… De Jaboatão! Tanto se falou de Renato L no cargo de Secretário de Cultura do Recife, que acabamos esquecendo de dar outra notícia importante. Lula Côrtes foi nomeado o gerente de cultura da cidade vizinha. Responsável por trazer a psicodelia para a música brasileira – no disco Paêbiru, considerado o mais caro da discografia nacional – junto com Zé Ramalho, ele passou boa parte de sua carreira mais recente se apresentando também com a banda Má Companiha e, mais recentemente, também com os Canivetes.
Resta agora saber quais são os planos dele para a cidade!
5 Comments
tem muita diferença entre os dois, Renato e Lula.
Renato nunca fez algo de concreto ou relevante nas artes, apenas emitir opiniões e análises. Na verdade sempre foi um militante político atuante, até que conseguiu um lugar na prefeitura.
Já Lula sempre fez arte relevante e reconhecida. Não resistiu ao canto da sereia da política e suas benesses.
Acho que as idéias e visão de Lula são melhores mas Renato é um ser político, conhece as engrenagens.
fico com nenhum dos dois!
se lula cortes sem má companhia conseguir assinar algum papel e criar algum projeto, já é um grande avanço pra jaboatão
Pra saber como vai a gestão de lula:
Nos dias 26,27 e 28/02 o Lumo coletivo vai estar realizando um ciclo de palestras na livraria cultura, como parte da programação do Grito Rock Porto de Galinhas.
Dia 27 tem Lula, Renato L e mais.
Nesse Lula eu boto fé! Agora há um grande equívoco nesse texto. O disco Paêbiru não foi responsável por trazer a psicodelia para a música brasileira, já que é de 1975, e desde 68 Os Mutantes e o pessoal da Tropicália faziam psicodelia por aqui. O Paêbiru na verdade radicalizou isso tudo e foi um dos últimos discos psicodélicos lançados, fechando com chave de ouro essa fase da música.
Enquanto isso no Rio…
“Dono da Furacão 2000 vira secretário de Cultura no RJ
Após 35 anos de sucesso como produtor de bailes funk no Rio e duas passagens pela prisão, o empresário Rômulo Costa, dono da produtora Furacão 2000, vai alçar pela primeira vez o estilo ao Poder Executivo e assumir a Secretaria de Cultura de Belford Roxo, cidade da Baixada Fluminense com cerca de 600 mil habitantes.
Habituado à batida do funk, Rômulo Costa afirma que “ainda está aprendendo o que é cultura”, mas garante que não vai beneficiar o gênero nas iniciativas da pasta. “Se cultura é música clássica, jazz, nós vamos fazer. Tudo que for cultura –chorinho, pagode, MPB– vai ter espaço”, diz. “Eu não preciso ajudar o funk, ele já está bem.”
Preso duas vezes acusado de envolvimento com traficantes –acabou absolvido–…”
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u492069.shtml