Recife Jazz 2007 – Programação Musical

Por Guilherme Moura em 22 de novembro de 2007

Recife Jazz 2007

RECIFE JAZZ FESTIVAL 2007
PROGRAMAÇÃO MUSICAL

PALCO TORRE
Sexta-feira (23/11/07)
17h às 17h40 – Contrabanda – PE
18h às 18h40 – Cacau Santos – PE
19h às 19h40 – Sidor – PE

Sábado (24/11/2007)
17h às 17h40 – Trio Sotaque – PE
18h às 18h40 – Fábio Costa – PE
19h às 19h40 – Júnior CAP – PE

Domingo (25/11/2007)
15h às 15h40 – Chico Correa & Eletronic Band – PB
16h às 16h40 – Noise Viola – PE
17h às 17h40 – Por um Trio  – PE

PALCO ARSENAL
Sexta-feira (23.11.2007)
20h às 21h – Marcinho Eiras – SP
21h20 às 22h20 – Juan Pablo Arredondo – ARG
22h40 às 23h40 – Deanna Witkowski (EUA), com o músico convidado Harvey Wainapel (EUA)

Sábado (24.11.2007)
20h às 21h – Di Steffano Quarteto – RN
21h20 às 22h20 – Glauco Solter – PR
22h40 às 23h40 – Fernando Tarrés  – ARG

Domingo (25.11.2007)
18h às 19h – Alejandro Vargas – CUBA
19h20 às 20h20 – noJazz  – FRA
21h40 às 21h40 – Maestro Ademir Araújo (Orquestra Popular do Recife) – PE

release:
Recife Jazz Festival 2007 promove fim de semana de shows gratuitos no Recife Antigo
Articulado internacionalmente, evento que visa a popularização do jazz volta ao calendário musical da cidade
Ao investir em uma programação mais extensa e abrangente, o Recife Jazz Festival retoma seu espaço no calendário cultural da cidade, e coloca Pernambuco no circuito internacional do jazz independente. O Recife Jazz Festival 2007 se realizará no período de 23 a 25 de novembro, na Torre Malakoff e Praça do Arsenal (Recife Antigo). Com entrada franca, sua programação inclui 18 atrações de cinco países, feira de música e dois dias de seminários com oito convidados. O Recife Jazz Festival é uma realização da Sax Jazz Produções, em parceria com a Idéia Marketing&Eventos, patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), da Prefeitura da Cidade do Recife e da Indústria de Bebidas Pitu. O evento ainda conta com o apoio da Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae), do Consulado da França no Brasil e do Farol Latino Música e Vídeo.
O Recife Jazz Festival mudou de endereço a fim de melhorar a estrutura e dar uma nova forma ao evento, que conta agora com palestras, feira instrumental e dois palcos. No entanto, sua programação continua gratuita. A feira de música instrumental, apoiada pelo Sebrae, será um ponto de convergência de stands com a recente produção de CDs e fabricantes de instrumentos musicais. A integração plena entre músicos, público e o bussiness da música instrumental contemporânea se dará naturalmente, em um espaço adaptado para imersão total nesse universo. “A idéia é extrapolar o entretenimento e privilegiar a cultura, buscando formas de fomentar o mercado pernambucano através dos intercâmbios e discussões. A música instrumental tem tudo pra ser o carro chefe da música pernambucana pra exportação. O maior diferencial do festival é não ter o vínculo com as majors, e trazer bons músicos não somente artisticamente, mas politicamente, para haver um intercâmbio e articulação para fazer girar a roda da música instrumental”, diz o produtor e idealizador do Recife Jazz Festival, o saxofonista Alex Corezzi.
Ademir Araújo, o convidado de honra – Um dos maestros mais importantes em atividade em Pernambuco, Ademir Araújo é o convidado de honra do Recife Jazz Festival 2007. Ao lado de Ivan do Espírito Santo e outros 17 músicos, ele encerrará o festival num clima de festa carnavalesca. “Além da importância política como presidente do sindicado dos músicos por muitos anos, ele vem batalhando há anos com a Orquestra Popular do Recife. O frevo de rua é o que a gente tem de mais sofisticado na música brasileira, em nível harmônico, melódico e de ritmo, e queremos fechar o festival nesse espírito, aberto, de festa, num clima de amizade, euforia e dança”, diz Alex Corezzi que, ainda em homenagem ao maestro, na semana seguinte ao Recife Jazz Festival entra em estúdio com alguns músicos convidados pelo evento para a gravação do projeto musical Jazzificando Ademir, uma parceria entre a Sax jazz e Plural Produções. A idéia reinterpretar as composições de frevo do Maestro Ademir Araújo com as bandas tocando isoladamente, e também numa jam session no Estúdio Carranca (bairro das Graças).  Em 2008, Ademir Araújo será um dos homenageados pelo Carnaval do Recife, ao lado do artista plástico Aberlardo da Hora e do compositor, radialista e pesquisador Hugo Martins.
Nilton Rangel, o homenageado – Nilton Machado Rangel é considerado um mestre da guitarra em Pernambuco. Professor de várias gerações de artistas, ele foi um dos primeiros a trazer técnicas de improvisação ao Recife. Sua vida musical começou em família, iniciando seus estudos com seu pai e formando o grupo Os Diamantes com irmãos e um primo. Com este grupo atuou em teatros e clubes de Recife. Ao longo de sua carreira vem participando de diversos grupos, como a Orquestra Ramaçal Brasileira e o Coro Guararapes do Recife. Com a Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco realizou vários shows em excursões pelo Nordeste. Foi ainda integrante da Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco, com a qual gravou um LP pela Funarte, do qual fez parte suas composições Maracatu dedilhado e “Pedra Terra”, em parceria com João Lira.
Histórico do evento – Músico, compositor e agitador cultural, Alex Corezzi é o idealizador, curador e diretor geral do Recife Jazz Festival. Tudo começou no ano 2000, quando Corezzi produziu o Quinta Da Boa Música no Teatro da UFPE, um evento já com a idéia de popularização do jazz, a preço popular. Dali em diante, produziu diversos shows no Recife, até que em 2002 foi para Paris estudar, já com a idéia de intercâmbio e pesquisa sobre associativismo e festivais independentes. Tomando como exemplo o Paris Jazz Festival, realizado no subúrbio da capital francesa, a partir de 2003 Corezzi realizou três edições do Recife Jazz Festival no Pátio de São Pedro, convocando uma média de três mil pessoas por noite. Por ser aberto ao público, o Recife Jazz Festival traz em si uma proposta didática de desmistificar e questionar o jazz como música de elite, já que suas raízes sempre estiveram nos subúrbios.
Um pouco sobre o jazz – Mais conhecido como o tradicional ritmo americano baseado no blues, o jazz nasce na virada do século 20, em New Orleans. Estruturado numa série harmônica definida, se apresentava somente em quartetos ou quintetos. Entra em crise no começo dos anos 60, frente a ascensão do rock, mas volta a ganhar espaço entre os jovens, através da desconstrução e mistura com os demais ritmos. O surgimento de ramificações e subgêneros (como o free jazz e o fusion) são de responsabilidade de nomes como Dave Brubeck e Miles Davis, entre outros.
A relação do jazz com os outros gêneros e estilos gerou um tipo de simbiose musical em quase todas as regiões do Mundo, inclusive no antigo bloco soviético, onde o bebop era preferido ao rock rebelde e consumista. No Brasil, os exemplos mais notáveis da presença do jazz estão no samba-canção, no chorinho, na bossa nova e na atual musica eletrônica. Numa via de mão dupla, a música brasileira influenciou a produção dos EUA através de Carmem Miranda nos anos 40, o baião de Luiz Gonzaga nos anos 50, e o brazilian jazz de João Gilberto/Tom Jobim nos anos 60.
Jazz pernambucano – Em Pernambuco, onde a cultura popular se manifesta tradicionalmente pelo maracatu, frevo, coco e outras expressões, o jazz encontrou um terreno fértil para ser absorvido de forma natural e única. Apesar de ter nascido há mais de um século nos EUA, o jazz como improviso não tem nação de origem. É expressão ao mesmo tempo universal e específica de cada cultura.

Saiba mais sobre os convidados do Recife Jazz Festival 2007

Alejandro Vargas (Cuba) – Pianista ganhador do Premio Jojazz 2005, professor de piano no Instituto Superior de Arte de Havana, diretor musical de grupos de jazz de diversos formatos e membro do projeto “O Jovem Espírito do Jazz Cubano”. Lançou recentemente o álbum “Trapiche”, pela gravadora Casa Discográfica Producciones Colibri. Contato através de Johannes Abreu, jabreuasin@yahoo.es

Cacau Santos (PE)
– Uma das principais referências da guitarra em Pernambuco, não apenas pela dedicação, mas sua trajetória denuncia uma vivência composta de diferentes nuances dentro da cultura brasileira. Sua carreira profissional conta com mais de 20 anos de trabalho e dedicação à guitarra e a produção musical. Um destaque é o seu álbum “Sonhador”, gravado em 2004. É considerado um dos melhores guitarristas por seu ecletismo. Abrange em seus trabalhos todos os estilos, do gospel ao secular, do jazz ao funk, música instrumental e regional. (11 7668-1822)

Chico Corrêa (PB)
– Músico e produtor, tem no seu currículo experimentos com Live P.A. desde meados de 2001. Suas produções são marcadas pelo enfoque na música brasileira e sonoridades nordestinas. Entre os projetos aos quais se dedica, o mais atuante é ChicoCorrea&ElectronicBand , onde estende as produções feitas em computadores e samplers para o contexto duma banda com mais 5 músicos e 1 vj. Ao vivo manipula batidas eletrônicas, sintetizadores e efeitos, processando e sampleando sax, voz, pífanos e percussão enquanto são tocados ao vivo. A sonoridade do grupo passeia por cocos, baião, sambas, eletro, breakbeats e drumn’bass, permeada por ambiências. Parte das letras e melodias são releituras de músicas de domínio público ou composições de autores paraibanos como Jonathas Falcão e Escurinho. chico.correa@gmail.com, chicorrea@hotmail.com

Contrabanda (PE)
– Grupo instrumental dos mais destacados no cenário pernambucano, a Contrabanda vem atuando desde 1987 em casas noturnas, festivais e eventos diversos em Recife e outras cidades da região. O primeiro cd do quarteto, Summertime (1995), contém uma mistura de clássicos do jazz, bossa-nova, MPB e canções originais. O novo trabalho do grupo, em fase de produção, explora ainda mais essa fusão de estilos, indo do barroco ao reggae, passando pelo maracatu, frevo e funk, além da releitura de consagradas obras de outros compositores. A Contrabanda utiliza a linguagem jazzística, imprimindo um forte conteúdo emocional que, aliado à constante improvisação, leva o ouvinte a aventuras musicais inusitadas e excitantes. (Edson Rodrigues – 92131481)

Deanna Witkowski (EUA)
– A pianista, compositora e vocalista Deanna Witkowski, 35, busca mundos musicais diversos nas fusões que faz de jazz com músicas brasileira, afro-cubana, erudita e sacra. O lançamento do CD Length of Days (Duração dos Dias) veio como mais uma comprovação da arte jazística de Deanna, e de suas habilidades múltiplas como uma líder de mãos seguras. O CD lançado em 2003, Wide Open Window (Janela Escancarada) levou críticos a classificarem Deanna como uma pianista que desperta consistentes emoções e também a elegê-la como “uma das melhores entre a nova geração de pianistas de jazz” (Jazz Journal International). Destaques entre apresentações de Deanna incluem ela e a banda no Dizzy’s Club no Jazz do Lincoln Center, na Opera House de Tel Aviv, nos festivais de jazz de Jacksonville e Rochester, uma semana em residência no Darmouth College e uma tournée na Europa e Estados Unidos como pianista do quarteto da vocalista Lizz Wright. Deanna é vencedora do prêmio Great American Jazz Piano Competition em 2002 e convidada no passado do Marian McPartland’s Piano Jazz. Deanna Witkowski estudou piano clássico e flauta, e só veio a descobrir o jazz como o seu canal musical quando foi para Wheaton College, no estado de Illinois. Ao final do curso, Deanna foi para DePaul University em Chicago, mas terminou deixando o curso para poder apresentar-se profissionalmente, o que lhe tomava todo o tempo. O interesse musical de Deanna enriqueceu, expandindo-se além do jazz e do erudito. Em 1996 foi para o Quênia, onde ensinou piano e mergulhou na musicalidade africana, e foi após esta experiência que ela desenvolveu uma fascinação pela música cubana, estudando com os pianistas Chucho Valdés e Hilário Duran. O resultado das viagens de Deanna ficam bem evidentes no primeiro CD Having to Ask (Se Mal Pergunto), que foi anunciado como a chegada de “um talento maior” (Jazz Improv).
O interesse musical de Deanna deu uma nova reviravolta quando ela começou a coordenar um culto anual com jazz na Igreja da Rua LaSalle de Chicago. O interesse aí adquirido em compor para liturgia levou-a a ocupar a posição de diretora musical durante três anos da igreja All Angels, de Nova York, para onde Deanna se mudou em 1997. A passagem da pianista pela igreja levou-a a compor uma série extensa de música litúrgica, incluindo duas missas de jazz. No início de 2006, Deanna fez uma palestra/apresentação no Simpósio Religioso do Calvin College, uma das maiores conferências em arte religiosa dos Estados Unidos. Ela continua a levar sua música religiosa para igrejas e eventos religiosos e está planejando um lançamento do seu material sacro para 2007. A reputação artística de Deanna Witkowski tem crescido como pianista, compositora, cantora e líder de banda. Foi como líder que ela participou do Festival de Mulheres no Jazz do Kennedy Center, da Conferência da Associação Internacional para Educação do Jazz e do Fim de Semana Edição do National Public Radio (Rádio Pública Nacional). Contato: deannawit@earthlink.net

Di Steffano (RN)
– Além de baterista, o músico potiguar Di Steffano dedicou-se à percussão, tocando zabumba e triângulo em grupos regionais de Forró, Maracatu, Pífano e Coco. Em 1990, já tocava com os principais artistas de Natal (Pedro Mendes, Sueldo Soares, Terezinha de Jesus, Gilliard, entre outros). Atualmente, o artista desenvolve trabalhos com Lane Cardoso, Sérgio Farias, Chico Smith, Jubileu Filho, Babal e Galvão Filho. Até hoje se divide entre Natal e Fortaleza, acompanhando artistas da MPB, fazendo shows, gravando, compondo e estudando. (através de Fabinho Costa, disteffanowb@yahoo.com.br)

Fabinho Costa (PE)
– Músico trompetista, compositor e arranjador. Nasceu em 1977 na cidade do Recife, em 1985 iniciou sua trajetória musical como trompetista tocando na banda escolar Fundação Guararapes. Autodidata, começou em 1990 a tocar nas noites de Recife com algumas orquestras de baile e com alguns artistas da cena local. Em 1998, a convite do maestro Edson Rodrigues, integrou a grande Orquestra Fernando Borges. Já foi membro da Banda Sinfônica da Escola Técnica Federal de Pernambuco no ano de 1993 e Banda Sinfônica Maestro Ferrolho, isso em 1997. Lançou o seu primeiro trabalho solo independente (CD Performance), gravado e lançado no ano de 2007, o CD mistura o Jazz brasileiro, Funk, Soul e Blues. Grandes nomes estão nesse CD, como o maestro Edson Rodrigues, Arthur Maia, Di Stéffano, Luciano Magno, Jubileu Filho, Eduardo Taufic, Junior Xanfer entre outros. Atualmente tem feito trabalhos de gravações e shows com artistas e músicos de todo Brasil, é músico da banda de Alceu Valença,onde tem dois DVDs lançados com o artista, e também é membro da Banda Sinfônica Cidade do Recife, sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino. É um dos expoentes da sua geração na Música Instrumental Brasileira. Contato: 8747-1050, fabinhocostatrompete@uol.com.br

Fernando Tarrés (Argentina)
– Nascido em Córdoba, Argentina, Tarrés descobriu a guitarra aos 11 anos. Durante os estudos de composição clássica na Universidade Nacional Córdoba, gravou seu primeiro álbum, “Suelo Indómito”, com o qual foi premiado com uma bolsa para estudar composição de jazz na renomada Berklee College of Music, em Boston. Mais tarde ele se mudou para Nova York a serviço da Manhattan School of Music. Sua abordagem eclética o levou a trabalhar com músicos como Claudio Roditi, Tito Puente, Paquito D’Rivera, Donny McCaslin, David Sanborn e David Sánchez. Ele teve a honra de se apresentar com a Bologna Philharmonic Orchestra, Panama Symphony Orchestra, Maracaibo Orchestra, Mexico’s Chavez Symphony Orchestra, Savanna-Georgia Symphony, MIT Jazz Orchestra, and the Yale Philharmonic Orchestra. Compositor, arranjador e guitarrista, Tarrés frequentemtente viaja como líder do Arida Conta Group, com o qual participou de mais de 20 turnês pela Europa. De volta à Argentina, Tarrés tornou membro ativo da cena do jazz de Buenos Aires, músico e produtor de diversos artistas de vanguarda. Contato: ftarres@fibertel.com.ar

Glauco Solter (PR)
– O baixista Glauco Solter é diretor artístico da Oficina de Música de Curitiba. Lançou seu segundo CD solo “Fala Baixo”. Ganhou dois prêmios Saul Trumpete para “Melhor CD Instrumental” e “Melhor Instrumentista”, apresentação com seu trio no Festival de Jazz de Montreux-Off, Bolsa Virtuose do MEC para curso na Berklee College of Music em Boston. No Recife Jazz Festival, Solter se apresenta com a banda que acompanha o trombonista Raul de Souza. Contato: glaucosolter@tera.com.br, 41-33380264 e 41-91929739

Harvey Wainapel (EUA)
– Músico convidado por Deanna Witkowski – O saxofonista/clarinetista norte-americano Harvey Wainapel fará uma participação especial no show de Deanna Witkowski. Harvey se estabeleceu como um dos mais promissores e versáteis saxofonistas de sua geração: inicialmente conhecido pelo seu talento no sax soprano, ele provou ser um grande músico também com o sax alto e o tenor. Após passar pela Berklee College of Music em Boston, Wainapel passou a segunda metade dos anos 70 na Europa, desenvolvendo seu talento em uma variedade de contextos musicais, incluindo um ano como primeiro saxofone alto e solista convidado da German Radio Big Band, de Frankfurt. Após retornar aos Estados Unidos, ele viajou com Ray Charles por dez meses antes de se estabelecer na Bay Area (Califórnia) em 1982, tocando subseqüentemente com artistas incluindo McCoy Tyner, Joe Henderson, Johnny Coles e Billy Hart. Em 1992, Wainapel lançou sey primeiro disco, At Home/On the Road; três anos depois, ele voltou com Ambrosia: The Music of Kenny Barron, gravado na Europa com a Orquestra Nacional da Holanda e com um octeto brasileiro. Em 1996, participou de uma turnê como membro do grupo Joe Lovano. “Amigos Brasileiros”, o mais recente CD de Harvey Wainapel, mostra uma forte ligação entre sua música e a música brasileira, que surgiu após muitos anos tocando, pesquisando, visitando o Brasil. O CD conta com as composições e participações especiais de nomes como Marco Pereira, Guinga, Sérgio Santos, André Mehmari, Nelson Ayres, Guello, Caíto Marcondes e o saxofonista Teco Cardoso, entre outros.

Juan Pablo Arredondo (Argentina)
– Juan Pablo Arredondo nasceu em Campana, Argentina, no dia 2 de novembro de 1978. Viveu grande parte de sua vida em Escobar. Realizou seus estudos no ITMC e na Escola de Música Contemporânea, esta última integrante desde 2004 da Berklee International Network. Teve aulas particulares com Ernesto Jodos e de composição com Teodoro Cromberg. Atualmente, integra o staff de professores da Escola de Música Contemporânea e do ITMC. Integrou o Ernesto Jodos Quinteto, Mariano Otero Septeto, Hernán Melo Trio e La Fauna Quinteto. Tocou junto com os músicos Natalio Sued e Enrique Norris, Buenos Aires-Barcelona Conection, Antonio Arvedo, Lucia Pulido, Oscar Giunta, Rodrigo Dominguez e Fernando Tarrés, entre outros. Atualmente, é um dos guitarristas mais ativos da Argentina, participando de forma ativa das seguintes formações: Juan Pablo Arredondo Trio, Dialecto Oír (ambas com composições originas de Juan Pablo), Luis Nacht Quarteto, Mariano Otero Quinteto e Sergio Verdinelli Trio.  Contato através de Tarrés.

Júnior Cap (PE)
– Guitarrista pernambucano, Júnior CAP une jazz, rock e funk nas suas composições. Está desenvolvendo para 2008 o CD intitulado Frevo de Guitarra. Formado pelo centro de criatividade musical do Recife desde 1994 iniciou sua carreira desde os 15 anos gravando e acompanhando vários artistas, grupos locais e nacionais como Versão Brasileira, Eliana (apresentadora de TV), Marron Brasileiro, Gustavo Travassos, Los Canallas, Caju e Castanha (Abril pro Rock), Israel Filho, Jorge de Altinho, Ângela Maria, Orquestra Travassos, Cauby Peixoto, Maestro Spok, além de várias orquestras de baile e frevo. Participa ainda, com sua banda instrumental Nem Preto Nem Branco (NPNB), de festivais como Dixieland, Arena Music Stock e Recife Jazz Festival, neste último sendo coroado pelo público e organização como a revelação da segunda edição. Paralelamente, Júnior Cap exerce a função de arranjador e produtor musical. Contato : (81) 9114-9072

Marcinho Eiras (RJ)
– Guitarrista autodidata, desenvolve a técnica two handed tapping, podendo tocar com duas guitarras simultaneamente. Paulista radicado no Rio de Janeiro, Marcinho já se apresentou na Austrália, Costa Rica, Alemanha, Inglaterra, Áustria, Romênia, Grécia, Bélgica, Indonésia, Nova Zelândia e África do Sul. Em 2000, 2003 e 2004, participou da Musik Messe (Alemanha), a maior feira de instrumentos musicais do mundo. Excursionou pela Europa em 2004, com destaque para o Soave Guitar Festival, na Itália. Em 2005 realizou uma turnê pela Grécia e Romênia, com destaque para o Festival de Jazz de Bucaresti. Compõe, atualmente, a Banda Domingão que atua no programa Domingão do Faustão. Contato: marcinhoeiras@hotmail.com, 11- 7852 8032

Noise Viola (PE) – O grupo Noise Viola conta com um sofisticado repertório baseado essencialmente nos ritmos pernambucanos e se destaca pelos arranjos para viola, violão, guitarra e percussão, que alcançam uma requintada e moderna sonoridade. (Fred Andrade, 3427.5209 ou 88490101)
noJazz (França) – Em poucos anos, um álbum explosivo lançado em 2002, alguns remixes e concertos cultuados pela França e pelo resto do mundo transformaram o noJazz em mais que um grupo; um OVNI musical que atrai paixões, uma máquina de derrubar categorias e fundamentalismos de todos os tipos, que se transformou num fenômeno a se espalhar como fogo na floresta através das redes de música internacionais. O grupo é formado por Slam (Philippe Selam – sax), Guillaume Poncelet (trompete, Fender Rhodes), Bilbo (Pascal Reva – violão, bateria), Balat (Phillipe Balatier – MPC, teclados e o DJ Speeder Mike (Michael Chekli). Em suas respectivas áreas originais (que vão da chanson francesa ao hip-hop e ao jazz), sua reputação já era exemplar. Agora, como noJazz, os guardiões de um conceito original baseado na criatividade e ecleticismo, seus talentos estão mais do que nunca à altura do carisma encontrado em cada uma de suas apresentações.
Herdeiros da liberdade do punk, das facilidades dos estúdios caseiros e de um espírito comunitário, o método de trabalho do noJazz poderia se intitular D.I.Y.W.F. (Do-It-Yourself-With-Friends, ou Faça Você Mesmo com Amigos), já que o noJazz sempre desenvolveu em torno de si múltiplas parcerias, ou “cumplicidades”, como o poderoso rap de Mangu em “Candela”, um potencial hit latino global, e a contribuição do lendário produtor de Miles Davis (em sua fase Columbia), Teo Macero, ao primeiro álbum da banda em Nova York. Logo após, eles fizeram uma extensa turnê pelos Estados Unidos.Formando uma parceria com a equipe do Earth, Wind and Fire, Maurice White em pessoa caiu diante do feitiço deste combo de selvagens músicos franceses, percebendo a energia da era dourada do funk refletida em suas performances.
A música do noJazz sugere a energia de James Brown e a visão cósmica de Sun Ra, a precisão dos Talking Heads e a inventividade de Frank Zappa, a vitalidade dos Beastie Boys e o humor de George Clinton, sem falar da loucra de Gong, a viagem rítmica do Chic e um toque de Kid Creole. Música generosa, recheada de vibrações positivas, cheia de supresas, simultaneamente intelectual e sensual, feita para uma audição ativa e para iluminar as pistas de dança. www.nojazz.net

Orquestra Popular do Recife – Maestro Ademir Araújo (PE) – O frevo é sem sombra de dúvida o elemento impulsionador da Orquestra Popular do Recife, que associado aos outros ritmos da nossa cultura – maracatu, ciranda, caboclinho, bumba-meu-boi, coco-de-roda, dentre outros, evidenciam o destaque do grupo durante a sua longa existência. A Orquestra Popular do Recife, fundada por Ariano Suassuna em 1975, é dirigida pelo Maestro Ademir Araújo, o Formiga, um dos mais respeitados compositores e arranjadores nordestinos. O grupo é pioneiro na pesquisa e transcrição de gêneros tradicionais, desde sua criação interpretando maracatus, cocos, cirandas, reisados e caboclinhos, além dos vários estilos de frevo, especialidade em que o grupo assombra pelo seu virtuosismo, sendo conhecida pela precisão, afinação e potência de sues metais. Um dos mais importantes conjuntos pernambucanos, a Orquestra Popular do Recife foi o primeiro grupo a tocar na Frevioca, carro de som criado em 1980, típico do carnaval pernambucano, e já se apresentou em todo o Nordeste, além de países como Alemanha, Bélgica e Cuba, em concertos solo, acompanhando Claudionor Germano ou o Balé Popular do Recife, além de ser convidada com freqüência a se apresentar com artistas que vão, ao longo de seus 30 anos de existência, de Luís Gonzaga a Lenine. No seu primeiro CD, Olha o Mateus, com composições e arranjos produzidos especialmente para sua formação a Orquestra Popular do Recife presenteia a todos com música de qualidade indiscutível. Contato: Adriano Araújo, 91970092

Por Um Trio (PE) – O grupo deu início ao seu trabalho no ano de 2005 com outra formação, conhecida como Aqui Jazz. Ainda no mesmo ano participou do Recife Jazz Festival. Desde então, renovou seu repertório com total liberdade expressiva e baseado na herança musical nordestina. A maior intenção de Por Um Trio é divulgar e envolver a cultura brasileira de diversos estilos: do frevo, baião e pop ao samba, do jazz ao maracatu. (Kleyton, 87077852)

Sidor (PE) – Diretor Executivo da Associação dos Professores e Funcionários do Conservatório Pernambucano de Música (APEFCPM), professor do Conservatório Pernambucano de Música e professor fundador da Companhia dos Músicos em Pernambuco. Com especialidade em jazz performance, tendo cursado a Berklee College of Music, é referência do estilo no estado de Pernambuco. ( cpm@gmail.com ou 99295622)

Trio Sotaque (PE) – Formado pelos músicos Luciano Magno (violões e guitarras), Fábio Valois (teclados) e Raimundo Batista (pandeiro), o Trio Sotaque une ritmos brasileiros, especialmente nordestinos, às influências do jazz, em experimentações musicais com fortes características autorais. (lucianomagno@terra.com.br – 9972.7883)

mais info ?
www.recifejazz.com.br

One Comment

  1. Posted 26 de novembro de 2007 at 23h18 | Permalink

    Ola,

    Adoramos a ultima noite inusitada das apresentações e principalmente a banda francesa noJezz, vc como mandar algo da historia desta banda? site , misica e etc…podem manda pra o emaeil com deixei.

    Obrigado

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