André Matos lança “Time to be free” na volta ao Recife
por Mirrelle Cordeiro
Centenas de pessoas se reuniram no último sábado (30/08) no Clube Português para assistir à apresentação do maior ícone do heavy metal brasileiro, André Matos. Acompanhado dos amigos de bandas de outrora – os Mariutti, Luís (baixo) e Hugo (guitarra), e Fábio Ribeiro (teclados) -, e dos novos integrantes André Zazá Hernandes (guitarra) e Eloy Casagrande (bateria), trouxe canções que foram sucesso ao longo de toda sua carreira.
A abertura do evento ficou por conta da banda paulistana Suprema e dos pernambucanos da Terra Prima, que, com toda a mistura de metal aos “ritmos da terra”, aqueceu o público que esperava pela atração principal.
Pouco mais de 0h e os fãs puderam ouvir “Menuett” seguida de “Letting go”, as primeiras faixas do álbum novo “Time to be free”, abrindo o maior espetáculo da noite. O show veio recheado de clássicos do Viper (“Living for the night” agitou a galera que cantou em coro), Angra, Virgo (projeto solo do músico com o guitarrista Sacha Paëth) e Shaman.
Após mais de dois anos e meio sem tocar na cidade – o último show do artista aqui em Pernambuco foi em 2005 com a antiga banda Shaman -, André se apresentou em alto estilo e com figurino digno de noite de lançamento de um disco novo. Seis canções do cd novo fizeram parte do repertório, assim como “Make believe”, do Angra, que levou o público, que há muito não apreciava a canção ao vivo, ao delírio.
Os problemas enfrentados pela banda na noite anterior, no CearaInRock, que acabaram reduzindo o show à metade por conta da intervenção da guarda ambiental na casa onde se realizava o show, não foram suficientes para quebrar o ritmo e a performance do grupo no palco.
A banda se apresentou em clima de harmonia e amizade que, enfim, perdura entre os músicos, e mostrou ao Recife a que veio. André Matos e banda deixaram os fãs de alma lavada ao “dizerem” em alto e bom som como é que se toca “Nothing to say” e “Carry on” e se despediram da cidade não com a sensação, mas com a certeza do dever cumprido.
6 Comments
Boa materia Mirelle, vc devia escrever outras para o reciferock. Agora ouvi dizer que o público desse show foi muito pequeno, será que os metaleiros não estão mais suportando a postura “posser” do André Matos, se for por isso, pelo visto perderam um grande espetaculo.
gostei muito do show de andre matos,na verdade nunca tinha visto ele em palco.sempre gostei do angra e fui para os shows do angra da nova formação.olha..eu vi uma coisa lá , a amizade e a satisfação de se esta tocando com amigos,teve pouca gente. sim teve..mas eu garanto q todos q sairam apois o show viram a verdadeira voz do angra e a verdadeira voz do metal,é realmente a benção é para poucos kkkk.
metal tem q ter gutural poha!!!
isso eh musica de minininha!!!blah!!!
andré matos eh ridiculo!!!!
fuck off!!!!
E devido a comentários e posturas como o acima que o Metal e o Rock em Recife não vai frente. O Cara que curte black critica quem escura melódico, que mete o pau em quem curte Death , que detesta quem curte Hard, que diz que Nu-metal é uma merda e todos odeiam os Emos. Crianças, bons músicos, bons riff´s, pegada pesada estão em todos os estilos(por mais que eu adore Slayer/Pantera não dá pra ficar 24 h escutando a mesma coisa. Recife tem público pra trazer grandes bandas? sim, desde de que todo pessoal prestigiassem e fosse pros shows, Senão, meus amigos e esperar a Boa vontade dos produtores que só vão trazer show de 3 em 3 meses, aí fudeu. né meninos…The cult(so em fortaleza)dá pra vocês.
A ma divulgação novamente, ofuscada pela atração internacional Scorpions fez com que os fãns do André em recife não comparececem, fui ao 1º show do angra aqui em Recife e não fiquei sabendo deste show. Propaganda ainda é a alma da p… do negócio.
precisamos ver mas nightwish!!!!!!!!!!