Cobertura: Conexão Rio-Recife

Por Hugo Montarroyos em 25 de maio de 2008

Algumas coisas ficaram bem claras neste Conexão Rio-Recife, evento realizado no espaço externo do Armazém 14:

a) O show da Nação Zumbi vale cada centavo dos salgados R$ 35,00 cobrados pelo ingresso (R$ 40,00 comprado na hora).

b) O público da Nação Zumbi, infelizmente,  não tem esse poder aquisitivo.

c) Eita trequinho horroroso esse tal de Monobloco, sô! Em uma palavra: golpe

d) O funk carioca é o nosso punk: periférico, auto-sustentável, vindo das classes sociais menos favorecidas e com temáticas políticas tão ou mais fortes do que a das bandas que originaram o punk.

e) A playbozada que compareceu em massa ao evento não tem a menor noção do que é o “Funk das Armas”. Quase ninguém ali conhecia o “parapa papá papá”…

f) Como todo mortal, tenho meus preconceitos, e eles ficaram evidentes no evento: não tenho a menor simpatia pela elite deste país, ou de qualquer outro…

Vamos lá…

Uma concentração assustadora de jovens da elite pernambucana se fazia presente em frente ao Armazém 14. Gente que parecia muito mais interessada em ver e ser vista do que com os shows que assistiria logo mais. Salões de beleza devem ter faturado como nunca no sábado à tarde: jovens bem produzidas, de cabelo escovado, maquiadas e vestidas como se fossem para alguma danceteria da moda. Os caras, todos com pinta de “pegador”, exibiam seus carrões e trajavam roupas de marca, muito preocupados em chamar a atenção das garotas escovadas. E nem sinal do público da Nação Zumbi. Era tanto playboy e patricinha rondando o local que demorei horas para me convencer de que estava prestes a ver um show da Nação Zumbi. Ali, não havia lugar para confronto de classes. Uma só reinava soberana, impoluta e intocável: a classe média-alta (muito mais “alta” do que “média”, diga-se de passagem). Chegava a ser engraçado. Lembrava um fenômeno, verdadeira praga do início dos anos 90 aqui no Recife, chamado “pagoderia”, onde jovens de classe média-alta iam escutar pagode estilizado na vã esperança de catar uma patricinha. Tempos difíceis essa tal da adolescência. Todo o mais era mero pretexto para se dar bem, com todo mundo pouco se importando com o que ouvia ou deixava de ouvir. Foi a mesma coisa ontem.

Pontualmente a meia-noite a Nação Zumbi entrou em cena. Abriram com “Bossa Nostra” e emendaram com “Hoje, Amanhã e Depois”. Alguns poucos fãs se concentravam na frente do palco, boa parte deles formado por jornalistas e fotógrafos que estavam ali a trabalho. Os demais viam a apresentação um pouco assustados, mas extremamente receptivos e educados. Tanto que deu para ficar de forma sossegada na frente do palco durante as execuções de “Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada” e “Quando a Maré Encher”, pois nenhuma tentativa de formação de roda, nem a mais tímida delas, foi manifestada. A banda mostrou um profissionalismo e uma coragem incríveis, e mesmo sabendo que estava tocando para um público que nitidamente não era o dela, deu prioridade ao repertório do “Fome de Tudo”. E, quando tocavam algo da época de Chico Science, o faziam em releituras mais lentas, mais trabalhadas e menos palatáveis. Tudo muito bem feito, mas longe de entregar fácil o jogo. Tocaram durante uma hora e meia, e, os que prestaram atenção ao show ficaram extremamente impressionados com o que viam e ouviam. O resto estava mais preocupado em circular mesmo, e parecia não ver a hora de o Monobloco subir no palco…

Ah, Pedro Luís, eu tinha tanto respeito pelo senhor e pela sua Parede. Mas o que você oferece ao público com o seu Monobloco é um bando de samba pasteurizado, um repertório de covers estilizados de músicas de Tim Maia, Jorge Ben, sucessos de Elba Ramalho e de Alceu Valença. Um festival de sucessos (dos outros) travestidos em releituras constrangedoras de tão ruins, insípidas, artificiais. Um verdadeiro exército de percussionistas no palco fazendo um sonzinho tão mixuruca que só não dava pena porque a elite pernambucana engolia aquilo como se fosse tocado por seus próprios autores, a coisa mais rara e difícil de ouvir por aí. E tome “Morena Tropicana”, “Banho de Cheiro”, “Que Beleza (Imunização Racional)”, “Descobridor dos Sete Mares” e “Fio-Maravilha” tocados em versões “sambinha” tão sem-vergonha que até a Recife FM teria vergonha de colocar em sua programação.

Só me vinha uma palavra na cabeça: “golpe”. Bandinha cover das mais desprezíveis. E todo mundo achando o máximo. Ah, Pedro Luís, como eu te respeitava…O engraçado é que o grande fracasso popular do repertório acabou sendo justamente “Rap do Real”, uma das poucas autorais e que ninguém ali sabia o que era, todo mundo de braço cruzado parecendo perguntar: “que raio de música é essa que não estou reconhecendo?” Triste. E o pior é que eles voltam em breve. No dia 17 de julho vão tocar num projeto chamado “Eu Faço é Cultura”. O nome é risível para o que foi apresentado ali. Quando você pensa que nada pode ser pior, eles entoam o corinho: “Uh, sai da frente/ sai da frente que o Monobloco é chapa-quente”.

Ainda no palco, os incontáveis integrantes do Monobloco chamaram ao palco a dupla de Mcs Jr e Leonardo, que, tendo a batucada do grupo como base, cantou seus maiores sucessos, que ali não repercutiam nada. Ninguém conhecia nenhuma das versões do “Rap das Armas”. O Monobloco enfim deu a graça da sua ausência e deixou o palco para a dupla, que, amparada por um DJ, soltou os funks mais verborrágicos e interessantes já criados por alguém. E ainda desabafaram: “por conta do DVD pirata do filme “Tropa de Elite” muita gente vem relacionando o nosso nome ao crime-organizado, por causa de uma versão da música que não é nossa. Nós, em 17 anos de carreira, nunca fizemos apologia ao crime. Nós só fazemos apologia a Jesus”. E, infelizmente, o único refrão cantado pelo público foi “eu só quero é ser feliz/ andar tranqüilamente na favela onde nasci…”, pois, além deste, ninguém conhecia nenhum trecho de letra de nenhuma das músicas deles. Nem o parapapa parapapa. Alguns playboys, mais exaltados e menos educados, ainda deram dedadas para o palco e rumaram em direção a saída. E foi um festival de carrão saindo do estacionamento da Livraria Cultura. E uma fórmula parecia clara ali: quanto mais possante e caro o carrão, maior a arrogância e falta de educação de seus donos.

Não, definitivamente eu não respeito a elite. Não consigo respeitar quem não respeita dois sujeitos da periferia do Rio de Janeiro que venceram na vida fazendo música, ainda que para ela, a elite, aquilo não passasse do maior horror. Horror, eles não sabem, é o Monobloco…  

24 Comments

  1. karina Santos
    Posted 25 de maio de 2008 at 15h54 | Permalink

    carambaa adorei o texto…
    passei por lah bem cedo, nação ainda estava passando o som,e estava pensando em comprar o ingresso por 40 reais pra entrar,e ver o show da nação Zumbi!
    mas pensei muito bem antes de comprar, depois que vi aqueles “playboy e patricinha rondando o local”.
    -quem vai pra um show de nação com um salto alto e vestidinho super curto?
    e logo percebi que ali ninguei “conheçia” Nação zumbi!
    eles ali estavam todos querendo “pegar e ser pegos”
    eles comfundiram tuDOO, o lugar deles são em MICARETAS, em showzinhos de forro,pagodaooo…

    agora é esperar, ver quando nação apareçe aqui em Recife, pra fazer um SHOW pra seus Fãs de verdade! : )

  2. bem amigos da rede grobo
    Posted 25 de maio de 2008 at 19h02 | Permalink

    hahahha
    deus salve os movimentos undergrounds de bandas
    isso sim é foda de curtir
    inda bem que nao fui pressa porra de conecção rio-recife

  3. dENIS
    Posted 25 de maio de 2008 at 19h13 | Permalink

    “hahahha
    deus salve os movimentos undergrounds de bandas
    isso sim é foda de curtir”

    Pode crer BEM AMIGOS DA REDE GROBO, falou e disse, realmente em movimentos undergrounds a galera vai pra curtir mesmo, fazer valer cada centavo do ingresso. Diferente desse publico de playboy e patys que so vão pra desfilar no espaço.

  4. mauricio silva
    Posted 25 de maio de 2008 at 20h10 | Permalink

    vi nação zumbi e fui embora…

    conforme o texto: COMO SEMPRE, vale cada centavo!

  5. Topo
    Posted 25 de maio de 2008 at 23h21 | Permalink

    que texto nada haver da porra…

    kkk

    que beleza UH Monobloco \,,/

  6. Posted 25 de maio de 2008 at 23h35 | Permalink

    O show não foi pra liso nem maloqueiro..esperem o carnaval e vc´s curtem no marco zero!

  7. Denise
    Posted 26 de maio de 2008 at 5h13 | Permalink

    eu acho interessante algumas coisas, vamos lá:

    – a eterna ira dos pernambucanos com nossa elite. O sonho de todos é ser da elite e ao mesmo tempo seu calvário. O bom é ser maloqueiro, falar merda, ser ignorante, andar de ônibus, tênis rasgado e gostar de som podreira.

    – o Monobloco é uma merda mas parece até que temos coisa melhor por aqui. O lance dos caras é divertir e pronto, que não gosta que caia fora. Eles tocam para quem tem dinheiro, tocar para liso é que não dá né Huguinho. Feio é ficar sem grana tocanda para essa maloquerada recifense.

    – me disculpe Hugo mas essa Nação Zumbi já foi tem tempo. Um cantor horroroso, sem empatia e com cara de depressão. Vivem do passado. Alguns integrantes nem se falam mais, como Pupilo e Lucio Maia. Músicas pesadas e depressivas tambem. O Nacão já foi e agente não se conforma pos não temos mais ninguem que nos represente, tanto é que vive dessas parcerias com Pedro e a Parede. Sinceramente muita gente perdeu o encanto com essa banda que se transforma a cada dia num elefante velho e cansado, que quem gosta é esse povo cabeça comuna libertário da Moscouzinho do Nordeste.

    Hugo, por que que toda cara feio, pobre e problemático não gosta da classe média alta? por que se sente agredido como voce se sentiu?todo comunista fala mal de quem tem grana mas é o povo mais capitalista que na primeira oportunidade de ficar rico faiz exatamente tudo o que criticou quando era pobre. Concorda? Voce n
    ão gosta de mulher bonita, bem criada e saradona? Só por que elas não te olham e nem sabem que voce existe? e não gostam de liso que nem voce?

    vou continuar malhando, indo para meus pagodes e ficando bem saradona para os mauricinhos dessa cidade!

    Cheiros a todos##@^^^^^&&&

  8. Posted 26 de maio de 2008 at 9h47 | Permalink

    huguinhozinho… tabacudinho de merda… acho que era tu que tava no lugar errado né!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!! agora você quer obrigar todos a pensarem da sua forma… tsc tsc… mas só voce mesmo pra pagar 40 reais em um show de nação zumbi no armazem 14 e achar que ia encontrar os fãs da banda lá!!! com um preço desse já estava óbvio que o público seria outro né meu amigo!!! e quando for fazer suas coberturas, lembre-se que o público estava ali porque pagou e tem liberdade de ir a qualquer lugar. não é obrigado a se trancar em boates só pra nao te incomodar nao, ze ruela. daki a pouco voce vai ta falando q na terça negra so tinha negro e no show de village people so tinha gay e ficar se reclamando aih que nem uma criança, com seu preconceito bobo. se não quisesse ver playboy nem mulher gostosa, que ficasse em casa! era bom q um audi te atropelasse na saida do show! um grande abraço e boa sorte! estarei sempre aqui pra rir da sua cara!! ehauEHAUAHUEAhuaehaueh!!!!!! \o/

  9. Henrique
    Posted 26 de maio de 2008 at 10h18 | Permalink

    Às vezes sinto vergonha dos comentários aqui na página, esse pessoal é de que mundo? Que pena que são recifenses…

    Denise, cuidado pra não malhar demais e fundir o cérebro, ou então vai juntando grana pra próxima lipo que for fazer depois que a ”malhação” não for suficiente, afinal tudo que importa na vida é a beleza, né não gata?

    Valeu Hugo!

  10. Arthur
    Posted 26 de maio de 2008 at 13h06 | Permalink

    Que lapa de donzelo…..A elite me enoja …..mas a plebe é cada mais sem graça… discurso mais batido de maldita classe média….aff….muda que quando a gente muda o mudo mundo com a gente……O show de Nação foi o mesmo do carnaval (sem tirar nem por) e o Monobloco foi Fantáisco…..

  11. Marcelo
    Posted 26 de maio de 2008 at 13h43 | Permalink

    Aí Denise….

    Tenho grana, malho e sou Bonito!! E aí??? Quanto tá custando a hora? Oá só…mas para ser um putinha de luxo, cê precisa se informar um pouco mais sobre o Nação Zumbi. O programa que eu quero com você inclui um jantar, champanhe e motel de luxo!! Tem que ter o que conversar. Se não rola! Precisa investir mais na sua carreira! se preparar melhor!

    Hugo, entendo sua revolta. É muito chato ir a um show de uma banda que você é fã e se deparar com um público que não está nem aí para a banda. Mas..alivie! A Nação Zumbi não tem muito publico em Recife, mesmo. Não acredito que o público da Nação Zumbi não tenha dinheiro. Infelizmente! Os caras estão muito mais próximos do Rio, São Paulo e outros centros. É a realidade da nossa cidade. Infelizmente!

    A tal da “elite” que foi ao show. É aquela que vai a qualquer evento que tá na moda na cidade. se fosse Asa de águia o público seria o mesmo. A elite econômica da cidade do Recife infelizmente é uma das mais tacanhas do Brasil. Uma elite conservadora que vive as custas da miséria da maioria da população. No Recife, não é preciso ter cultura ou estudar para se dar bem. Basta ser bem nascido! A concorrencia é mínima. Não é a toa que as boas cabeças da cidade, já se mandaram daí. A galera da Nação Zumbi é somente um exemplo disso! Eu fiz o mesmo! Já tem doze anos que saí desse barco furado! E sabe de uma coisa Hugo….Tá esperando o que? Cai fora também!!

  12. martins
    Posted 26 de maio de 2008 at 14h07 | Permalink

    A Nação Zumbi tem sim um grande público em Recife.

  13. Marcelo
    Posted 26 de maio de 2008 at 15h00 | Permalink

    Em recife para comprar o disco fome de Tudo depois de dois meses do lançamento tive que procurar em muitas lojas. Depois constatei que apenas a loja Passa-disco no Estrada do Encanamento e na livraria Cultura tinham o disco para vender. Comprei na Passa disco, que é uma loja muito massa. Quanto estava lá chegou uma menina de Olinda que veio de ônibus só para comprar o disco para o Namorado. Em olinda, uma cidade com seus 500 mil habitantes (não sei se está certo) nenhuma loja vende discos da Nação Zumbi.

    No semana seguinte fui a São Paulo, para um congresso. Em duas lojas de conveniência de posto de gasolina havia o disco da Nação para Vender, junto com Miles Davis, Djavan, Jimi hendrix e outros artistas de qualidade.

    Amo o recife pela resistência e criatividade de um pequeno grupo de pessoas que consegue “inventar” a idéia de uma metrópole moderna e antenada com o mundo. Mas um show como esse nos faz acordar para a dura realidade.

    E não venham falar do preço do ingresso ou do preço so disco! Isso somente não explica. É só pedir para os frequentadores das micaretas para exibirem os seus celulares! outro exemplo: o ingresso de um jogo de futebol que toda semana leva uns 20.000 para um estádio custa pelo menos R$ 30,00;

    Nós, brasileiros não compramos livros, discos, ingressos de bons shows porque achamos isso não tem a menor importância!! Como diz Fred 04 em uma música: Eu queria ser Romário! Ou seja, na média pensamos assim: É isso que importa! Eu quero é me dar bem, fodam-se os outros! Nação Zumbi, José Saramago, Van Gogh, Tropicália, maio de 68 não tem serventia no Mundo Livre!

  14. Guilherme Moura
    Posted 26 de maio de 2008 at 15h29 | Permalink

    Monobloco toca aqui a cada 2 meses (é o novo LH!). deve ser legal ver o bloco na rua (no Rio), mas no palco. :P urghz!
    ´Eu faço currrrrtura´ e quem paga a conta é o governo de Pernambuco :P

    Porra de Monobloco! Ouvi dizer que a próxima onda da playboizada vai ser ´João do Morro´. De Casa Amarela pras boates e academias de BV.

    Pra frente Nação ^:)

    ps. sobre os ingressos de R$ 30 dos jogos de futebol. Na verdade a GRANDE maioria paga 10 de geral/estudante (que aumentou pra 12), mas tem que pegar 3-4 horas de fila pra comprar e mais 3 horas em pé no jogo. :/ Agora no Brasileirão é ´Todos com a Nota´ de novo (já tá na hora de ampliar esse programa pra shows também… afinal tem grana do gov em quase tudo de ´currrtura´).

  15. Nelson Ribeiro
    Posted 26 de maio de 2008 at 15h40 | Permalink

    ´João do Morro´ é legal 8*0

  16. Alemão
    Posted 26 de maio de 2008 at 17h22 | Permalink

    Acho graça em como o pessoal se acostumou com os shows em que o cantor sempre pede “todo mundo levanta a mãozinha, vamo lá!”, e um bando de retardados colocam os braços para cima e ficam os balançando, como se isso fosse uma grande participação, ou fosse muito bonito. Ou, ainda, os vocalistas que ficam dizendo “agora, vamos correr todo mundo pra direita… pra esquerda, que festa linda!”, como se o fato de correr para um lado ou outro fizesse um show ou fosse divertido.

    Fora as músicas – que nunca são pesadas e depressivas – e possuem versos como “chupa que é de uva”. A questão não é depressão ou peso. A questão é a capacidade de ver e a impossibilidade de enxergar, como nosso amigo falou acima, citando Saramago.

    Quando os playboys, playssons e patys daqui forem ver o filme Ensaio sobre a cegueira (que vai ser moda) e acharem “massa, muito escroto” um lugar em que todo mundo fica cego, saibam que os cegos da estória não ficaram doentes. Não enxergam porque, justamente, são pessoas como vocês, que não percebem a realidade, engolem qualquer coisa “divertida”, só olham pro seu próprio umbigo (academias e afins) e não conseguem enxergar, ao invés de apenas ver.

    Ps. Está certo quem diz que, quem não quer, não vai ao show do Monobloco. Mas, entrar no RecifeRock esperando ler que essa porcaria faz um grande show, é burrice.

  17. Posted 27 de maio de 2008 at 15h54 | Permalink

    o monobloco nao eh diferente dessas caça-niqueis que aparecem por aki…!
    só não entendo pq a galera dá valor a essas porcarias..!!

    na boa… sou mais JOAO DO MORRO!!!

    flw..!

  18. Posted 27 de maio de 2008 at 17h01 | Permalink

    Curto muito nação, muito mesmo…
    e infelizmente por gostar tanto da banda paguei 35 conto nesse show!!!
    se valeu??
    claro que valeu..
    é sempre bom ver a nação zumbi..
    mas o resto da noite pelo amor de Deus, não aguentei ficar mais 10 minutos depois do show da nação… não que eu não goste da “playbozada” não tenho nada contra eles, mas num curto muito o comportamento da maioria!!
    Pedro Luís, um músico excelente não precisava mostrar sua “genialidade” no monobloco… não vi o show desse fim de semana, mas infelizmente fui obrigado a ver na Sala da Justiça e não quero passar por essa experiência dinovo!!!
    Ah! Nação… nação que a alguns meses tocou num dos bairros mais “perigosos” da região PEIXINHOS( não sei pq dizem isso se é em Boa Viagem que todo dia morre um em algum semáforo) e esse show no clima de carnaval foi pra critica o dos melhores depois da morte do Chico…
    Dizer q não tenve tentativa de roda tbm eh uma inverdade, e mais 4 amigos tentamos mas relamente foi impossível conseguir alguma coisa no meio de tantos playboys de braços cruzados e meninas mais preucupadas em não desfazer o penteado do que curtir o show… LAMENTÁVEL!!!

    vamu NAÇÃO!!!
    PAZ!!

    sapo_positive@hotmail.com

  19. Posted 27 de maio de 2008 at 17h03 | Permalink

    Comparar Monobloco com LOS HERMANOS é foda!!!
    pelo amor de deus respeitem os BARBUDOS!!

    ah! sim João do MOrro eh melhor mermu!!!
    hehehe

  20. Posted 28 de maio de 2008 at 15h02 | Permalink

    comparar monobroco com loser manos é foda mesmo…

  21. lucas noleto
    Posted 28 de maio de 2008 at 15h12 | Permalink

    uns ganham $ fazendo.
    outros simplismente reclamando.

    odeio voce! e todos os outros preconceituosos como voce.

    inclusive esse meu post deve estar valendo alguns centavos a mais pra voce.

  22. Posted 28 de maio de 2008 at 15h40 | Permalink

    Lucas Noleto… da pra traduzir o q tu falou???

  23. Posted 31 de maio de 2008 at 13h51 | Permalink

    A elite começa a consumir e reconhcer os movimentos que começam nas classes mais desfavorecidas sem relamente entender e captar a essência do negócio. Consomem porque tudo nesse mundo que nós vivemos vira produto. Eles não conhecem, mas consomem… só superficialmente. Já que entender, valorizar e sentir de verdade a emoção é o mais o mais difícil. Outra coisa a destacar é que depois que consegue-se um reconhecimento lá fora aqui se valoriza, temos tantos exemplos disso.Visão de colonizado meesmo.
    Já passou da hora de dar um basta nisso.

  24. flavio
    Posted 20 de janeiro de 2009 at 13h58 | Permalink

    é… nem sei quem é o mais chato aí…

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