Difícil não exercer o papel de coadjuvante em noite de comemoração dos vinte anos de carreira de uma banda como o Devotos. Ainda que o Júlia Says e o carioca Os Outros tenham feito apresentações dignas de nota, o que ficará na memória mesmo são as 29 músicas despejadas com fúria por Cannibal, Neílton, Celo e o convidado ilustre Clemente. Ponto para o RecBeat, que, esperto, fez questão de registrar o primeiro show das comemorações no primeiro dia da edição 2008 do festival.
Coube ao local Ramma Seca abrir a noite que ela sabia que não seria dela. Presos a um gênero limitado e com poucas possibilidades como o reggae, o grupo até que apresenta um repertório que escapa do formato diminuto do estilo. Tocaram para pouca gente, mas saíram felizes e cientes de que cumpriram seu papel: o de botar os discípulos de Jah e daquele cigarrinho invocado em comunhão astral com o universo.
Já o Júlia Says é uma banda quase irretocável. O “quase” aqui se justifica pela fragilidade da voz de Pauliño. Tanto que quando ela se utiliza de efeitos vocais ou cede o microfone – como foi o caso de Isabel, vocalista da Erro de Transmissão que assumiu lindamente os vocais em “Eis a Canção”, a explosão criativa e as ambiências eletrônicas casadas com o peso da guitarra fazem a gente esquecer do fator “voz” (no caso, a ausência dela). No mais, abriram e fecharam o show com a ótima “Mohamed Saksak”, mas foi com “Os Segredos” que tiveram seu melhor momento.
Fica a sugestão: arrumem um vocalista. Porque todo o resto vai muito bem, obrigado!
Coube ao Os Outros o papel de surpresa da noite. Se o disco deles, “Nós Somos os Outros”, possui um som fraco e pouco empolgante, ao vivo a coisa muda completamente de figura. Rock n’ roll encorpado, bem tocado, da mais alta qualidade. Tudo que é imperceptível no disco aflora ao vivo. Se o repertório autoral chama a atenção pelo vigor de suas canções, foi na ótima versão de “Agora Ninguém Chora Mais”, de Jorge Benjor, que conseguiram fazer algo raro no mundo da música: acrescentar informações e doses cavalares de criatividade a uma composição alheia. Encerraram o show dizendo que adorariam voltar ao Recife. E até que não seria má idéia.
Depois entrou em cena uma das figuras mais injustiçadas da história recente da música brasileira: Ras Bernardo, primeiro vocalista do Cidade Negra, banda que infelizmente só alcançou o sucesso plastificando seu som e com a mala sem alça de Toni Garrido, talvez o preto mais sem alma negra a desembarcar neste mundo de Deus. Não que Bernardo seja algum gênio, mas sua voz passa uma verdade que a de Garrido jamais conseguirá passar. E, como coadjuvante esperto que é, fez questão de chamar Cannibal para dividir os vocais em alguns momentos e até de arriscar cantar “Punk Rock Hardcore Alto José do Pinho”.
De uma hora para a outra, o público do Cais da Alfândega mudou: começaram a chegar punks, munidos de garrafas de vinho, e a horda das rodas de pogo. Gente de periferia, que conhece de cor todas as canções de três malucos de um morro recifense que um dia ousaram montar uma banda de hardcore. Público que assusta apenas na aparência de mau, mas que é quase inofensivo. Tanto que este que vos tecla realizou um sonho pessoal sem maiores problemas: levar sua mãe a um show do Devotos. E ela foi, com camiseta do Sex Pistols e passando numa boa por todo o público, inclusive bem do lado da roda punk. Para quebrar qualquer tipo de estereótipo ou preconceito.
Muita dessa paz (em nenhum momento temi pela segurança da minha mãe) deve ser creditada a postura de Cannibal. No início do show, antes de tocar qualquer nota, o recado é dado: “vamos brincar na paz porque todo mundo aqui deixou em casa alguém que ama muito vocês. E esse alguém quer que você volte são e salvo para casa”. Bingo! Teve de tudo: roda gigante de pogo, malucos batendo cabeça, menor desamparado cheirando cola, clarões abertos na multidão por conta de novas tentativas de formar mais uma roda. E nem uma briga sequer para manchar a noite histórica.
Abriram o show prioizando o primeiro disco, “Agora tá Valendo”, de 1997, com a seqüência matadora formada pelo trio “Dia Morto”, “Caso de Amor e Ódio” e “Vida de Ferreiro”. Deste álbum, ainda extraíram “Eu Tenho Pressa”, “Mas Eu Insisto”, “Asa Preta”, “Luz da Salvação”, Futuro Inseguro” e “Tem de Tudo”. Na metade do show, convocaram o responsável pela formação da banda: Clemente, dos Inocentes. Envergando uma guitarra e com fome de bola, se esgoelou em sua “Pátria Amada”. Daí em diante foram alternadas canções dos Inocentes e do Devotos. Após “Pátria Amada”, surgiu “Nós Faremos Que Você Nunca Esqueça”, que serviu de ante-sala para “Alien”, que abriu caminho para “Morre aos 18”. E assim foi até o final matador: Brincando do Jeito Que Dá”, “Roda Punk”, “Pra Aliviar” e “Punk Rock Hardcore Alto José do Pinho”. Difícil dizer quem estava mais feliz ali: os Devotos, Clemente, o público ou eu, que finalmente pude dizer in loco para a minha mãe: “tá vendo aquela roda ali, mãe? Passei minha adolescência no meio dela nos shows desses caras”. Ou seja, “brincando do jeito que dá”, porque “bala perdida não me acha”.
Parabéns, Devotos!
Abaixo, o set-list completo do show:
Dia Morto
Caso de Amor e Ódio
Vida de Ferreiro
Luta Pacifista
Nosso Ninho
Eu Tenho Pressa
O Herói
Canção Para Mudar
A Vida que Você me Deu
Mas Eu Insisto
Guerra de Criança
Asa Preta
Luz da Salvação
Favela
Rádio Comunitária pra Informar
Futuro Inseguro
Faz Parte do Cotidiano
Tem de Tudo
Pátria Amada
Nós Faremos que Você Nunca Esqueça
Rotina
Alien
Morre aos 18
O Céu x O Inferno
Garotos do Subúrbio
Brincando do Jeito que Dá
Roda Punk
Pra Aliviar
Punk Rock Hardcore Alto José do Pinho.
35 Comments
Sabe como foi ?
foi foda!!!
devotos é du krai véi!
PREGO D+ TU É ROKEIRO MAN,ESQUECESSE Q ONTEM O REGGAE GEROU NA ALTA COM OS CARAS DA RAMA SECA E RAS
PREGO é pouco…preconceito musical pra quem não conhce de música!Não sabe reconhecer o que há de bom!Vc é um ignorante!Acha que reggae se resume apenas àquele ritmo lento e monótono,mas não se informa da diversidade que bons músicos podem fazer!
TRABALHO DO CARALHO DOS CARAS DA RAMMA SECA,show de Ras mto bom tb além de devotos que tb teve ótima performance!
Sucesso!
Ontem não pude acompanhar os shows de Ras nem da Devotos.
Cheguei cedo, enquanto ainda estavam fazendo testes de iluminação e pude conferir o show da Ramma Seca desde o começo. Não sou um grande apreciador do Reggae justamente por encontrar poucas bandas que renovem o gênero (como o Groundation na gringa). Mas os caras da Ramma souberam fazer sua onda, inclusive fugindo do estereótipo “eu fiz uma banda pra poder falar que fumo maconha”. As temáticas vão além e realmente surpreendem. Foi tão bom não ter ouvido “legaláizeee” ou algo do gênero durante todo o competente show… Muito pelo contrário. A galera tava lá pra fazer um show verdadeiro e se divertir, tocando com extrema competência (acho que mesmo quem não curte o som não pode negar que a galera toca bem), afiados, ensaiados, instigados, focados e principalmente felizes. Eles agarraram a oportunidade e fizeram um show impecável, levantando a galera que já estava por lá. Timming perfeito entre as músicas, num profissionalismo impressionante.
Depois teve o show da Júlia Says, que divido a opinião com Hugo de que eles precisam de outro vocalista/frontman. Curti o batera. Instigado, seguro, certeiro. De repente com essas mudanças a coisa possa rolar.
A “Os Outros” eu já tinha curtido desde a matéria feita com eles aqui no site. Entrei na página deles e curti o som, o layout, a organizaçãco das informações, etc… Curti muito o show dos caras, que mostraram estar de cara com a receptividade do público. Pirei em altos arranjos das guitarras. Tudo bem unido, porém sem o habitual uníssono de tantas bandas com mais de um guitarrista. O baixista tantas vezes complementava as linhas dos dois harmonizando de uma forma que agrupava tudo numa massa clara e bem executada. Também curti as letras da galera, o profissionalismo, o som bem tirado, o tempo entre as músicas e o carisma de todos os integrantes. Se voltarem pra Recife eu volto pro show.
O quesito vocalista vale pra mais de 90% das bandas legais da cidade, não apenas a dupla, o lance é o Pauliño usar (a voz) de uma forma mais adequada, mas a banda explode em potêncial, Recife curte muito música que mexa o corpo e isso a banda sabe fazer muito bem.
No mais… Assino em baixo.
Primeiramente, massa sua matéria sobre Devotos!! Muito bom também o que Canibal disse!!!
E segundamente, caso vc não conheça ainda, te aconcelho a ouvir um grupo de reggae chamado “Groundation”, pra depois você confirmar alguns pequenos comentários seus, tipo: Presos a um gênero LIMITADO e com POUCAS POSSIBILIDADES como o REGGAE.
Não me ofendi de forma alguma com esse comentário, nunca. Mas, eu acho q você poderia ter um pouco mais de base em seus comentários, ou seja, conhecer um pouco mais do assunto antes de escrever um absurdo desses.
Valeu!! Fica aqui a dica.
E ainda uma reforçada, procure mesmo sobre essa banda e baixe q vc vai curtir, é realmente um reggae de possibilidades.
;]
Meus clones, uní-vos!!!
Não vi o Ramma Seca. No mais concordo com a matéria, o Julia Says fez o melhor show depois do Devotos, eu gostei do Ras e a banda que acompanhou ele é bem foda.
Devotos tava tão feliz que nao tinha como errar.
Foi foda!!!Devotos é A banda!!!!
O ruim é que ficam botando essas bandas “páia” pra abrir esses shows…
Julia says é o caralho! Q banda ruim da porra!!!
O melhor do Ramma Seca foram as fantasias.
Gostei do Júlia Says. Ao vivo é bem melhor que o disco e esse foi apenas o terceiro (ou quarto ?) show da banda, ainda tá muito novinha. Tem que tocar mais e pegar mais palco. Paulinho (dos Wah Wah) tava nervoso, deu uns 3 ‘boa noite’ e um ‘esse cinto (?) tá entrando na minha bunda’.
As vozes precisam melhorar, mas não sei se a banda precisa de outro vocalista. Talvez a viagem seja o sotaque x bases eletrônicas. E tem outro problema… vocalista bom aqui pelo Recife é lenda.
O que achei mais legal foi a participação da novíssima geração (Erro de Transmissão e Novanguarda). Paulinho disse algo do tipo “Não somos egoístas. Agora que a gente tá aparecendo, vamos puxar as outras bandas”. Ponto pra eles.
Devotos foi foda. Muito bom ver Clemente junto com a banda. Os caras tavam muito felizes, mais um show histórico pro curriculo deles.
Tinha um bocado de gente pra ver Devotos, mas até foi tranquilo. Não vi brigas (se bem que tinha uns malas batendo um bocado na roda de pogo).
Hoje tem a festa dos Móveis Coloniais! Cheguem por lá.
Meu veio deu pra constatar q vc n tem base nenhuma musical meu velhoo!!sua cobertura foi muito boa com relação a todas as bandas , porem vc errou em alguns pontos ,e n venha me dizer q n porque eu estava la e vi todos os show!
1)um gênero limitado e com poucas possibilidades como o reggae
Meu veio vc foi extremamente incompetente com esse comentario veio , o reggae eh musica como outra qualquer. e música vale pra qualquer estilo isso pode seguir várias possibilidades vai da cabeça e não do estilo.pra vc poder fazer novas matérias com alguma base da proxima vez escute bandas de desse estilo q vc disse ”sem possibilidades ” como groundation ,Terral-Mg , Ramma Seca-Pe (vc mesmo percebeu o reggae deles ) , Nazireus-PE la de olinda,Firebug
e varias outras!
2)cumpriram seu papel: o de botar os discípulos de Jah e daquele cigarrinho invocado em comunhão astral com o universo.
Outro comentario extremamente incompetente de sua parte será que só existe maconha no reggae??uma banda de reggae pra fazer sucesso tem q fumar maconha ou fazer os outros fumarem?Eu toco reggae a 7 anos ja fumei sim maconha n nego e njem descrimino de forma nehuuma , na minha banda ngm fuma por opção mermo, conheço mt gente q curti um reggae massa e nunca deu uma bola. Meu intuito de quando subo no palco eh fazer música e acredite com varias vertentes que cabe em qualquer ritmo musical, musica é musica pra qualquer ritmo , td pode ser criado eh soh qrer.
Meu papel e acredito q de vários reggaeiros n eh fazer a turma fumar maconha n , isso a galera faz porque gosta , mas sim passar uma mensagem bonita nas Letras , ver uam galera cantando as músicas e curtindo pra mim ja vale tudo meu papel é esse!
abraçoss a todos e melhore seus comentarios!
Julia Saws fez o melhor show da noite e não precisa de outro vocalista, até porque por aqui é dificil encontrar bons vocalistas, inclusive os que participaram do show(convidados) eram bem piores.
Ainda bem que gosto é que nem c… Na minha opinião a ramma seca fez um ótimo show, verdadeiro e musical. Julia says eu, particularmente, não viajo. Os outros achei legalzinho, ras bernardo foi bom só pra quem tava a fim de fumar mesmo.
essas bandas de reggae foram um lixo. o que salvou foi o rasta que tava vendendo a massa lá. fumo de primeira. nos shows de hardcore só tem maconha ruim. viva os rasta do reggae!
so devotos salva! hj tem show em peixinhos.
pensei q minha simples opiniao estava equivocada visto q muitos estao falando algo q eu comentei com quem estava cmigo no xou d julia says – so falta melhorar os vocais. qto a Ramma Seca ñ posso falr ñ vi o xou, mas desmerecer o reggae ai num sei se ta certo, apesar d ter visto muitos rastas ali pra ver o Ras e o QG imperial. surpresa da noite a banda os outros , ñ conhecia nada me surpreendi, muito boa mesmo a banda, e devotos sem comentarios … por fim sempre gosto dos comentarios dess site, mas eu axo q pegou um pouco pesado com o pessoal do reggae, falo como uma conhecedora da cultura rasta q eh bem do q pessoas fumando maconha e tal, mas enfim essa eh a opiniao do nosso colega embora ñ concorde
fui…
Julia Says e Os outros. Fato que foram os melhores da noite.
UM site de rock
p/ fazer cobertura de show
de REGGAE só podia dar em besteira!
Isso mostra que é um site LIMITADO E COM POUCAS POSSIBILIDADES!!!!!!!!!
Devotos, excelente show. Reggae e Ska só pra esfriar o clima a deixar o público(e o vocalista) respirar.
Infelizmente perdi a Ramma Seca que é uma ótima e inovadora banda de Reggae, alem de serem excelentes musicos e fazem bom show. E olhe q nao suporto o estilo.
A Julia Says instigou mesmo ao vivo. Se o disco ja é bom, no palco foi melhor. Mas a minha critica tb é como de muitos…a voz de pauliño ainda deixa mt a desejar. Melhora quando coloca os efeitos. E achei de mt inexperiencia repetir o “hit Mohammed Sakak” durante o show. Ponto positivo: chamar os amigos de outras bandas para comemorar e apresentar ao grande publico. Todas as bandas deviam seguir esse exemplo.
Os Outros sinceramente achei mt lugar comum. Nao vi revelação nenhuma. Quando a imprensa e os produtores elegem uma banda como a tal, ela realmente passa a ser a tal. Talvez por tanto “auê” em cima deles, achei muito mediana…
Nao vi os outros shows pra comentar, mas acredito que Canibal botou pra f… em experiencia, simpatia e competencia.
Vocês esqueceram também de citar que o Ras contou com o apoio de uma grande banda, alias, essa banda tem feito muito barulho tambem no rock, e seus sons no reggae não se limitam ao blablabla de sempre, ridins dignos da Jamaica, muito peso pelas influencias do rock, QG Imperial! Grande banda, Ras está muito bem acompanhado. De Canibal, de Devostos, eu já esperava esse show todo, ams essa banda QG, foi a estrela máxima dessa grande festa! Que me perdoe Marina de La Riva que era mais pode e mais sei la o que ostentando não a banda mas sim sua debut a produtora (Mulher de Andreas Kisser) haha. Estava totalmente nada a ver com esse festival… Beijos e Jah Guia!
puta que pario!!! devotos e do caralh… nunca entrei numa roda toa massa assim. to com meu joelho todo fudido de tanto que cai mais também devo ter machucado alguém… espero que não demorem tanto pra tocar no antigo outra vez. show de bola!!!
Julia Says apesar de nervosos e ainda verdinhos em palcos mandaram mt bem, parabens! E a ideia de levar outros nomes de bandas para ajudar a divulgar foi sensacional.
Perdi Devotos! :(
Vi a apresentação da Julia Says, achai do caralho,a melhor da noite, mas, o ponto alto da noite, foi quando Júlio Ferraz – vocalista e guitarrista da Novanguarda, banda florestana (vi no pátio do rock) em 2007, que mandou vê, com sua voz rasgado, foi um show, pena que só foi uma musica.
aguadem a sena,pois a banda Novanguarda ainda vai dar o que falar…
Que Show maravilhoso dos Devotos, fiquei de cara com a performance da banda, foi lindo. A roda girava em sintônia com o som, a galera cantava as músicas ao pé da letra,encontrei até a minha chefe curtindo o show (e eu estava completamente bébada). Muito legal também foi ver Hugo com sua simpática mãe ao som do mais autêntico HC.
Os três (Cannibal, Neilton e Celo)estavam perfeitos, acho que estavam emocionados, afinal são 20 anos de história estabecenco um diálogo permanente com o público sobre os mais diversas problemas sociais. Problemas esses que estão explícitos em suas letras há duas décadas e que infelizmente permanecem atuais.
Tá aí uma coisa boa pra gente contabilizar no balanço do final do ano…
Show dos 20 anos dos Devotos no Rec Beat, como tão bem pronuncia Cannibal,foi do KARALHO…
Após ler alguns comentarios necessito falar um pouco. 1º adorei a resenha fo show…estou me lembrando agora de cada momento que passei nele, agora estou no trampo e cantarolando devotos. Sobre quem disse que o muleki que escreveué prego e que não entende nada de música…bem, num é porque vocês gostam de uma paradaque todo mundo tem que gostar, o muleki escreveu o que ele viu, escrevam vcx de uma forma melhor o que vivenciaram, sobre asbandas de reggae, naum vi o ramma seca pq qdo eu xeguei ele já tinham tocado, vi o xou do Ras… a voz do cara é fdaaaa demais!!!Porém náo gosto do tipo de reggae executado por eles, prefiro reggae roots.
ahhh e só pra marcar eu axo ki vi tua main por lá e talz…hehehe fikei de cara com uma coroa com camisa do sex pistols e outro coroa lá com uma camisa do Devo….nossa babei!!!!!!!
sobre o xou….estava do ladinho…mais naum me contive fui pro meio da bagaceira…maior circle pit que já vi em minah vidaa….fda demaisssssssss!!!e o legal é que tinha skinheads, punx, straight edges, rastafaris, brau…a porra tda lá e td mundo de buena!!!mtoo legal isso. O comentário na volta para casa foi “porra se uma parada dessas fosse em salvador era uns 20 mlks esfaquiados”.
Eu prefiro o reggae loco do Ras,moh shók o som dos leks cara..Realmente a voz do cara é muito foda mesmo,soa um pouco como de outro sotaque..Vi o Rama Seca e achei casca grossa o som dos caras,afinados e com um ótimo vocal também fazendo com que as músicas não fiquem parecidas ,devotos sem comentários,pra mim um dos melhores shows juntamente com Julia says..Foi o melhor dia e as melhores bandas experiamental,punk, hard core e a de regae
Ainda não tinha dado o ar da graça aqui no Reciferock, mas sentir necessidade de ser mais um membro ativo nas discursões do site!
Antes de comentar sobre o Rec-beat, ou melhor, do que pude conferir do festival, preciso ressaltar uma coisa…
Como existe gente prego comentando por aqui, conseguem serem mais sebosos do que eu que vivo nos esgotos! Esse espaço serve para discutir sobre eventos, festivais e bandas do tópico relacionado, não? Ai vem cada ratinho primata falando mal de bandas, de eventos, de produção e etc. que nem foram citados. Ou PESTE fale do que realmente tem haver!
Agora sobre o Rec-beat…
Pude conferir os shows de Júlia Says, Os Outros e Devotos, todos Ótimos!
Vou me prender apenas em comentar sobre o da Júlia Says que mais me surpreendeu, principalmente pelo pouco tempo da dupla, coisa que deixou algumas almas feridas, “Com tão pouco tempo de banda já tocando num festival grande? Isso é ridículo!”, muita gente deve ter pensado assim…pobres coitados!
Muito boa a proposta da dupla, já tinha escutado algumas músicas no myspace e pude conferir que ao vivo é ainda melhor, destaque para a sensacional “Mohamed saksak”. Outro ponto positivo, que já citaram em comentários anteriores, foi a proposta de trazer amigos que possuem bandas para participarem do show, Isabel, da Erro de Transmissão, se portou definitivamente como uma borboleta trazendo mais graça e fineza ao palco e Júlio César, da Novanguarda, como um pirata derrubando o pobre do sol!
Enfim…
Logo mais volto a deixar meu cheirinho de esgoto por aqui!
RAI DA PESTE!
Caralho!!!! muito foda mesmo o show, a galera do devotos têm muita energia. Na instigação se assemelham com uma banda de adolescentes com todo o gás num primeiro show, mas em relação a experiência, parecem possui-la há mais de 20 anos. Massa também é o introsamento com o público, humildade, simplicidade, enfim, a banda é muito boa, o show, idem….. A noite foi perfeita. Sucesso pra banda!!
PORRA!!!!!!! NINGUÉM FALA NADA SOBRE O RECBEAT NASCEDOURO? ALQUEM FOI LÁ? PELO AMOR DE ALÁ!!!!
Rama Seca foi do caralho dancei muitooooooooooooooooooooooooooo””””
Fora que são todos lindinhos principalmente a comissão de frente*********
o Ramma Seca é responsável por uma separação semântica que eu julgava impossível (exceção feita à Bob Marley): a das palavras “reggae” e “chato”. Com uma sonoridade envolvente, criativa, e letras que fogem aos lugares-comuns do gênero, a banda provou que o reggae não precisa se limitar a poucos e repetitivos acordes. Sem contar que as letras são incrivelmente boas. Se você é fã do gênero, não deixe de conhecê-los,Hugo ouça mais o reggae,ele só eh limitado nas mãos de certas bandas ruins mesmo que existem aqui em Recife..Não vou nem cita-las..mas que são ruins são,, ali sim é um reggae limitado.
caralhoooooooo
e eu nun fui xD
por motivos de força maior ($)
bem o importante e que o show foi tudo e muita gente curtiu e na paz
parabens Devotos
Porra, Guilherme foi o cara que falou até agora com mais convicção e conciência. Concordo com ele, ao menos o que diz a respeito do Ramma Seca, que prefiro não opinar, até pq nunca vi ou ouvi algo deles.
E o comentário q fiz acima, foi apenas sobre a frase das “poucas possibilidades do reggae”, no mais, nada contra.
Cidadão, vai dizer que tu num gosta?
One Trackback
[…] como foi o primeiro dia do Rec Beat clicando aqui. Quarta de cinzas tem cobertura completa do festival aqui no Portal […]