Pebbles e High in the Mid Sixties. Somando isso ao culto por livros como “O Clube Dos Haxixins”, de Téophile Gautier (de onde vem o nome) e pelos filmes acachapantes de Sergio Leone, criaram uma sonoridade extremamente particular e atual e uma poética lírica.
Violins (GO)
Prostitutas, batedores de carteira, maridos valentões e exterminadores raciais fazem parte do atual universo do Violins. Depois de três festejados discos, a banda goiana apresentou esse ano seu novo trabalho, Tribunal Surdo, no qual surpreendeu até mesmo os fãs da banda com músicas mais densas e letras irônicas e que expõe uma realidade que nem todos querem ver. Com uma nova formação – agora só com uma guitarra e com a entrada de Thiago Ricco no baixo -, o Violins prova ser uma das bandas mais importantes do cenário goiano e até mesmo nacional.
Cooper Cobras (RJ)
Foi em abril de 2005 que Victor Lima (voz & guitarra), Luiz Menezes (baixo) e Pedro Svensson (bateria) se reuniram pela primeira vez em um estúdio de ensaio, em Copacabana no Rio de Janeiro, para colocar para fora a música que explodia dentro deles. Unidos pelo amor à bandas que incorporavam o verdadeiro espírito do rock n’ roll como, Rolling Stones, MC5, The Stooges, New York Dolls, AC/DC, Ramones, o trio foi logo batizado de Cooper Cobras, nome tirado da marca de pneus de um Mustang. Fortemente inspirados pela névoa setentista, a banda soma riffs poderosos a pegada típica das clássicas bandas de punk rock.
Superguidis (RS)
A Superguidis é uma das grandes revelações do rock independente brasileiro atual. Considerada um dos “13 nomes do novo rock que realmente importam”, em matéria especial da revista Bizz, a Superguidis já lançou dois discos pelo selo Senhor F, nos quais registraram músicas com uma “sensibilidade pop que poucas bandas conseguem atingir”, conforme afirmou a Folha de S. Paulo. Com shows nos principais festivais do País e uma vendagem impressionante dos dois discos, o grupo comprova a fama e sempre faz apresentações marcantes por onde passa. “A melhor apresentação da atualidade no cenário indie nacional”, assim definiu Bruno Dias, da revista paulista Urbanaque, o show no festival Demo Sul, em Londrina, no Paraná. “Uma banda pronta, com um show que impressiona”, disse a jornalista Thalita Singer, do Espaço Cubo, de Cuaibá.
Diego de Moraes (GO)
Vencedor do concurso da revista Capricho este ano, Diego de Moraes é uma das grandes revelações do rock goiano. Influenciado por Sérgio Sampaio e Raul Seixas, Diego retoma a tradição do estilo voz e violão. Criativo e diferente, apresenta um trabalho debochado e cheio de referências a Mutantes, Beatles e Tom Zé.
Barfly (GO)
Com dois discos lançados e depois de uma mini-turnê pela Inglaterra, no fim do ano passado, o Barfly se firma como um dos principais nomes da cena goianiense. Com um som calcado no brit-pop e nas guitar bands em geral, o Barfly faz um rock intimista com referências a bandas como The Cure, Travis, Smiths e Teenage Fanclub.
Seven (GO)
Rock instrumental psicodélico do século 21. Abusando do experimentalismo, o Seven é uma das revelações da música instrumental goiano, sempre surpreendendo com improvisações concisas, que exploram sua vasta fusão de sonoridades. A banda está lançando seu primeiro álbum, que virá com uma proposta original e interativa. Som criativo para mentes insanas.
Mugo (GO)
Mugo é nada menos que o novo grupo de Leo Alcanfor, ex-guitarrista e um dos fundadores do Violins. Mas aqui, a onda é outra. A banda é pesada, frenética e com personalidade. E além de Leo, o Mugo traz outras figuras bem conhecidas da cena local, como o vocalista Pepe, ex-integrante da elogiada Pugna Puf e da mortal Noxious Spirit; André “Splinter”, ex-baterista da Just Another Fuck; e o baixista Gil Vieira, que já tocou na clássica banda dos anos 70 Língua Solta. Um quarteto peso-pesado e que mesmo com pouco tempo de união, já se destacou no cenário local.
XII Goiânia Noise Festival
INGRESSOS:
Passporte R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira)
Individual R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira)
CENTRO CULT. OSCAR NIEMEYER
Go-020 – Saída para Bela Vista.
Próximo ao Shopping FLAMBOYANT.
Mais info: www.goianianoisefestival.com.br