release:
A já tão querida Nuda será a última banda do ano a se apresentar no já saudoso FONOGRAMA DA CASA – realizado em parceria entre a Aeso e o Lumo Coletivo (como já foi frisado em todos os outros textos anteriores). O evento vai ocorrer no mesmo horário e local: Auditório da Faculdade Barros de Melo, às 11h, na próxima Sexta-feira (28.11).
Programação completa do Fonograma da Casa em 2008:
07/11 – A banda de Joseph Tourton
14/11 – Seu Fulô e a Fuleragem
21/11 – Tabacos de Guevara
28/11 – Nuda
Escute: Nuda – Colibrilho
[audio:http://media.trama.com.br/tramavirtual/mp3/m_48/241938.mp3]
Entrevista e comentários por Bruno Freire e Ricardo Maia da Assessoria de Imprensa do Lumo Coletivo:
Abaixo está a entrevista realizada por e-mail com o baterista da Nuda, Roberto Scalia e comentários póstumos de dois ex-exus terroristas freelancers:
1 – Como é o processo criativo da banda?
Processual, mas criativo.
(Claro, meu querido! Como não!?)
(Não diga!)
2 – A erudição também não é uma condição fundamental?
Essa pergunta me lembrou um causo que ocorreu semana passada, lá no Recife Antigo. Um repórter fazia uma entrevista ao vivo (creio que sobre a cultura popular) e, vendo algumas pessoas passando e dançando, tacou:
– Aqui,ao meu lado, um grupo de populares dançando animados…
O resto do mundo era erudito.
(Hummmm… Boa! Boa! Tentativa.)
(Intelectual do povo: que dureza!)
3 – Vocês acham que a canção acabou ou está acabando?
Raphael – “Across the Universe – Beatles” diz: …
(E?)
(Acho que ele tava tentando ser poético)
4 – O que pensam dos EUA?
Grande ninho de música negra da melhor qualidade, ótimo lugar para se comprar equipamentos, mas um país que perdeu a ternura perante o mundo. Aliás, analisando bem, vários a estão perdendo. Por exemplo, você acha que o Brasil está perdendo a ternura?
(Não adianta dizer que não leu! Não cola.)
(Ainda mais com esse papo hippie de que americano bom é americano preto! Viva Obama!)
5 – Vocês acham que o Brasil está perdendo a ternura?
Perguntamos primeiro.
(Ainda insiste. PQP!!!)
(ha ha ha!)
6 – O que interessa a vocês na adolescência?
Voltando aos EUA, se eu morasse lá, recorreria agora à Quinta Emenda (ou é a Quarta?). Ou seja, um país que proporcionou grandes avanços à humanidade, e alguns de seus maiores retrocessos.
(Cola em cima e, depois responde. Faça-me um favor!)
(Acho que deve ser difícil falar de adolescência depois de tantos anos sem conseguir sair dela)
7 – Vocês sempre tiveram uma vida totalmente heterossexual?
Apesar de sabermos que isso é uma cantada, desista, caro entrevistador.
(Essa galera fala e depois foge. Impressionante! Não vou revelar. Fiquem calmos!)
(Relaxa, é só homofobia de botequim)
8 – Vocês gostam de moda? São fashions?
Desista, caro entrevistador.
(Olha o machismo exacerbado!)
(“moda é coisa de viado”, sempre foi.)
9 – Vocês são mal-humorados pela manhã, quando acordam?
Somente Rapha , porque tem sono leve e não dorme nem com o canto dos galos, nem com os roncos do Cali e do Dossa..
(Olha aí! Olha aí!)
(Ato falho!)
10 – Vocês acreditam em Deus?
Sim. E na inimaginação.
(Esperava mais Filosofia.)
(Eu também!)
11 – Vocês se assustam com que os críticos falam?
Não, de forma nenhuma. O problema é quando eles resolvem escrever.
(E as cantadas que vocês recebem!? Como ficam!?)
(Realmente, falando é mais fácil de entender)
12 – Quais os pratos preferidos de vocês?
Aqueles que você, caro entrevistador, doou para o Lumo Coletivo, com as inscrições carinhosas “Nossa Feijoada!”. Demais.
(Carla Perez, é tão manjado. Vixe!)
(Ah, que susto!, pensei que eles iam citar Chico Buarque!)
13 – O que vocês estão preparando para o show no FONOGRAMA DA CASA?
Uma apresentação breve porém densa. Predominantemente canções mais BG`s, algumas novas, mas sem cortar a onda dos nossos guitarras, que adoram fazer misérias com o santo drive. Agradecemos a AESO pela parceria no Fonograma, e a você, caro entrevistador, pela entrevista iconoclasta, vanguadista e, porque não, Gaguiana.
(Gostei do elogio. Assim sim!)
(“Vanguarda sim, é coisa de viado!”)
Segue release da Nuda retirado do www.myspace.com/sitionuda:
Pra que arrebanhar o vasto? Pra que trancafiar-se em classificações? O mais singular da Nuda é ser plural. É o desapego às definições já explícito em seu nome: uma banda nua, que prefere não se “vestir” de formatos. Pura. Genuína como toda expressão artística deve ser.
(MySpace vocês podem sacar as seis músicas do primeiro EP da banda: Mais cor Menos quem)
A Nuda é composta por:
Raphael Pinteiro – voz e guitarra
Arthur Dossa – guitarra
Henrique Campos – baixo
Roberto Scalia – bateria
Judá – percussão
4 Comments
nunca ouvi a banda mas a entrevista foi muito boa!!! =D
Sempre escutei a banda e agora é que estou mais confuso!heheh.
Foda o show pessoal, parabens.
A cobertura com fotos e texto de todas as bandas do Fonograma da Casa estão no blog do Lumo Coletivo. Confira:
http://lumocoletivo.blogspot.com