Veja os Perfis dos Palestrantes do Porto Musical

Por Guilherme Moura em 25 de janeiro de 2005

Porto Musical

em 25/01/2005 por Guilherme Moura

Veja os perfis dos palestrantes do Porto Musical:

GO INTERNATIONAL!

Aki Nawaz (Paquistão/Reino Unido) – Nation Records / Fun(da)mental

Fusão global x Tradição

Nascido no Paquistão, chegou ao Reino Unido em 1964. É músico, produtor e proprietário de uma gravadora. Integrou o movimento Punk como baterista na origem da banda The Cult. Na Nation Records, desenvolveu bandas como Natasha Atlas, Asian Dub Foundation, Transglobal Underground, Loop Guru, entre outras. Nawaz também escreveu música para documentários, remixou, apresentou programas de TV, atuou como DJ em estações de rádio e apareceu em talk shows falando de racismo, cultura, políticas para música, sempre criando problemas para os tradicionalistas.

Ben Mandelson (Reino Unido) – produtor de discos freelancer

Produtores de discos: mais barato que terapia?

Produtor de discos freelancer, trabalhou em todas as áreas dentro da world music. É co-fundador do selo GlobeStyle Records, que já registra quase cem lançamentos de artistas de todo o mundo, e atua como produtor para a GlobeStyle e outras empresas. Teve experiências profissionais in loco na África e Bálcãs, entre outros. Diretor da Womex entre 1994 e 1997, mudou de lado e atualmente trabalha na orquestra The Blokes, de Billy Bragg’s.

Bettina Schasse de Araujo (Alemanha) – Piranha Records

Como construir uma estrutura global para sua gravadora local

Graduada em Filologia de língua estrangeira, sociologia e Gerenciamento cultural e de mídia. Trabalhou como jornalista e também na indústria internacional de filmes. Desde 2000, é responsável por relações internacionais, publicações e licenciamento na Piranha Musik, da Alemanha.

Gerald Seligman (Estados Unidos) – Stern´s Music

Como obter sucesso nos negócios com música (junto com Robert Urbanus)

Trabalhou na indústria de música por mais de 25 anos como jornalista, produtor, diretor de marketing e diretor de selos. Trabalhou na EMI Odeon e Universal Brasil e, em Londres, foi diretor internacional de marketing estratégico da EMI e fundador/diretor do selo de world music Hemisphere, também da EMI. Produziu mais de135 CDs e é consultor atuante na cena internacional de música. O foco dele são os mercados para a música brasileira, o mercado internacional, administração de selos de música e marketing.

Jenny Adlington (Reino Unido) – Unesco

Lançando música brasileira no mercado Europeu (junto com Jody Gillet)

Como gerente geral do World Circuit, exerceu um papel importante no sucesso do Buena Vista Social Club e artistas relacionados. Em 2001, virou vice-presidente de operações européias da Luaka Bop label. Desde 2003, produziu leituras sobre negócios em músicas e foi mentora de artistas internacionais e produtores para a Unesco.

Jody Gillett (Reino Unido) – freelance Rykodisc and Ether Music

Lançando música brasileira no mercado Europeu (junto com Jenny Adlington)

Nasceu em Londres em 1968 e trabalha com música há dez anos. Ela começou trabalhando em European Promotion na Rykodisc e tornou-se gerente do selo em Hannibal and RykoLatino, mudando para marketing internacional na Palm Pictures. Recentemente, passou a cuidar do mercado europeu de promoções para a Trama e Ether Music. Jody trabalha hoje como freelancer no desenvolvimento de artistas e promoção deles na Europa.

Robert Urbanus (Reino Unido) – freelance for EMI hemispheres

Como obter sucesso nos negócios com música (junto com Gerald Seligman)

É o diretor da Stern´s Music (www.sternsmusic.com), uma empresa baseada no Reino Unido, que começou como uma pequena loja de discos especializada em música africana e tornou-se uma das principais empresas de world music, lidando com todos os aspectos dos negócios, como distribuição, produção, lançamento de discos e publicações. Além de Londres, a Stern tem escritórios em Nova York e São Paulo. Além de suas obrigações executivas, Urbanus também é diretor musical e de A&R. A Stern lançou, promoveu e organizou turnês para um grande número de artistas brasileiros – entre eles os mais promissores foram Nação Zumbi e DJ Dolores.

Roshnie Moonsammy (África do Sul) – Southern African Arts Exchange Organization. Conexões culturais – Brasil e África do Sul

Nasceu em Johannesburg na África do Sul e é formada pela Universidade de Witwatersrand em Jo’burg. Roshnie Moonsammy é uma promotora internacional, programadora e produtora de festivais nas artes performáticas incluindo música, teatro e poesia desde 1990. Antiga diretora do Festival Internacional de Artes Vivas – um projeto da cidade de Johannesburg realizado até 2000. Atualmente é diretora do Intercâmbio das Artes Africanas Meridionais – uma ONG que trabalha no setor das artes e que, desde 2001, promove anualmente o Festival Internacional de Vozes Urbanas. Vozes Urbanas trata a arte de uma perspectiva internacional, mas com ênfase para a arte dentro do continente africano e para a sua Diáspora. Vozes Urbanas tem como foco a música, o teatro e a poesia performática – buscando promover diversão de qualidade, intercâmbio cultural, workshops educacionais e de colaboração para a população jovem.

Sean Barlow (Estados Unidos) – Afropop

Melhores práticas para entrar no mercado americano pela mídia e comércio eletrônico de downloads

Criador e produtor do Afropop Worldwide, o primeiro e mais duradouro showcase de mídia nos Estados Unidos para música africana. Barlow é reconhecido como um líder internacional no jornalismo e na advocacia especializados em world music. O trabalho dele influencia e informa inúmeros jornalistas, apresentadores, produtores, educadores e profissionais da indústria de música. Ele também é conhecido por seu senso de humor e pela boa maneira como lida com o público.

GO DIGITAL!

Ady Harley (Reino Unido) – Ether Music

Democratização da música eletrônica na era digital

Diretor da Ether Music, uma gravadora dedicada à nova música do Brasil e black music no Reino Unido. Tem título de MA Honours Degree em Relações Internacionais e Ciência Política pela Universidade de Edimburgo. Na primeira vez que veio ao Brasil, Ady trabalhou para o IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), junto com o sociólogo Betinho. Além de se envolver com outros projetos sociais, Ady participou do desenvolvimento da cena drum n´bass brasileira em São Paulo, levando os DJs Marky e Patife ao mercado europeu pela primeira vez. Mais tarde ele montou um escritório em Londres para a SambaLoco Records, o primeiro selo de música eletrônica do Brasil e depois expandiu sua atuação para a operação européia da gravadora Trama. Atualmente dedica a Ether Music apenas a seus próprios artistas – como Otto, Instituto, BiD, Bruno E, Gilles Peterson). Ady também apresenta um programa sobre música brasileira no 1Xtra, rádio digital de black music.

Américo Amorim (Brasil) – D´Accord

Cifras Virtuais?! Partituras!? Karaokê!? Como ganhar dinheiro com o ensino de música na Internet

Américo Nobre Amorim é empreendedor, atuou em várias empresas como consultor na área de Internet e Tecnologia da Informação. Fundou o site SomBrasil.com, que venceu vários prêmios Ibest, sendo um dos mais visitados do país. Na D’Accord Music

Software atua como CEO e principal interlocutor com o mercado musical. Na área acadêmica, desenvolve pesquisas em modelos de negócio e marketing on-line, tendo

artigos publicados e premiados em congressos nacionais e internacionais.

André Araújo (Brasil) – Jynx Playware

Games: uma Trilha para a música

Formado em Administração de empresas, André Araújo acumulou uma diversificada experiência em sua história profissional. Trabalhou com vendas, relacionamento, assessoria ao investidor e contas corporativas no Lloyds Bank PLC e no Bamerindus S/A; auditoria na PriceWaterHouseCoopers; e área comercial na Netmark Distribuidora. Atualmente, ele se dedica a um novo desafio: o mercado brasileiro de entretenimento digital. É sócio-fundador e CEO da Jynx Playware, empresa pernambucana embarcada no Porto Digital, parque tecnológico referência no cenário brasileiro. Nas horas livres, pretensamente se envolve com música, digladiando-se com guitarras, sintetizadores e recombinação.

Caio Mariano (Brasil) – Kaminski, Cerdeira e Pesserl Advogados / Consultor Jurídico convidado do Ministério da Cultura (Gestão Gilberto Gil)

Inovações tecnológicas e seus reflexos na criação musical e no sistema de regulação de direitos autorais

Caio Mariano, 26 anos, atua na área de Direitos Autorais e Novas Tecnologias como advogado e consultor jurídico, prestando assessoria pra empresas de tecnologia em diversas áreas, para artistas, selos e como consultor para projetos institucionais relacionados ao tema. É sócio do escritório Kaminski, Cerdeira & Pesserl Advogados, escritório especializado em questões exclusivas referentes a Novas Tecnologias e Propriedade Intelectual e pioneiro no desenvolvimento de estudos e teses envolvendo Software Livre e Open Source no Brasil. www.kcp.com.br Consultor Jurídico convidado do Ministério da Cultura (Gestão Ministro Gilberto Gil) para assuntos relacionados a Cultura Digital e para a implementação do Projeto de Inclusão Digital “Pontos de Cultura” (MinC). Autor de diversos artigos jurídicos sobre temas relacionados às implicações e reflexos dos adventos tecnológicos na Propriedade Intelectual, tratará do tema em sua apresentação no evento Porto Digital/Womex 2005, em Recife-PE. É também Produtor musical e membro do coletivo de arte colaborativa e questionamento de novos “re:combo” www.recombo.art.br

Dagfinn Bach (Noruega) – Artspages International AS

A nova indústria cultural e musical na China e África

Pioneira no mercado de música online, participou das primeiras experiências com MP3 em 1991. Coordenou o primeiro projeto europeu Music On Demand (MoD), de 1995 a 1997. Contratada pela NOKIA Ventures Organisation em 1998 para conduzir um estudo da futura distribuição wireless de áudio na China.

Felipe Llerena (Brasil) – iMusica/Nikita Records

Distribuição Digital: uma questão de mudança de hábito ou de comportamento?

É diretor do iMuisica (www.imusica.com.br), site pioneiro no Brasil na distribuição de conteúdo digital e empresa de gerenciamento de mídia que desde sua fundação, no ano 2000, começou a operar legalmente com acordos de licenciamento entre selos de música e usando a solução de DRM da Microsoft. Também co-fundador da Natasha Records (de onde saiu em 1999) e atualmente trabalhando na Nikita Music, um selo carioca que laça novos talentos de diversos estilos. Mestrado em Business na Universidade de Nova York.

Geber Ramalho (Brasil) – C.E.S.A R/Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco

Vanguarda tecnológica (junto com Silvio Meira)

Formado em Engenharia Eletrônica pela Universidade da Paraíba, Geber Ramalho é professor e pesquisador do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco. Com doutorado em Inteligência Artificial pela Universidade de Paris, Geber se dedica ao ensino da ciência, seus métodos fundamentais e as suas variadas formas de representação. Além disto, realiza pesquisas na área de Computação Musical e Processamento de Som juntamente com o Departamento de Música da Universidade. A idéia é aliar imagem e som a fim de criar uma maior variedade de ações multimídia para os meios computacionais.

h.d. mabuse (Brasil) – Re:combo/C.E.S.A.R

Re:combo – uma experiencia na criação coletiva, descentralizada e aberta

h.d.mabuse participou do inicio do movimento Mangue no Recife no inicio dos anos 90, é hoje gerente de Design do C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) e participa do coletivo de arte digital Re:combo desde 2001. O Re:combo tem interesse em performances públicas que funcionem como um grande fluxo de sons, imagens, loops e vídeos, livre das burocracias do mundo pop de set lists, mapas de palco e limites de tempo; e acredita num mundo sem as barreiras do corporativismo da arte institucionalizada, e a pesada mão da indústria no trabalho do artista.

John Perry Barlow (Estados Unidos) – Eletronic Frontier Foundation

Música é uma forma de vida?

John Perry Barlow é co-fundador e co-diretor do Eletronic Frontier Foundation. Foi o primeiro a aplicar o termo “cyberespaço” com o sentido que tem atualmente. Escreveu para diversas publicações, como Communications da ACM, Mondo 2000, The New York Times, e Time e é ligado à revista Wired desde que ela foi fundada. Seu artigo sobre o futuro do copyright, “The Economy of Ideas”, é ensinado em muitas escolas de direito e sua declaração de independência do Cyberespaço (“Declaration of the Independence of Cyberspace”) está publicado em milhares de websites. Em 1997 tornou-se membro do Instituto de Política de Harvard e, desde 1998, integra a Escola de Direito de Harvard. Atua em diversos grupos de consultoria, incluindo Diamond Technology Partners, Vanguard, e Global Business Network. Em junho de 1999, a revista FutureBanker o nomeou um das 25 mais influentes pessoas para serviços financeiros.

Mora em Wyoming, New York, São Francisco, na estrada e no cyberespaço. Tem três filhas adolescentes e espera ser um bom ancestral.

Jon Kertzer (Estados Unidos) – Microsoft

MSN Music e o Smithsonian Folkways Archive – Colaboração com arquivos de música e tecnologia

Depois de atuar por mais de trinta anos na indústria musical, o etnomusicologista e produtor multimídia Jon Kertzer assumiu, em 1990, um projeto de música e tecnologia na Microsoft, o MSN Music Service. Além disso, ele participa do Experience Music Project (EMP), um museu de música interativa localizado em Seattle, Washington; e do instituto de pesquisa americano Smithsonian Center for Folklife and Cultural Heritage.

Marc Benaiche (França) – Mondomix

Distribuição Digital de música e mídias online

CEO do Mondomix, depois de dois anos trabalhando numa agência de artistas de Jazz e música clássica, ele é produtor e designer multimídia desde 1995. Atuou na European Commission (MEDIA Program) em sessões de pesquisa e treinamento entre indústria e universidades. Em 1998 lançou o Mondomix, com apoio do French Ministry of Culture and Sacem. Mondomix foi o primeiro website dedicado a world music e recebeu um Unesco Web Award como melhor site internacional de cultura.

Dr. jur. Martin Schaefer (Alemanha) – advogado, sócio do Boehmert & Boehmert

Adquirindo licenças de música para uso online e móvel

Começou a carreira como assistente do Professor Dr. Wilhelm Nordemann. No início dos anos 90, trabalhou no IFPI (grupo nacional alemão). Como membro do conselho e, desde 1998, diretor, Dr. Schaefer foi responsável por áreas como combate à pirataria, representação dos interesses da indústria na criação da política governamental de direitos autorais e desenvolvimento de projetos industriais orientados ao futuro. Em 2001, assumiu o cargo de vice-presidente da BMG (Bertelsmann Music Group), Legal Counsel Europe. Deixou a companhia no início de 2004 para aplicar seus conhecimentos e experiência como advogado, na empresa Boehmert&Boehmert. Especializou-se em leis de direito autoral com ênfase nos assuntos da indústria de música, administração coletiva e individual de direitos e leis para mídia eletrônica.

Ronaldo Lemos (Brasil) – Creative Commons

Creative Commons e as novas formas de colaboração criativa

Ronaldo Lemos é mestre em direito pela Universidade de Harvard e Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo. É diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro e diretor do projeto Creative Commons no Brasil. É autor de vários artigos publicados no Brasil e no exterior e de dois livros. O terceiro, “O direito derivado da tecnologia”, com lançamento programado para abril de 2005. É um dos cinco membros da Comissão de

Proteção ao Consumidor no Comércio Eletrônico apontada pelo Ministério da Justiça e

atua como consultor para o World Economic Forum com relação ao projeto de inclusão

de digital no país.

Sílvio Meira (Brasil) – C.E.S.A R/Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco

Vanguarda tecnológica (junto com Geber Ramalho)

Presidente da Sociedade Brasileira de Computação, Sílvio Meira acumula diversas atividades na área. É Ph.D. em Computação pela Universidade de Kent em Canterbury e cientista-chefe do C.E.S.A.R. (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife). Atualmente trabalha como professor titular de engenharia de software e sistemas de informação e pesquisador do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco. Trabalhando com internet desde a década de 80, Sílvio Meira ajudou na implementação da rede pelo Nordeste e é um incentivador dos estudos acadêmicos sobre internet no país.

Stefanie Marcus (Alemanha) – Traumton Records

Qualifique seu conteúdo

Com mestrado em violão clássico, é sócia do estúdio, editora e selo Traumton Records, fundado em 1989. Stefanie é membro da Berlin’s Independent Label Association e gerente de projetos da LabCom’s Online Research Database “Sourcemusic” (www.sourcemusic.biz).

GO BRAZIL!

Ary Scarpin (Brasil) – Sebrae-SP

Cultura é negócio? A importância da capacitação profissional no mercado cultural

Consultor, graduado em Administração e pós-graduado em marketing. Coordenador da área de cultura do Sebrae-SP para o Estado de São Paulo. Especializado em projetos e planejamento para o mercado cultural com forte atuação na área de musica.

Bruno Boulay (França) – Bureau Export De la Musique Française Au Bresil

Turnê no Brasil

diretor-fundador da TOTEM Records, um dos primeiros selos independentes de world music da França, no fim dos anos 80, dedicado ao desenvolvimento de produções artísticas internacionais. Bruno dirige desde o fim de 2000 o Bureau Brésil de la Musique Française, BBMF, sediado em São Paulo, cujo objetivo é promover o repertório da música atual francesa no Brasil e organizar intercâmbios entre profissionais dos dois países. Durante o Porto Musical ele fará o lançamento nacional do Guia do Mercado Brasileiro da Música. O guia está sendo lançado em português, francês e inglês. O guia em francês será lançado no MIDEM, em janeiro, e o em inglês foi lançado recentemente em CD-Rom em Bruxelas (EMO – Export Music Office) e o português será lançado no Porto Musical.

Carlos Eduardo Miranda (Brasil) – Trama

Lançando artistas estrangeiros

Cristiane Olivieri (Brasil) – Olivieri e Signorelli Advocacia

Incentivos fiscais no Brasil: fonte de custeio para música?

Advogada, mestre em política cultural pela Universidade de São Paulo e em Administração das Artes pela Universidade de Boston, especializada em Gestão de Processos Comunicacionais e Culturais pela USP. Diretora da Olivieri e Signorelli Advocacia, escritório especializado em consultoria jurídica para a área de cultura e entretenimento. Possui mais de 15 anos de experiência nas áreas de incentivos fiscais, direito do consumidor, direito autoral e de imagem, eventos culturais e contratos para artistas nacionais e internacionais. Colunista da Revista Marketing Cultural. Pesquisadora do Centro em Estudos Multidisciplinares da Cultura – CULT.

Eduardo Muszkat (Brasil) – MCD

Entendendo a distribuição de música no Brasil – assuntos-chave da promoção à taxação

Formado em Engenharia de Produção (USP), com mestrado em Administração de Empresas (Wharton-USA). Fundou em 2003 a MCD-World Music. Em 2004, a MCD e a LUA Discos de Thomas Roth, associaram-se para criar a MCD-Lua Discos. Faz parte da diretoria da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI).

Fernando Yazbek (Brasil) – Spin Music / ABMI (advogado)

O atual desafio do direito autoral no Brasil

Advogado especializado em consultoria de Direitos Autorais, dirige o selo e editora SPIN MUSIC. Faz parte da diretoria da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI).

Hélder Aragão (Dj Dolores(Brasil) – DJ Dolores: Aparelhagem (e co-fundador do Mangue Beat)

Carangueijos com Cérebro: a cena mangue do Recife

Sergipano radicado no Recife, Hélder Aragão fez parte do núcleo embrionário do mangue beat. Graduado em Design pela Universidade federal de Pernambuco, o DJ Dolores desenvolveu uma vertente do movimento, onde suas pick-ups e brinquedinhos eletrônicos se misturam ao som das rabecas do cavalo marinho, a pulsação das alfaias (tambores) do maracatu de nação.

Israel do Valle (Brasil) – Instituto Pensarte

Impasses da cobertura musical na era digital

Israel do Vale, 38 anos, é jornalista, produtor e curador na área de música. É diretor do Instituto Pensarte, diretor de redação da revista eletrônica “Cultura e Mercado” (www.culturaemercado.com.br), colaborador das revistas “Época” e “Superinteressante” e sócio do selo Do Brasil Música (em Minas Gerais). Foi editor-adjunto do caderno “Ilustrada”, da “Folha de S. Paulo” (2000-2002) e editor da revista “Palavra” (1999-2000). Trabalhou também em veículos como “O Estado de São Paulo”, “Veja São Paulo”, “Showbizz” e “Interview”. Coordenou a comunicação de eventos culturais de grande porte como Festival Internacional de Teatro Palco & Rua (FIT-BH), Conexão Telemig Celular de Música (ambos em Belo Horizonte) e Seminário Nacional para as Culturas Populares (em SP), todos em 2004. Como produtor, foi um dos fundadores da produtora, distribuidora e selo Motor Music e um dos criadores do festival Eletronika. É o responsável pelo treinamento dos selecionados do programa Rumos Jornalismo Cultural, do Itaú Cultural.

Luís Carlos Prestes (Brasil)

The Productive Chain of Music in Brazil

Luiz Carlos Prestes Filho é diretor e roteirista de filmes documentários para televisão e cinema, formado pelo Instituto de Cinema de Moscou (1978-1983), onde cursou o mestrado em Arte Cinematográfica. Realizou uma dezena de filmes e vídeos. Como jornalista foi fundador do jornal especializado em cinema brasileiro. Entre os anos de 1999 e 2001 exerceu o cargo de subsecretário da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e de membro do Conselho Estadual de Cultura. Entre os anos de 2001/2002 exerceu o cargo de superintendente da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Turismo. Em 2002 lançou o livro Economia Da Cultura – A força da Indústria Cultural no Estado do Rio de Janeiro. Neste trabalho, apresenta metodologia inédita para estudar a dimensão das atividades econômicas que envolvem a produção cultural nacional e estrangeira, seu impacto na arrecadação tributária da capital e estado.

Marcos Boffa (Brasil) – Festival Eletronica

A Música Eletrônica no Brasil: um breve relato da evolução da cena eletrônica, através das agencias, clubes e festivais

Produtor cultural com especialização no programa Formation International Culture do MINC francês foi um dos diretores da Motor Music (1997 – 2003) – empresa que trouxe ao Brasil artistas como Stereolab, Yo La Tengo, Peaches, entre outros. Marcos Boffa é um dos mentores do Eletronika – Festival de Novas Tendências Musicais, desde 1999. Vitrine de variadas vertentes da música eletrônica e discutir novas tendências. Além disso, foi curador musical do Sonarsound São Paulo, em 2004.

Paulo Casale (Brasil) – Sesc-SP

As ações do SESC São Paulo no campo da música e do mercado

É licenciado em letras pela Universidade Estadual Paulista e tem formações na área de música popular. Está no SESC desde 1992 onde atuou nas unidades SESC Rio Preto, SESC Vila Mariana e SESC Pompéia. Atualmente é Gerente Adjunto da Gerência de Ação Cultural do SESC São Paulo.

Pena Schmidt (Brasil) – ABMI (Associação Brasileira de Música Independente)

ABMI – a rede dos independentes brasileiros

Pena Schmidt, 54, produtor musical e presidente da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), produtor musical e diretor de eventos. Foi um dos pioneiros dos selos de rock indie nacionais, no início dos 90, com a fundação do selo Tinitus. Já atuou como executivo de gravadora, stage manager, diretor técnico de eventos, atuou em quase todas as frentes da produção musical e agora se dedica à montagem de uma rede brasileira de selos e gravadoras independentes, para reorganizar o mercado fonográfico em direção ao futuro.

Silvio Pellacani (Brasil) – Tratore Distribution

Selos independentes no Brasil – um bom caminho?

Profissional que atua no mercado fonográfico dede o início dos anos 90. Neste período especializou-se na importação de cds e já no início de 1999 assumiu o departamento comercial da gravadora independente Ybrazil?. Posteriormente ocupou o cargo de gerente comercial da Gravadora Net Records, onde além de cuidar das vendas participava da coordenação dos projetos de venda em bancas de jornal. Em 2002 fundou com Mauricio Bussab a Tratore Distribuidora que é a maior empresa especializada em distribuição de gravadoras e artistas independentes do país, e desde então vem desenvolvendo um trabalho à frente desta empresa.

Tônia Schubert (Brasil)

Agendando shows de artistas estrangeiros

Coordenação da equipe de Prince no Rock in Rio II, coordenação de receptivo e aéreo do Hollywood Rock. Produção nas turnês brasileiras de Maurice Bejart, Momix, U2, Santana, Steve Vai, Tears for Fears, Pet Shop Boys, Megadeth, Iron Maiden, Skid Row, Motorhead, Cypress Hill, Ruffles Reggae, Coolio, Hollywood Bowl Orchestra, Rod Stewart (Reveillon, Rio) Luis Miguel, Jon Secada, Dionne Warick, Lisa Minelli, Sepultura, Ramones, Offspring, Green Day , Smashing Pumpkins, Metallica, Madonna, Elton John, Paul McCartney, David Copperfield, além de várias edições de Carlton Dance, Disney On Ice. Quando da segunda vinda dos Rolling Stones ao Brasil, Bridges of Babylon, trabalhou com a Dueto para coordenar a produção geral, onde depois continuou produzindo o Free Jazz, e agora, o Tim Festival.

Links:
» Site do Porto Musical

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