Banda fluminense fez Olinda cair no samba
Publicado em 25.05.2009
Fellipe Fernandes
A noite de sábado parecia que não iria render comentários nem para os bate-papos de segunda. Já passava da meia-noite quando o Fino Coletivo entrou no palco. Mesmo com o atraso para o início do show, que estava marcado para às 22h, poucas pessoas estavam no Mercado Eufrásio Barbosa quando o grupo carioca tocou os primeiros acordes. Mas após três ou quatro músicas o público começou a entrar na casa e logo o Mercado já estava cheio. Assim permaneceu até às 4h da madrugada quando a bateria da Escola de Samba Preto Velho, última atração do evento, iniciou seu arrastão.
Os rapazes do Fino Coletivo subiram no palco e foram direto ao assunto. Músicas como Tarja preta, Boa hora e Uma raiz, uma flor deram um som de Lapa ao Largo do Varadouro durante uma hora e meia de show.
A plateia, mais heterogênea e um tanto diferente dos usuais frequentadores das festas no Mercado Eufrásio, entrou na dança, acompanhada por um clima agradável e cerveja gelada. Só depois de trinta minutos de groove os músicos falaram com o público: “É um prazer dividir o palco com o Eddie em nossa primeira apresentação em Olinda.”
Fabinho Trummer e companhia subiram ao palco depois das 2h. Com músicas como O baile da Betinha, Desequilíbrio e uma versão de Nantes (da banda Beirut), os donos da casa mostraram saber que em Olinda só se dança de verdade quando o rock (e o samba) é Carnaval.
fonte: http://jc3.uol.com.br/jornal/2009/05/25/not_332004.php