Conheça a Revista Zero

Por Hugo Montarroyos em 4 de abril de 2004

Capas das últimas edições da Revista Zero

em 04/04/2004 por Hugo Montarroyos

Música Para Ler: Revista Zero

Ao contrário do que acontecia na minha época, onde encontrávamos em qualquer banca a finada e saudosa “Bizz”, hoje em dia é difícil para quem se interessa por música encontrar alguma publicação destinada aos viciados em cultura pop. Na internet, até que dá para se virar, mas, na área “impressa”, a coisa fica complicada. Para se ter uma idéia, até a “Zero”, que ganhou os prêmios “London Burnning” e “Dynamite” de

melhor revista do Brasil, chega por aqui com pelo menos dois meses de atraso.

Pensando nisso, resolvemos entrevistar todos os editores das principais revistas especializadas em música do país, para tentar aproximar a galera que curte cultura pop e os veículos nacionais de informação rock. O objetivo é fazer com que os editores apresentem suas crias e dêem dicas de como adquiri-las. O primeiro a ser entrevistado foi o chapa Luiz Cesar Pimentel, da Zero. As demais entrevistas estão em fase de pré-produção. Curta aí e encomende logo a sua. A redação do Reciferock garante!

Fale um pouco sobre a história da Zero, como surgiu e etc.. !

Em 2001, eu estava trabalhando na revista Trip, e conheci lá o Daniel Motta (que responde pela direção de arte da revista). Durante seis meses, entre o meio de 2001 ao início de 2002, o projeto da Zero foi uma válvula de escape para nós. Ninguém estava satisfeito com aquilo que estava fazendo e não encontrávamos na banca uma revista do jeito que queríamos ler. A Bizz tinha parado de circular havia algum tempo, mas seu fim não foi um fator que nos motivou. Mesmo que ela tivesse continuado, não era o tipo de publicação que queríamos fazer. Nesses seis meses, bolei o projeto editorial e o Daniel bolou o projeto gráfico. A partir do começo de 2002 decidimos nos concentrar mais na Zero. Na equipe ficaram o Daniel, o Alexandre Petillo, eu e chamamos depois o Marco Bezzi. A partir daí, tudo aconteceu muito rápido. Demos a sorte de encontrar uma editora que apostou no nosso trabalho e, em abril/2002, o primeiro exemplar foi para as bancas.

Como surgiu o site da Zero ?

Foi uma conseqüência natural, pois é inimaginável uma revista não ter o suporte de um site atualmente. Com o tempo demos uma cara a ele. E hoje ele está como canal de cultura do portal Terra.

Ainda é difícil encontrar a Zero nas bancas do Recife. Quais as outras alternativas que os pernambucanos têm para adquirir a revista ?

Poxa, isso é algo que não temos controle, mesmo. Mas as pessoas podem escrever pra redação pra solicitar o envio da revista – marco@revistazero.com.br – ou pelo próprio site da Escala (http://www.escala.com.br), nossa editora, e pedir direto: escala@escala.com.br. São canais garantidos.

Como as bandas podem fazer para mandar material (CD-Demo, CD, etc) para a Zero ?

Podem mandar pra redação mesmo. A Adriana Terra, assistente de redação, é quem cuida das bandas novas (Revista Zero – Rua Caio Prado, 267 sala 15 – Cep 01303-001 – São Paulo/SP). Ou se preferirem mandar pra mim, é só enviar em meu nome.

Como você define a Zero ?

O Alex Antunes, ex-editor da Bizz e nosso colaborador, definiu assim: “A Zero é uma revista que não precisa se explicar”, e acho que foi ótima a definição. Basta você conhecê-la pra entendê-la.

Essa é praxe do Reciferock…valeu, se quiser acrescentar algo, o espaço é todo seu…

Recife é um local pra onde focamos sempre. estou louco pra pintar por aí dia desses.

Abração!

Links:
» Site da Revista Zero

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