Revista Outracoisa traz cd com as bandas do XIII Goiânia Noise

Por Guilherme Moura em 25 de novembro de 2007

Outra Coisa 22
Revista OutraCoisa + CD – R$ 16,90

Faixas
1) Nega Ivete – Mundo Livre Sa
2) Freedom – The Dts
3) Pedra E Bala – Cordel Do Fogo Encantado
4) Wooo – Pato Fu
5) Beatle George – Jupiter Maçã
6) Climax – Mechanics
7) Big Black Boat – The Legendary Tigerman
8) Cobra – Mqn
9) Beer And Flesh Meat – Sick Sick Sinners

10) Hey – Pata De Elefante
11) Manicômio – Violins
12) Superdreams Last All Summer Long – Motherfish
13) El Genio De La Soledad – Rubín
14) On Fall – Barfly
15) Mas Do Que Isso – Superguidis
16) Tiro De Festin – Valentina
17) Nada Não – Ecos Falsos
18) Por Que Será – Rollin’ Chamas
19) Matei O Prefeito – Sangue Seco
20) Legs Don’t Lie – Black Drawing Chalks

EDITORIAL
Se você nunca foi a Goiânia, não sabe o que está perdendo em termos de rock. Uma matéria não será suficiente para dar esta idéia. Mas que o texto de Marcos Bragatto pode ajudar, ah, pode. Muito. Conversando com alguns dos sujeitos que puseram a cidade no mapa roqueiro do país, ele abre para todos nós um pouco da história do lugar que muita gente chama de “a Seattle brasileira”. Para quem acha estranha a comparação, vale a explicação: foi da gelada Seattle que saíram as bandas que mudaram, coisa de dez anos atrás, a face do rock. Na linha de frente, estava o Nirvana. Caiu a ficha? No caso da nossa própria história, não há exatamente uma banda capitaneando tudo. E isso é bom. Quer dizer que a cena é rica como um todo. Leia a matéria, leia a matéria…
A maneira nova como os artistas lá na região centro-oeste estão encarando o trabalho é determinante. Não querem tocar/ficar só na garagem. Uma nova mentalidade está no ar. E chega aos palcos. De lá e de outras praças, como Fortaleza e Uberlândia – onde cobrimos eventos recentes e comprovamos que as pessoas estão preocupadas, sim, em exercitar manifestações artísticas, mas… de forma organizada, profissional, séria e diversificada. Em vez de reclamarem da falta de dinheiro, arregaçam as mangas e trabalham. Tocam e trabalham. Divertem-se e tornam viável a produção musical. É assim mesmo que tem que ser.
É sempre bom quando surge gente inquieta, querendo mudar. Manter a inquietação, no entanto, nem sempre é fácil. Ezequiel Neves parece ter conseguido. Basta ler o pingue-pongue com ele para entender por quê. Boas histórias não faltam a este veterano. E por falar em inquietação, nesta edição a gente traz uma pitada de ficção. Além de ter colaborado com um texto sobre o Cravo Carbono, do Pará (outra cidade que tem dado o que falar, em matéria de música), Caco Ishak nos mandou uma dose de literatura. Com uma linguagem, digamos, cortante e referências capazes de agradar roqueiros e “doidos” de um modo geral, o escriba contribuiu para fazer desta uma edição inquieta.
Inquieta e plural: Bárbara Rosa escrevendo sobre moda, Henrique Inglez trocando idéias com Sérgio Dias para saber sobre como vão ficar – e se vai mesmo ficar – os Mutantes, Pedro De Luna dando suas dicas de quadrinhos… De volta de Rondônia, Tiago “Tacacá” Velasco contando um pouco da história da viagem que fez para cobrir um festival lá em cima; e também Tico Santa Cruz, da banda Detonautas, dividindo – num artigo – um pouco do que se passa em sua cabeça.

A todos, um abraço inquieto,
Adilson Pereira
P.S.: O CD desta edição é uma coletânea de bandas inquietas, vindas de… Adivinhem!

11 Comments

  1. Rony
    Posted 25 de novembro de 2007 at 18h28 | Permalink

    Cada um que ache que seu Estado e sua cena estão no mapa.
    Alguem ai conhece alguma banda de Gioania, fora os Goianos?

  2. Guilherme Carvalho
    Posted 25 de novembro de 2007 at 20h34 | Permalink

    Quem realmente escuta algo que vai muito além do básico da MTV conhece as bandas e o que se tem feito por lá.
    Caso você não saiba, o maior selo independente deste país é justamente de Goiânia, a Monstro Discos, que por acaso é o selo da Vamoz!(PE), Mundo Livre S/A (PE) e que já foi o selo dos Astronautas (PE).
    Das bandas de goiânia, posso citar MQN, Hang the Superstars, Rollin’Chamas e Mechanics, isso é apenas o básico.
    Das novas tem a Black Drawing Chalks, Valentina, Johnny Suxxx n´ the Fucking Boys e Violins.
    Além de em Goiânia acontecerem dois dos melhores festivais de rock do país.
    Acho que é mais que suficiente para Goiânia ser verdadeiramente conhecida como a Seattle brasileira.

  3. Guilherme Carvalho
    Posted 25 de novembro de 2007 at 20h38 | Permalink

    O melhor que presenciei quando fui pro Bananada esse ano, foi uma gata daquelas que você nunca imaginaria encontrar em um show de rock, cantando e agitando num show de uma banda de hardcore.
    Fiquei realmente impressionado com a cena. Mas a real é que Goiânia é uma cidade roqueira, o pessoal se joga no show e não está nem ai pra nada.

    O melhor é a célebre frase. “Sou goiano e foda-se”

  4. Tárcio Fonseca
    Posted 26 de novembro de 2007 at 1h11 | Permalink

    Goiânia Rock City é a verdadeira cidade roqueira do Brasil. Não dá pra comparar o que se faz por lá com nenhum outro lugar do país. O pessoal conseguiu a façanha de criar uma cena saudável e benéfica para todas as bandas, o que é algo a se respeitar.

  5. Posted 26 de novembro de 2007 at 14h38 | Permalink

    Pô, Rony, tem várias. O MQN e o Violins são duas fodas. Ambas de circulação nacional. Tem o Mechanics que tocou no Abril ano passado, junto com o Valentina, tb de lá.

    Onde você anda se informando sobre música? =)

  6. Danilo Ferraz
    Posted 27 de novembro de 2007 at 12h17 | Permalink

    Ô Ronyyyyy!!!!!!!!

  7. andré barbosa de barros
    Posted 27 de novembro de 2007 at 17h39 | Permalink

    engraçado é a justificativa do cara sobre a seatle brasileira,rsrsrsrsrs ,ele ainda reforça crente q todo mundo entendeu e se convenceu oq só ele entendeu e se convenceu,rsrsrsrs, caiu a ficha??? rsrsrsrsr… na moral mesmo : qual a co-relação de goiânia com seatle além do mega porto de goiânia , do clima de neve anual e das diversas bandas americanóids mostrando sua vontade tardia de ser americanos? ô goiânia, quando acabar com o problema de acne manda um email dizendo q já tá adulto.

  8. Posted 27 de novembro de 2007 at 18h19 | Permalink

    Mega porto? Isso foi sério?

  9. andré barbosa de barros
    Posted 27 de novembro de 2007 at 20h17 | Permalink

    sim , foi cara, seu senso de percepção e geografia é incrível.agradeço a perguntas tão sublimes quanto essa sua,parabéns.

  10. Tárcio Fonseca
    Posted 27 de novembro de 2007 at 22h07 | Permalink

    “ô goiânia, quando acabar com o problema de acne manda um email dizendo q já tá adulto”

    Isso foi imbecil.

  11. Thiago Cardoso
    Posted 30 de novembro de 2007 at 11h51 | Permalink

    Pô André,sera que voce não compreendeu que a comparação de Goiania com Seatlle feita não foi Geografica?Você deve apurar seu senso critico urgentemente!

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