Viajar até Goiânia não é tarefa fácil. Nosso vôo fez uma conexão louca em São Paulo e, no total, foram quase sete horas em transito. Chegamos num aeroporto super simples da capital de Goiás onde um receptivo do festival nos aguardava. Plaquinha e van identificada. Coisa fina, já adiantando que estávamos perto de ver uma estrutura gigante.
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Ficamos todos no Hotel Augustus, que fica no centro de Goiânia. O lugar virou uma mini republica do rock independente nacional durante vários dias. De cara, reencontro com os colegas da Trama Virtual, Marcos Bragatto, bandas, produtores de outros festivais. Vibe perfeita era palavra de ordem no Noise. Aqui do Recife, além de eu e Guilherme, estavam lá Jarmeson (Coquetel Molotov), Paulo André (Abril pro Rock) e Roger (Sopa Diário). De estados vizinhos tinha Felipe Gurgel (Fortaleza / Soma / O Garfo), Rafael (Hey Ho Rockbar); Anderson Foca (DoSol / Natal) e acho que só.
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Três dias antes o Noise foi centro de vários debates. Infelizmente perdemos todos. Dos que vieram, ficaram Dago (Trama Virtual), Miranda (Ídolos), Terence (Alto Falante) e o pessoal da Abrafin. Na sexta-feira em diante, as tardes foram ocupadas por coletivas. Assisti apenas a primeira, onde anunciavam o CASAS, Associação de Casas Noturnas no Brasil. É fruto de provocação do Espaço Cubo de Cuiabá.
A idéia deles é muito legal. Um sistema de moeda de troca para as casas de shows que não podem pagar cachê. Acaba forçando que façam uma articulação com outros agentes, como estúdios de ensaio e lojas de instrumento. Vamos ver se vai dar certo. Cinco casas encabeçam a idéia: A Obra (BH), Noise 3D (CE), DoSol Rockbar (RN), Espaço Fora do Eixo (MT) e… ehr, outro que esqueci o nome.
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O Centro Cultural Oscar Niemeyer é foda. Lugar gigante, arquitetura impressionante, tudo preparado para o festival com banners, balões e palcos. Os shows principais eram num anfiteatro subterrâneo, os secundários num menor, armado do lado de fora. Cercando tudo estavam bares e vários stands com vendas de camisas, discos, vinis (muita raridade, a maioria bem caro), zines, apetrechos e etc. Comprei uma camisa no stand do Diabo Quatro!
Na parte de lanches, eles tinham uma novidade que precisa se implementada aqui. Um hambúrguer empanado! No lugar de pão, a cobertura empanada e, dentro, outros recheios. Delícia, comi uns 15.
O mais legal de todo esse espaço de circulação era o Rock Lab Mobile Studio. Um mini estúdio de gravação onde as bandas tinham uma hora para gravar ao vivo, in loco. Tudo sob os cuidados de Gustavo Vazques, do MQN, que depois fez a mixagem de todo o material. As bandas precisavam se inscrever antes e, de 50, eles selecionaram dez para participar da novidade.
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Foram 41 shows e não lembro de ter visto nenhum ruim. Comentar um a um seria trabalho ingrato e repetitivo. Da sexta-feira, os melhores foram: Diego Moraes (selecionado pela Trama Virtual), o guri se garante num misto de Vanguart encontra Zeca Vianna da Volver; Superguidis, mesmo com o som quase sabotado pela mesa que tirou a guitarra e as vozes da banda; Violins, com direito a comoção geral pela galera que acompanhava da frente do palco; e Haxinixins, mods paulistas com um moog dando chamar ao rock sessentista.
Dos óbvios, que já sabia que seria bom e não provaram contrário: MQN, muito divertido ver eles finalmente em casa. Fabrício Nobre se sentia em família xingando a mãe de todo mundo. Moveis Coloniais de Acaju, com o já tradicional show foda deles; The DT’s, banda gringa de hard rock com uma vocalista que se garante MUITO e Pato Fu. Na verdade achei o show deles regular.
Do sábado, o Pelvs (RJ) surpreendeu. No show que fizeram no Coquetel Molotov eu achei eles um saco. Agora mudaram para o outro extremo do meu gosto. Mechanics fez um dos melhores shows de todo o festival, com uma performance quase escatológica. Dois caras trocavam tapas no palco antes da banda entrar. No fim, um comia o cabelo do outro. Tu agüentava? Teve gente lá quase vomitando.
Júpiter Maçã e Cordel fecharam a noite. O primeiro com um show foda de bom. Muito melhor do que fez no Recife. Flávio Basso (que antes de ser Júpiter, tocava na lendária Cascaveletes) estava mais descontraído, menos noiado, Parecia realmente interessado em tocar ali. Mas era festão do patrão (Monstro Discos), então acho que ele não queria fazer feio. Cordel fechou a noite para um público mais esquisito – vale lembrara que antes era Korzus – e mostrou que, onde eles passam, arrastam multidões.
O domingo foi o melhor dia. Não por acaso, já estava cheio antes das 20h (a média foi de três mil pessoas por dia). Black Drawing Chalks lavou a alma de um disco que eu não tinha gostado tanto. Segurou bem a onda para quem tocou em plena luz do sol. Rollin’ Chamas, The Name, Ecos Falsos, Damn Laser Vampires, Macaco Bong e Pata de Elefante foi uma seqüência inteira de bons shows. Com exceção dos dois últimos, que foram realmente excelentes. Se nos próximos meses você esbarrar com um festival com alguma dessas bandas, vá lá ver. Sério.
Essa noite também foi a do Battles. Banda norte-americana, que cresce cada vez mais no índice de notícias sobre músicas. Show fantástico, daqueles que se leva para casa e conta para os netos. Diria que foi o momento único do Noise, que nenhum outro festival vai poder ter igual. Bom de chorar.
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Não tem essa coisa de “dia do” no Noise. Mundo Livre toca junto com Sepultura, Cordel com o Korzus e tudo rola em sintonia. Fred 04 fez metaleiro dançar; Lirinha causou o mesmo efeito boquiaberto com o público mais rock. A recepção em Goiânia é o bolo da cereja no festival. As tribos somos noise.
33 Comments
Porra o show do Mukeka di Rato foi foda!
Ano que vem eu vou…
“No show que fizeram no Coquetel Molotov eu achei eles um saco. Agora mudaram para o outro extremo do meu gosto”
Pense numa frase bem construída e nem um pouco ambígua……
hahahahahahaha!
Pense! :P
Eu me esforço. Sai de Goiânia as 7h, cheguei aqui às 11h, fui direto para o trabalho e, de lá, só sai as 22h. Entre os mil pepinos acumulados para resolver por conta da viagem, tinha os outros textos do jornal para entregar. Mas não consigo fazer mil coisas ao mesmo tempo :/
Vou revisar… amanhã! =P
Hugo, a gente vai junto, digo logo!
patu ve! todos os show foramfodas, mechanics, mugo, motosierra e mukeka quebraram tudo. Choque de conceitosdo festival foi battles/motorsierra e sepultura e mundo livre. fodaaaaaaaa!
roqueiro que se diz roqueiro tem que algumas vez na vida ir ao noise!
“roqueiro que se diz roqueiro tem que algumas vez na vida ir ao noise”
SE o Rockeiro Tiver dinheiro pra passagem ele vai !! ne foda!!!!
É isso aí. Goiãnia NOise foi foda. Que venha o próximo.
Poxa, não falaram de um dos shows mais fodas de todos: Spiritual Carnage! Death metal cru e com direito à Morbid Angel!
Goiânia é Noise!
Foi mesmo um festival lindo! Abraço pra moçada do Brasil inteiro que trabalhou, se divertiu, e compartilhou do festival com o goiano aqui. Como diria o Nobre:
Rock Sempre!
Pessoal, fotos dos shows, em breve coloco o 3º dia..
http://www.nateia.com.br/fotos
Sério que te pagaram pra ir até Goiânia pra escrever ISSO?
Que um show foi um saco, que o já tradicional show foi foda (tradicional pra quem), outro foi regular, que as bandas seguraram a onda (que onda?), o hamburguer empanado tava bom…
Não tem mais ninguém que saiba fazer resenha nesse país?!!!
hahaha, a mulher é mais chata que eu! Esse hamburguer empanado eu também encararia! Alguém trouxe a receita?
Não Bettyblue, ninguém me pagou. Eu fui até Goiânia com dinheiro do meu bolso mesmo.
Aliás, acho que não ficou muito claro, mas isso não é uma resenha. São um monte de notinhas soltas sobre a viagem :)
Bem ,disso tudo o bom que o P.A tava por lá.Vamos ver se ele implementa algo por aqui no próximo Abrilpro. Já que trazer o Iron Maiden tá fora de cogitação, podia trazer pelo menos o Bom e velho Paul Dianno(que anda fazendo uns shows lá por baixo e deve tá chorando até agora a derrora do Coringão. As atrações desse festival, na sua maioria é tudo figura carimbada(será esse o segredo do sucesso de público P.A???) Deixa pro Gutti e pro Coquemolotov fazer experimentalismo. Não que não tenha bandinha por aqui que mereça uma chance, mas do jeito que a coisa andou este ano, se não mudar o critério , vai da pra fazer o festival no antigo Pina de Copa e ainda sobra espaço.
Já conheço essa resenha, a organização do festival trata os “correspondentes” bem e estes não têm personalidade para criticar um único show e o recife rock ainda tem a cara de pau de falar sobre o ecletismo do festival como se em recife não houvesse festivais tão ou mais ecleticos. Vamos ser mais independentes minha gente!
pe boys!
João do Ibura, quem foi que disse que no Recife não tem festival assim? :P Tá doido? :P
Não fique nervoso eu so salientei que o texto dar-se-á essa impressa. E se eu estiver enganado não é motivo para haver essa resposta truculenta, pois o minimo que eu esperava era uma resposta sobre suposta falta de independencia do texto. Vamos ficar calmos.
E qual é a falta de independencia que vc vê no texto? =)
Eu não vejo no Recife festival como o Goiânia Noise.
Não mesmo.
Mas todas as bandas que tocaram no Noise já tocaram no Recife. Com exceção das bandas iniciantes de Goiânia (o que é óbvio, mudando em cada cidade) e das duas atrações internacionais. Em comparação, temos uma penca de gringos o ano inteiro.
Acho que vc tá na vibe de achar o jardim do vizinho mais verde :P
Mermão, não existe o Battles não ter vindo tocar aqui. :/
Eu também não acho que o GN é essas maravilhas todas e que aqui não tem algo igual. Tem até melhor eu diria (o No Ar). Mas que o GN tem um charme todo particular tem. Sem falar que as bandas iniciantes lá se renovam com uma velocidade espantosa, e com um padrão de qualidade que é difícil de ver em outras capitais. Ou talvez eu esteja falando merda. Não sei. hehehe
Caras, o que estou falando é do estilo do festival. Eu acho do caralho esse lance que se faz em Goiânia da galera pegar um monte de banda nova ou que não tem muito a ver uma com a outra, misturar e botar pra tocar. Fora que o público de Goiânia vai mesmo atrás de coisa nova, vide o Bananada. Aqui em Recife não rola isso nem fudendo. Queria ver o que seria de um APR se o Paulo André não colocasse um Sepultura, Destruction ou um Ramone pra segurar o público no sábado e uma Nação Zumbi ou Los Hermanos (ops!) pra fechar um domingo.
Eu não classifico o No Ar no mesmo estilo de festival de um Goiânia Noise. O Noise é um festival rock, ponto. O No Ar tem muito mais estilos envolvidos.
Pra finalizar, eu realmente acho que festival de rock no Recife, atualmente, tende ao fracasso. E o jardinzinho de Goiânia é bem mais verdinho, bonito e agradável que o do Recife em se tratando de rock.
Vamos por parte, destacando o mais importante do seu comentário:
1- Teve Sepultura esse ano no Noise. E o público que encheu o lugar, encheu para ver o Sepultura, não a banda que abriu (essa tocou para pouco menos de 100 pessoas).
2- Você não pode julgar o comportamento do público por um evento isolado, como o Bananada. Não esqueça de um contexto MUITO importante: na cidade só tem dois festivais: o Noise o Bananada. É muito diferente da situação do Recife, que tem pelo menos sete grandes festivais (Porto Musical, Recbeat, Abril pro Rock, Patio do Rock, Cultura Independente, Coquetel Molotov, os palcos descentralizados do Carnaval) e outros menores flutuantes (PE Music Festival, Recife Convida, etc).
A oferta de shows é muito maior, por isso o público é muito menos concentrado.
3- Qual sua medida de sucesso e fracasso para um festival? Pelo que entendi é o público. O Noise deu uma média geral de 3 mil pessoas por dias. O mesmo número que o Recbeat e Abril tem aqui (o Coquetel tem menos porque o espaço não permite). É o número médio de um palco individual do Tim Festival, para ter uma base. Você tem que entender que esse formato de mega evento para 20 mil pessoas já acabou! Não existe em canto nenhum, justamente porque a oferta cresceu muito.
4- Pergunta ao vocalista do Violins o que ele acha do rock em goiânia e do Recife :) Essa história me lembrou muito da conversa com ele falou para o pessoal da MTV “aqui o rock não é tão forte como no Recife, por exemplo”
bruno,
engano seu dizer que Goiânia tem apenas dois festivais. tá falando bobeira.
além do noise e do bananada (festivais da monstro discos), temos ainda o vaca amarela (filiado à abrafin, inclusive), miscelânea, rock in sopa e alguns outros que posso não me lembrar agora. além disso, rolam festas rock toda semana.
blz?
Falo de festivais de porte nacional, com atrações internacionais e grandes palcos. Se for incluir os de médio e menor porte, a lista do lado de cá aumenta ainda mais.
Não estou desmerecendo a cidade. Longe disso. Ainda acho Goiânia a atual capital do rock no Brasil. Mas são contextos diferentes. Comparar cidades como estava sendo feito é errado.
Desculpe a demora bruno, mas tive a impressão de que falta independencia na coluna na medida em que não foi encontrado nenhum ponto negativo no festival, como seria possivel em um festival desse porte?gostei dos seus dois últimos comentários, apesar de que a comparação, na devida proporção, é valida sim para poder haver aprendizado mutuo.
Fala Bruno, tudo bacana?
Bacaníssimo seu texto e a análise do Goiânia Noise deste ano. Apesar de alguns duvidarem, realmente foi um puta festival com uma organização excelente que deixa qualquer festival que se diz mais importante como o TIM Festival no chinelo. Claro, com as devidas proporções. Mas não há dúvida que os caras da Monstro estão cada vez melhores e se importam com a qualidade do evento.
Claro que o Noise tem um clima diferente de outros festivais. Até porque ele tem a cara dos donos.
Que acústica era aquela do palco principal?! Perfeita.
E o hamburguer empanado por R$ 2 tem que ser implementado em qualquer festival decente de música a partir de agora!
De resto, é isso. Obrigado pelo link pro nosso site e por comprar lá com a gente.
Abração!
1 – Você tá dizendo que das 3000 pessoas que deveriam estar no dia do Sepultura no Noise, 2900 estavam só esperando o show deles?
2 – Acho bem relativo esse lance de oferta de shows, Bruno. Recife até pode ter mais “festivais”, mas, pelo que sei do povo que conheço de Goiânia e Brasília, por lá rolam muito mais shows do que aqui. Fora que não acho que sete “grandes festivais” durante um ano inteiro seriam motivos para dispersar público. Não consigo imaginar lógica num cara deixar de ir no Abril Pro Rock porque já foi no Rec Beat no mesmo ano.
3 – Minha medida de sucesso para um festival é baseada na relação entre quanto se espera de público para ele e o quanto de gente que realmente apareceu. Nesta comparação eu cito de novo o Abril Pro Rock, que eu considero atualmente um fiasco. Todo ano eu só vejo o número de pessoas diminuir naquele espaço gigantesco que é o pavilhão do Centro de Convenções.
Acho difícil analisar festivais gratuitos, principalmente os vinculados à outros eventos como o Rec Beat e pólos descentralizados do carnaval. Nesses dois casos eu acho que o impulso não são os festivais em si, mas sim o impulso de fazer algo diferente no carnaval.
O Pátio é aquela coisa de sempre, um festival bacana que acaba não atraindo gente.
Já o Coquetel Molotov é um fenômeno que agrega vários fatores. Vejo muita gente aparecer lá na UFPE sem nem saber o que vai tocar no No Ar, e mais um outro tanto de gente que simplesmente considera o que rola no festival ruim, mas que vai do mesmo jeito. É como se fosse aquele lance de status misturado com a falta de opções no Recife e a vontade de ver e ser visto. Não que isso não aconteça nos outros festivais, mas no No Ar é algo bem gritante.
E eu sei que este modelo de grandes festivais para mais de dez mil pessoas está ultrapassado, não disse em momento algum que a quantidade absoluta seria o que determinaria o sucesso ou não. O DoSol mesmo provou aí que é bem mais jogo encher locais pequenos ao invés de pegar um galpão e deixá-lo com dezenas de buracos vazios.
4 – Aí é opinião pessoal do cara, e tal. Mas eu acho que ele está equivocado. De qualquer jeito, o cara tá errado pra caralho porque ainda nem veio tocar com a banda dele por aqui, e eu queria muito vê-los ao vivo. =P
João do Ibura: Teve muita coisa ruim no festival sim, claro! O som do Superguidis foi completamente sabotado na mesa, quase não dava para ouvir nada do show. O mesmo aconteceu com o Kassin + 2. São só dois exemplos. Mas essas coisas qualquer festival tem, até os que já fui cobrir de música erudita, que são super cri cri com o som.
Tárcio: Entendi agora. O do cara é opinião pessoal, mas o que você diz é verdade incondicional, né? :P
É uma opinião pessoal, assim como a sua é uma opinião pessoal. A dele é fundamentada no fato que ele tem uma banda e vive do rock em Goiânia. A sua é de alguém que está a vários estados de distância, através de comentários de amigos da cidade vizinha (BSB).
Em tempo, muitos festivais dispersam o público sim. O Mundo Livre toca num festival de perfil próprio, assim como o Sepultura toca noutro específico. Existem eventos suficientes na cidade para que as duas bandas não precisem tocar uma depois da outra. Não sei se isso é bom ou ruim, é apenas algo que acontece.
Muita gente que hoje vai ao Coquetel Molotov, antes ia para o Abril pro Rock porque simplesmente não tinha outra opção. Se eles quisessem ver vários shows de bandas de fora e curtir um festival, só tinham uma opção. Hoje eles sabem que não precisam mais ir até lá, porque no fim do ano tem um evento deles garantido.
E isso porque estamos falando de headliners. Tem as bandas menores que sempre fazem diferença. Você sabe que o Coquetel é um evento que vai trazer um Elma ou Debate, então sabe que vale arriscar ver bandas desse porte pequeno. São detalhes que influenciam.
O Pátio do Rock é um evento só para bandas novas. Isso tira do Abril a funçao de ser um celeiro de talentos locais. Agora, quem começa tocando tem várias opções de palcos. E isso é bom.
Caneco D’água
Projeto que dá inicio a uma versão milenar, isto é uma concepção integrativa trabalhando-se o movimento e os sentidos, com esses elementos surge o caneco D’água de origem interna com músicos formados pela boa e pro pia vontade pessoal. A idéia do nome Caneco D’água inspira-se no gestual do homem trabalhador sedento por água fresca, e do ato acolhedor de quem sacia essa sede.