Assim que terminou o show de Tom Zé, levei um rápido papo com Gutie, produtor do festival, que fez um apanhado geral da décima-segunda edição do RecBeat.
Qual a sua avaliação do RecBeat 2007?
O RecBeat voltou a ser Rec-Beat.
Como Assim?
Voltou a trazer novidades, a não se preocupar mais em trazer artistas de grandes gravadoras. A se preocupar mais com a qualidade da música do que com a quantidade de pessoas pulando na platéia. Eu prefiro ter dez mil pessoas se divertindo em paz do que 30 mil se matando.
O tempo dos shows foi mais curto este ano…
Foi uma forma que encontrei de tornar o festival mais ágil. E acho que 45 minutos é tempo suficiente para uma banda independente dar o seu recado. No caso de artistas já consagrados, uma hora de show está de bom tamanho.
4 Comments
Eu vi gente sendo socada na cara por 4 marginais na “frente” do palco e não tinha um policial naquela saída que dava para a livraria cultura. Enquanto isso tinha uns 30 do lado da tenda (o que não impediu o quebra-pau generalizado que rolou lá, mas falo disso já já). A tenda eletrônica devia ser chamar “Arena Eletrônica”, o que teve de briga não foi brincadeira. Deviam deixar só desfiles rolando na tenda. Deviam ter 5 policiais em cada saída do Rec-Beat. Se não contei errado eram 4 saídas apenas. As duas ruas laterais que davam para a moeda, uma saída atrás do palco que dava para a ponte e a entrada principal; 5 policiais em cada entrada e mais uns grupos de 4 policiais passeando por dentro era suficiente. Ano que vem só vou pro Rec-beatinho.
A tenda eletronica sempre rola pancadaria, é um serio problema, mas o guttie ta certo, o Rec Beat voltou a trazer bandas desconhecidas da maioria do publico/ populaçao que vai curtir o carnaval!!
o policiamento sempre é um problema que daria para melhorar, a mudança da posiçao do palco tambem nao achei muito boa, voltou a ser um corredor, como era na epoca da moeda!!
abraço!!
pessoal,
– defendo a mudança do palco. ficou melhor este ano porque foi eliminado o tráfego de veículos saindo do estacionamento no meio do público.
a housemix foi tirada da frente do palco (ficou sobre a calçada) o q facilitou a visao do palco e a circulacao das pessoas. pelo volume de público (mesmo lotado)as vias de acesso e saída se mostraram suficientes e seguras.
– detalhe importante: a tenda eletrônica NAO É RESPONSABILIDADE DO FESTIVAL REC-BEAT!! e nunca foi. no início, contribuíamos para a divulgaçao anexando a a programacao da tenda no material de divulgação do festival. se vcs observarem, a programaçao do festival deixou de incluir a programação da tenda, exatamente porque a organização do festival nao decide a programaçao e muito menos a segurança da tenda. nao queremos o bônus e muito menos o ônus de uma coisa sobre a qual não temos qualquer tipo de controle. quem tem respondido pela tenda é Felipe Falcão, uma pessoa q têm se empenhado para que as coisas dêem certo por lá.
– outra: segurança pública é uma obrigação do ESTADO e deve ser cobrada da secretaria de segurança pública. por mais q a gente fale, peça, observe, reivindique, este tem sido sempre o PONTO FRACO do carnaval no bairro do recife: FALTA DE SEGURANÇA PÚBLICA ou FALHA NAS AÇÕES dos policiais enviados pra lá. concordo com andré que se houvesse policiais melhor distribuídos, em pontos estratégicos, contribuiria significativamente para a redução da violência no cais da alfândega.
mas, de qualquer forma, este ano foi bem mais tranquilo o rec-beat em relação ao ano passado, por exemplo. e de nossa parte vamos trabalhar para que seja ainda mais no próximo ano.
abraços.
A ideia de fazer um rec beat prezando mais pela qualidade do que pela quantidade é fundamental.
As novidades sao sempre bem vindas, se vai agradar ou nao, so vendo a performance de palco. Mto bom!