DIA 24 • SAB
Cordel Do Fogo Encantado (PE)
A trajetória da banda Cordel do Fogo Encantado começou na cidade de Arcoverde, Pernambuco, em 1997. Com um show cênico, herança do teatro, de onde o grupo é oriundo, Cordel do Fogo Encantado tornou-se rapidamente uma das grandes revelações da música brasileira. Na formação, o carisma e a poesia de José Paes Paes de Lira, a força do violão com efeitos eletrônicos de Clayton Barros, e três percussionistas trazendo a referência rock, com Emerson Calado, e o peso da levada dos tambores afros de Rafa Almeida e Nego Henrique. No ano passado, a banda lançou seu terceiro disco, “Transfiguração”, com produção de Carlos Eduardo Miranda e Gustavo Lenza, e mixagem de Scotty Hard. O disco mostra um Cordel do Fogo Encantado mais amadurecido musicalmente e posicionado como um dos grupos mais representativos da cena independente do Brasil.
Jupiter Maçã (RS)
Multiinstrumentista, compositor e cineasta, ele é o homem que caiu na Terra como Flávio Basso e começou a carreira em bandas como TNT e Cascavellettes. Sozinho, assumiu o codinome Júpiter Maçã (às vezes Apple) para se revelar com um dos artistas mais criativos e inusitados do rock nacional. Psicodélico, garageiro, folk, mod, sessentista, jazzy, bossa, enigmático… as facetas de Júpiter são muitas e seu trabalho é reverenciado por público e crítica. Autor de clássicos como o álbum A Sétima Efervescência e recentemente os compactos A Marchinha Psicótica de Dr. Soup e Beatle George, Júpiter lançou este ano o álbum Bitter (Monstro Discos) em parceria com a cantora Bibmo, no qual mergulha em mais uma louca experiência com misturas de punk, classic rock, folk, irish folk, bossa nova e dance. Diferente e moderno, com referências que vão de Sex Pistols a Nina Simone, passando por Mutantes e Bob Dylan.
Mukeka di Rato (ES)
Formada em Vila Velha, no Espírito Santo, em 1995, o Mukeka di Rato denuncia sua influência do hardcore finlandês já na escrita do nome. Sarcasmo + bases rápidas e pesadas x vocais velozes [alternando entre gutural, esganiçado e impúbere] – e letras de amor com rima fácil.
Korzus (SP)
O Korzus é sem dúvida um dos mais importantes e tradicionais grupos de rock em atividade no Brasil. Com 23 anos de existência, sete álbuns gravados, um DVD e participações em diversas coletâneas, o quinteto paulistano tem construído uma sólida carreira que se confunde com a própria história do metal brasileiro. A banda já fez turnês por todo o Brasil, Europa (tendo se apresentando na célebre casa de shows Marquee Club em Londres) e Estados Unidos. Tocou em diversos festivais importantes, com destaque para a participação no Phillips Monsters of Rock de 98, ao lado de grupos como Slayer, Megadeth, Manowar, Saxon, Dream Theater e Savatage, em um show memorável para mais de 25 mil pessoas. O Korzus também já dividiu o palco com importantes bandas nacionais e internacionais, como King Diamond, Sepultura, Agnostic Front, Kreator, Morbid Angel, Merciful Fate, Destruction, Ratos de Porão e Krisiun.
Motherfish (GO)
Uma das bandas precursoras do indie rock goiano, a Motherfish retomou suas atividades no ano passado e tem provado porque foi um dos grandes nomes da cena local nos anos 90. Com referências literárias e inspiração em Tom Waits, Bob Dylan, Jesus and Mary Chain e Lemonheads, o grupo se destaca pela ousadia e genialidade em suas canções.
Mechanics (GO)
Seminal e estranho, Mechanics é o mais visceral culpado pela expansão e doidificação do rock goiano. Estão ai desde 94, tocando o foda-se com um rock bêbado e vagabundo mais anfetaminado de Goiânia Rock City. No caldeirão sonoro desse demônio, somos remetidos a universos futuristas e sombrios de violência gratuita, delírios etílicos, pornografia e historias sujas. Tudo temperado com o mais feroz e explosivo frenesi provocado pela erupção elétrica sônica em forma de petardos que detonam direto na moleira. Tamanha agressividade e habilidade para o mal, demonstra que é possível ser criativo fazendo rock estupidamente barulhento. Circulam bastante pelo Brasil, tocaram em praticamente todos os festivais independentes brasileiro e com bandas do naipe de Mudhoney, Nebula e Guitar Wolf. Sentem-se em casa tocando em lugares inusitados, como puteiros, cinemas pornôs e muquifos de cerva barata. Shows estes que costumam ser dos mais viscerais, tipo contra-cultura de guerrilha e muita anfetamina.
Perrosky (Chile)
Perrosky é um duo chileno formado por Álvaro e Alejandro Gómez (membros da banda Guizo) e que nesse projeto destacam um som folk e blues garagem, com apenas Alvaro na bateria e percusssão e Alejandro nas guitarras, harmonica e voz. Destaque na última BAFIM, a banda vem pela primeira vez ao Brasil para mostrar como se mescla Hound Dog Taylor, Elvis, Jon Specer com canções sulamericanas. Blues punk, folk garagem em espanhol.
Kassin + 2 (RJ)
Kassin +2 é a atual assinatura do projeto que já atendeu pelos nomes de Moreno +2 e de Domenico +2. Kassin (produtor de discos de Los Hermanos, Graforréia Xilarmônica e Caetano Veloso, entre muitos outros) agora assume a liderança e amplia ainda mais o universo sonoro de “Máquina de Escrever Música” e “Sincerely Hot”.A turnê “Futurisimo” chega ao Brasil após passar, no primeiro semestre, por cidades como Tóquio, Londres, Paris, Barcelona, Lisboa, Santiago e Buenos Aires. Moreno Veloso (voz, guitarra, violão), Domenico Lancellotti (voz, bateria, sampler), Kassin (voz, guitarra, baixo), Stephane San Juan (bateria, sampler, percussão) e Alberto Continentino (guitarra, baixo) estarão juntos primeira vez em Goiânia durante o Goiania Noise Festival. No início de 2008 a banda entra em estúdio novamente para gravar o primeiro álbum sem um líder e passará a se chamar simplesmente +2.
Sangue Seco (GO)
O Sangue Seco faz um punk rock virulento, com vocal gritado, mas inteligível. Tem guitarra nervosa e baixo potente, além de bateria quadrada e eficiente e letras com temas que passam pelo anarquismo, terrorismo poético, poesia do submundo, anti-clericalismo, sarcasmo, ironia, humor negro, simpatia pelo reflexo brutal da vida. Em agosto lançou seu CD demo com seis faixas produzidas pela banda.
Pelvs (RJ)
Criada em 1993, a Pelvs é uma das bandas independentes brasileiras com mais tempo de estrada. Os cariocas têm 4 discos na carreira, sendo o primeiro lançado em 1994 pela extinta gravadora Rock It! / EMI. Em 2006 a Pelvs virou um sexteto, com 3 guitarras e teclado. No mesmo ano lançou seu 4º CD intitulado “Anotherspot” que foi escolhido pelos críticos como um dos melhores discos independentes de 2006.
Stuart (SC)
A Stuart já serviu de banda de apoio de Wander Wildner e teve algumas de suas composições gravadas pelo gaúcho e também pelo Carbona. Iggy Pop, Johnny Cash, Pavement, The Clash e o movimento beatnik estão entre as influências da banda.
Valentina (GO)
Uma das maiores sensações da atual cena goiana, o Valentina traz fortes influências de Placebo, Joy Division, New Order, Sonic Youth, The Cure, Smashing Pumpkins e The Jesus and Mary Chain. Rock andrógino e letras que tratam de temas, situações e personagens urbanos misturados a uma sutil influência da popart de Andy Wharol. Com o nome em homenagem à clássica personagem de quadrinhos de Guido Crepax, a banda divulga atualmente seu primeiro CD.
Control Z (GO)
O Control.Z é um projeto de música eletrônica criado pelo baterista Rogério Paffa (ex-Vícios da Era e ex-Guetsu) em parceria com o DJ Zup. Além de misturar programações, sintetizadores, scratches e samplers com bateria acústica, contrabaixo, violão e guitarra, Paffa e Zup vão buscar ritmos brasileiros que raramente são usados em misturas eletrônica como catira, violeiros e caninha verde. O resultado é um som recheado de groove, suingue, viagens psicodélicas, ritmos regionais e combinações inusitadas.
Woolloongabbas (GO)
Woolloongabbas, banda que está na estrada há dois anos,tem a origem do nome na Austrália, que significa blues num dialeto local. Isso porque a banda é fortemente influenciada pelo AC/DC, banda originária daquele país. Existem outras versões para esse nome tão…digamos, original. Uns dizem que a razão de tantas letras repetidas no nome é meramente casual, outros que é numerologia mesmo. Coisa do guru Jordão Vilela, front man e símbolo maior da banda! Ele define a banda da seguinte maneira: ”Álcool, muito álcool!!! Rock, muito rock!!!É o que você vai encontrar nos nossos shows e ensaios! Além de mim, é claro.” Woolloongabbas é isso, muito rock misturado com álcool.
XII Goiânia Noise Festival
INGRESSOS:
Passporte R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira)
Individual R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira)
CENTRO CULT. OSCAR NIEMEYER
Go-020 – Saída para Bela Vista.
Próximo ao Shopping FLAMBOYANT.
Mais info: www.goianianoisefestival.com.br
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EP Novo da Stuart no Site SenhorF
http://www.senhorf.com.br/agencia/main-senhorf-virtual.jsp?codSessao=38