Fred Zeroquatro disserta sobre o caso Azaléia

Por Guilherme Moura em 27 de abril de 2007

Desde que a música Meu Esquema do Mundo Livre S/A foi escolhida para trilha sonora da nova propaganda das sandálias Azaléia, fãs xiitas tem mostrado sua indignação em fóruns, listas de mensagem e no orkut.

Como resposta a toda essa polêmica Fred Zeroquatro publicou um longo texto no novo blog da banda. O texto começa contando a origem da banda; o contrato com a Banguela/Warner; show no Tim Festival; a diferença entre arte e entretenimento; Socialimo e a trilha da propaganda das sandálias.

Aproveitem e vejam também a coluna “Tapa na Orelha” intitulada ‘Patrulha Ideológica’ de Hugo Montarroyos. O link é ‘RecifeRock > Tapa na Orelha > Patrulha Ideológica’.

E não se esqueçam que amanhã o Mundo Livre S/A lança sua nova música ‘CHO SEUNG SONG (Requiem para virtuais vítimas e atiradores)’.

Trilha sonora: Mundo Livre S/A – Meu Esquema
[audio:http://www.reciferock.com.br/musica/mundo_livre_sa-meu_esquema.mp3]

Mundo Livre S/A no PE no Rock 2004

Texto retirado do blog ‘DiáriodoMundoLivre – Tudo que há de oficial sobre a banda Mundo Livre S/A’
http://diariodomundolivre.blogspot.com

“Dirceu e o ornitorrinco

Macacos me mordam!!! Quando entrei nesse negócio, achei que se chamava showbusiness, mas está mais parecendo um fórum da comissão de Ética do PT! Pois bem, se fosse para defender teses programáticas, o que eu teria a declarar sobre o eterno embate PRAGMÁTICOS versus SECTÁRIOS, para principio de conversa, era o seguinte: o povo brasileiro, na minha visão, terá para sempre uma dívida imensa, enorme, incomensurável com o camarada Jose Dirceu, um dos mais valorosos brasileiros de todos os tempos. Uma dívida do tamanho da Petrobrás, do Banco do Brasil, da Chesf, da Caixa Econômica Federal, do BNB, etc.

Falando em pragmatismo, alias, confesso que me diverti muitíssimo, foi mesmo muito engraçado imaginar todas aquelas crianças puristas festivas sensacionais do PSOL gaúcho (quero salientar aqui que amo todos eles e que Porto Alegre será sempre uma referência importantíssima pra mim), todos comprometidíssimos com a candidatura Heloisa Helena, votando fechadíssimos em Lula (o candidato do Dirceu) no segundo turno.. Comedia, pode crer.

Olinda em chamas

E falando em estratégia, pragmatismo e comédia, chegamos ao ideário punk. Quando o Miranda levou para a Ilha Grande o primeiro contrato Banguela/Warner pra gente assinar, em 93, eu o levei pra conhecer meus pais. Meu irmão Fábio, que era baixista, fundador da banda e o cara mais punk que eu conhecia, foi direto ao assunto: “Massa, Mirandinha, agora a gente vai ficar rico, né mesmo?”

The Great Rock ‘n’ Roll Swindle, com Malcolm Mclaren e os Sex Pistols, alguém ai já ouviu falar? Era o filme que fazia a nossa cabeça. Pra quem não viu, trata-se de uma cartilhinha programática com varias lições básicas, instruindo a garotada a arrancar fortunas da indústria, e ainda contamina-la ao máximo com o vírus de sua autodestruição. Antagonizávamos e ridicularizávamos a passividade alienada praticada pelos hippies, principalmente aqueles mais fundamentalistas, que se refugiavam em comunidades ou se tornavam mendigos, vendendo artesanato nas ruas para “se libertar do sistema”. Dez anos antes, ainda em ‘ 83 – quando a cidade de Olinda recebeu da ONU o titulo de Patrimônio Cultural da Humanidade -, eu, Fabio, Renato L e mais alguns discípulos de McLaren viramos manchetes da TV Globo Nordeste (como conseguimos isso e uma longa historia, tem a ver com uma palestra de Fernando Gabeira numa universidade): “Punks do Recife odeiam Olinda”. Nós invadimos milhões de lares pernambucanos, na hora do almoço, com alfinetes espetados no rosto (ainda não existia a ridícula moda, nem mesmo o termo descolado “piercing”), cabeças raspadas, coturnos e camisetas pretas, para espalhar nossa modesta mensagem: “Olinda tem que ser incendiada, pra acabar com aqueles hippies piolhentos”. Alem do mais, “a era de aquários e uma piada de mau gosto, queremos combater essa hipocrisia geral, estamos entrando e na era de Câncer”. Naquela noite fomos dormir tranqüilos, o que tínhamos em mente era um dos slogans fundamentais do movimento, o veneno na maquina.

Um dos discos mais marcantes e primordiais para a formação do conceito “mundo livre s/a” – distribuído mundialmente por uma multinacional, na virada da década de ‘80 -, foi lançado por uma banda essencialmente punk, e de esquerda. A banda era a Gang of Four, e o disco, uma obra prima, chamava-se Entertainment. Alguns anos atrás, um jornalista me perguntou se eu pagava caro por fazer “arte engajada”. Me desculpei, mas disse que ele tinha interpretado equivocadamente o que ouvia nos nossos discos. Não tinha nada de arte ali, apenas entretenimento. A gente só relutava em aceitar a noção estabelecida de que todo entretenimento tinha que ser necessariamente inepto e alienado.

Disney vai à guerra

Será que é tão difícil perceber que nosso primeiro disco, a despeito de faixas (modestamente) virulentas como Samba Esquema Noise (“ou você explora o próximo ou o próximo é você”) continha outras, típicas iscas para a maquina, como Musa da Ilha Grande e Uma Mulher com W… Maiúsculo (e que esse padrão, digamos, pragmático, vem se repetindo em todos os discos)? Ou alguém acredita que a Warner Music topou bancar a gravação e distribuição de nosso disco de estréia por ser de uma banda “pura”, “autentica” ou “de esquerda”? Quando estávamos definindo codinomes para assinar no encarte, pensei em adotar o pseudônimo Fred Warner. Depois mudei pra Fred Adidas. Ai finalmente disse “já sei, vou assinar simplesmente Disney.” Lembrava da época em que escolhi o nome da banda (84), o conceito readymade de Marcel Duchamp, que era umn dos meus ídolos. O velhinho francês que foi o avô do pop e o bisavô do punk. Em 1911 ele catou um urinol velho numa sucata, inventou um pseudônimo artístico e inscreveu o “objeto”, uma peca industrializada, sem o menor apelo “artístico”, no Salão dos Independentes de Paris. Jurados e publico não estavam preparados para avaliar a anti-arte. Chega de hipocrisia, vamos parar de bobagem e denunciar que a criação e monopólio da indústria, a máquina que produz a arte é mesma que produz a guerra, portanto a grande arte e o lucro, a mais valia, esse era o recado. Pra quem não entendeu, essa também era a mensagem implícita em Computadores Fazem Arte (artista fazem dinheiro).

Quando eu ainda cursava comunicação na UFPE, por sinal, participava de recitais de poesia. Recortava resenhas de futebol nos jornais e declamava pomposamente para o público, enquanto Xico Sá maltratava o piano de calda do auditório do Centro de Artes: “O técnico do Náutico resolveu tentar uma formação diferente no treino de ontem…” O mesmo Xico que redigiu, em 84, o primeiro release do mundo livre s/a, assim definido por ele: um quarteto pós-utópico, em direção ao topo e com fins lucrativos. Voltando ao disco de estréia, acabei me convencendo a assinar Fred 04, mas encerrei a pagina de agradecimentos do encarte com um anúncio emblemático. Algo mais ou menos assim: agradecimentos especiais a Walt Disney, Coca Cola, Adidas, General Motors, FBI e CIA, por terem tornado tudo isso possível… Está lá, sempre esteve, no primeiro álbum da banda, pena que muita gente não se de ao trabalho de ler os encartes. Nunca vou esquecer de uma frase proferida por Charles Gavin, durante a mixagem de A Bola do Jogo: “se essa musica não estourar em todas as redes de radio este ano, eu nunca mais produzo disco”… Resultado: ainda não seria daquela vez que a maquina engoliria as iscas, as rádios boicotaram, o disco foi um relativo fracasso comercial, o selo banguela afundou e o Brasil não teve acesso ao “veneno” contido em faixas como Samba Esquema Noise, Saldo de Aratu, Homero o Junkie, Terra Escura, etc. É de se perguntar, se tivesse acontecido o que a Warner esperava (estouro nas rádios, sucesso de vendas), será que a banda ia continuar sendo vista como “autêntica”? O lance e que tem gente que acha que o discurso, a mensagem e as bandeiras libertárias têm que permanecer confinados, restritos a guetos de iniciados, puros e castos, longe da “contaminação” da indústria e do espetáculo (os falcões da CIA e do Pentágono agradecem!) E enquanto isso, a temperatura do planeta vai subindo, subindo, e as geleiras derretendo, derretendo…

God Save The Tim

Quem não viu o superestiloso outdoor da megaturnê Carioca, de Chico Buarque? Não sei no resto do pais, mas no Recife tinha um logotipo enorme da Tim bem destacado e colorido (a foto de Chico estava em preto e branco), quase carimbado na testa do nosso eterno caro amigo. Falando nisso, uma noite inesquecível foi nossa apresentação no Main Stage do Tim Festival, no Rio, em 2005. Ah, o publico de São Paulo foi dez vezes maior, alguns podem argumentar… E, mas o show do Rio foi transmitido ao vivo. Imaginem só, cantamos Guns of Brixton, Soy Loco por Sol e Homero o Junkie para o Brasil inteiro, via satélite. Tudo bem que a MTV não tem lá essa audiência toda, e a imensa maioria do publico estava na maior ansiedade esperando mesmo o show dos Strokes, mas nem tudo pode ser perfeito, afinal. Alguns criticaram, pô, vocês vão estar se associando a marca Tim. Pois eu digo o seguinte: o cachê que eles pagaram pelas duas apresentações (Rio e São Paulo) foi ate gordinho, mas eu juro que, no nosso caso, teria valido a pena mesmo se fosse de graça, Entretanto, como já disse o velho casca Mclaren, quando pediram sua definição do Rock `n` Roll, “é uma forma de ganhar muito dinheiro, muito rápido e com muito estilo”.

Sandálias contra as corporações

Então chegamos ao caso Meu Esquema, uma poderosíssima canção isca, que lançamos sete anos atrás e permaneceu todo esse tempo brigando contra os antivírus mais ferozes. Dudu Marote, que acaba de produzir conosco a trilha para o comercial da Azaléia, em seu estúdio em Sampa, não se cansava de repetir “puta merda, como e que uma música como essa pode ter sido ignorada tanto tempo pelas rádios. É inacreditável, realmente não da pra entender!” Nosso país é muito grande e às vezes as pessoas não tem a menor idéia do que acontece em outras regiões. Aqui no Recife, por exemplo, são muitos os músicos, produtores, comerciantes de discos e donos de estúdios, enfim, agentes diversos da cadeia produtiva da musica que, fãs da banda ou não, simplesmente soltaram rojões quando souberam da escalação de nossa música para a campanha. Sim, porque muita gente esquece que somos uma banda de Pernambuco, que por opção mora em Pernambuco, grava em Pernambuco e sustenta família em Pernambuco. E existem milhares de músicos e compositores aqui na batalha.

O fato é que pra muitos de nós tem sido bastante complicado viver de música sem deixar as contas acumulando. Ai vira um maldito círculo vicioso… Acreditem se quiser, mas boa parte dos gestores públicos e coordenadores de emissoras de radio e tv locais vêm sistematicamente acusando os artistas da cena de terem concebido um tipo de musica muito conceituada artisticamente, mas que ainda não conseguiu provar sua viabilidade comercial, ou seja, um mínimo potencial de autosustentação. Isso é muito grave, pois inibe investimentos públicos e privados, e como a renda da população local e infinitamente mais baixa que a media nacional, o estabelecimento de um pólo autônomo de produção fica praticamente condenado ao fracasso.

Voltando ao fórum de ética, outro dia me deparei com uma cena engraçada, Tava lá um carrão importado, provavelmente blindado, vidros escuros e de repente sai de dentro um playboy com um boné dos Racionais. “É o fim do mundo”, pensei. Depois, refletindo um pouco, percebi que eu devia mesmo era dar vivas, que não era o caso de lamentar pelos Racionais nem ficar irritado com o playboy. Aquilo, sim, era um ótimo sinal, de que o vírus finalmente esta se espalhando de forma descontrolável. Nosso dia está chegando, se e que já não chegou. Temos que preparar nosso espírito para o juízo final. Não propriamente o bíblico, mas talvez aquele do Nelson Cavaquinho, “quero ter olhos pra ver”… Alguém ai já viu Corporation, o filme? Eu recomendo, e um documentário essencial, e esta disponível em todas as locadoras. Esta tudo lá bem claro. O executivo numero um da Pirelli, juntamente com outros célebres ideólogos do capitalismo, simplesmente admitindo que estamos próximos do fim da linha, e que algo tem que ser feito urgentemente. O que alguns deles dizem, nas entrelinhas, e que um outro mundo não só e possível, mas tem que ser possível, ou não teremos mundo algum. O sistema, pra eles, precisa ser urgentemente “reformado”. Só faltam levantar bandeiras do Hugo Chavez. Com um detalhe: podem acreditar, eles vão defender um mundo socialista, humano, mas vão continuar exaltando mais essa clamorosa vitória do capitalismo. Juro, chega a ser estranho… Uma empresa como a Azaléia, brasileira, que não é pequena mas não pode nem de longe ser comparada a uma corporação, deve saber (ou intuir) que por mais estabelecida que esteja no mercado, a qualquer momento pode ser atacada e engolida por algum imenso consórcio planetário, pois essa e a lógica da globalização. E essa lógica, fica bem explícito no documentário, não só e sociopata como é suicida.

Vejam só a suprema ironia. Meu Esquema foi lançada num disco (“Por Pouco”, Abril Music, do grupo Abril, que edita a revista Veja, he he he) que tinha na capa o muro americano, uma monstruosidade moderna que a mídia planetária passou mais de uma década ocultando e o mundo “civilizado” fingindo que não enxergava. Sendo que milhares já morreram tentando cruza-lo, Por trás da adoravelmente melosa Meu Esquema, no mesmo disco, tem artefatos (modestamente) venenosos como Super Homem Plus e Lourinha Americana. Acreditem, deu trabalho pra os zelosos executivos da Abril digerirem o conceito. A música isca foi eleita, na votação da revista Showbizz, uma das três melhores canções do ano 2000. Assim como o disco Por Pouco recebeu o troféu de Melhor Disco do Ano da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes). Mas nada disso evitou que a musica e o disco permanecessem todos esses anos numa espécie de limbo, assim como o muro americano ostentado na capa. E é justamente agora, quando o congresso e a população americana (e como sempre, o mundo todo vai a reboque) resolvem, como por encanto, enxergar e discutir o muro (que eles, por um mecanismo de defesa psíquica, passaram a chamar de “cerca”), que Meu Esquema começa, ainda que por atalhos inesperados, a emergir do limbo. Há quem prefira ver a musica do mundo livre s/a eternamente confinada e cultuada só no submundo das locas e catacumbas (como se reuniam os cristãos antigos). Mas o que o documentário traz a tona e que chegamos a um ponto em que simplesmente não dá mais, pois o muro está logo ali na nossa frente e isso esta ficando evidente pra qualquer um que tenha um mínimo de juízo. Por isso, repito, preparemo-nos, pois o dia está chegando. Podem achar que é piada punk, mas eu estou convicto de que não tardara o momento que veremos gente que nunca imaginávamos, até figuras como o filho do Maluf ou o Senador Arthur Virgilio empunhando bandeiras de Che Guevara, pois não haverá mais imbecil nesse mundo capaz de ignorar o fato inexorável de que só o socialismo é capaz de nos salvar da destruição total. Quando isso acontecer, eu não renegarei o Che Guevara, nem xingarei, indignado, o Flavio Maluf. Simplesmente cantarei uma musica alegre, chamada Mãos à Obra, Chegou a Hora, Vamos Construir um OutroMundo…

p.s.: Se querem que eu comente algo sobre a suposta postura “pura” de Caetano, Chico, etc, francamente. Esse e um tipo de comparação que não faz o menor sentido. Claro que seria muita burrice da parte deles. Nunca precisaram disso. Afinal, são figuras que já venderam milhões de copias, surgiram em outra época, em que havia a censura política, mas talvez por isso mesmo a indústria cultural ainda não era tão fortemente protegida (ainda não tinha desenvolvido tão plenamente seu sistema “antivírus”), sempre tiveram sua obra razoavelmente executada em rádios de todo o Brasil, e contam com estrutura e suporte (gravadora, empresário) para bancar todos os seus projetos a hora que quiserem. No nosso caso, tomara que agora consigamos viabilizar um projeto que temos há anos, que é uma turnê internacional decente. Temos várias musicas lançadas em coletâneas européias, acaba de sair um disco na Alemanha, a demanda por shows é grande, mas não tem, nunca teve quem bancasse as passagens. Pretendemos esse ano circular também pela América Latina, onde sabemos que existe um publico ávido e carente. Portanto, Deus salve a Azaléia, God Save The Tim. Como qualquer punk diria, nossas contas finalmente estão em dia, e nossa consciência em êxtase,

zeroquatro”

texto retirado do blog ‘DiáriodoMundoLivre
Tudo que há de oficial sobre a banda Mundo Livre S/A
http://diariodomundolivre.blogspot.com

6 Comments

  1. filipe oliveira
    Posted 28 de abril de 2007 at 14h14 | Permalink

    …cambio F.04 minha base(cérebro)recebe fortes bombardeios. constantemente, busco novas armas estou testando o filtro
    ótico e auditivo.

  2. martiniano ruan ueiroz
    Posted 28 de abril de 2007 at 19h32 | Permalink

    porra, pensei que a guerra tava perdida??? vamos a luta capitão…………terreirocibernetico@yahoo.com.br na escuta…..câmbio//////////////@@@@@@@@@@@@@

  3. sergio P UBerlândia MG (juro!)
    Posted 28 de abril de 2007 at 19h53 | Permalink

    … Então…
    Justificar pelo veio: “todo mundo faz por que eu não posso”… eita liberal!

    (sem a baboseira da política oficial e das citações “inteligentes”)

    Sinto ter acreditado que um fundo político mais audaz existia nas canções que eu ouvia pela manhã… antes de sair de casa.. para me animar… centralizar e militar cotidianamente contra formatação “global” do capitalismo hoje..

    E olha que isso não foi a propaganda da Azaléia que produziu.. foi o texto que acabei de ler….

  4. Posted 1 de maio de 2007 at 21h01 | Permalink

    Eu apóio a musica do Mundo Livre estar num comercial de poder Nacional. Isto mostra a criatividade desta banda genuinamente Pernambucana. E este comercial com certeza trará ótimos frutos pra banda e por Fred 04. Imagino que seja um Orgulho !!!
    Boa Sorte pra voces !

  5. Pedro
    Posted 2 de maio de 2007 at 20h39 | Permalink

    banda popular não é sinônimo de banda ruim,
    o que acontece é que a grande massa geralmente gosta de coisas simples, sem conteúdo e de fácil assimilação.
    dou graças a deus que musicas como “meu esquema” estejam sendo ouvidas, pois assim elevaremos o nível da musica brasileira e começara a mudança!

  6. Posted 8 de maio de 2007 at 15h06 | Permalink

    acho que o fã que num entendeu a música no comercial,não irá conseguir entender nada do que Fred narra aí em cima,e de cima,Fala Fred ,internet é pra isso,viva a massa das Candonga,vida longa ao Mundo Livre ,fodam-de os caretas malentendidos.., e enfim gostei muito da sandália, mas ainda prefiro a música na interpretação do Exaltassamba,o Reciferock devia botar essa versão aí pra acabar de fuder com a cabeça desses mininos ”xixiitas”

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