Fiquem ligados… porque se vocês não ocuparem esse espaço vai sobrar espaço (e grana!) para aquelas “mesmas bandas” que só tocam 2/3 vezes por ano em shows bancados pela Prefeitura.
Usando os cachês do ano passado como base, as bandas podem pedir entre R$ 2.500 (menor cachê para as bandas novas) e R$ 125.000 (Paulinho da Viola) :). Tem outro detalhe, esse é o valor bruto do cachê, tem que tirar os impostos também (acho que são 18%-20%. não tenho certeza).
Ainda dá tempo!
FUNDAÇÃO DE CULTURA RECEBE PROPOSTAS PARA CICLO NATALINO
Termina nesta sexta-feira (31), às 16h, o prazo para envio de propostas dos grupos que desejam se apresentar no Natal-Réveillon do Recife 2009. As propostas podem ser entregues na Fundação de Cultura Cidade do Recife, no décimo quinto andar do prédio sede da PCR. Já para a entrega das propostas de Natal das Comunidades, o prazo é até o dia 14 de novembro, no mesmo endereço.
fonte: www.recife.pe.gov.br
Mais info na Fundação de Cultura (15. andar da Prefeitura) ou pelos telefones: 3232.8101 / 3232.8196
Uma base de preço. Cachês de 2006:
APRESENTACAO ARTISTICA DE PAULINHO DA VIOLA – 125.000,00
APRESENTACAO DE LOS HERMANOS NO DIA 31/12/2006 – 85.000,00
APRESENTACAO DO GRUPO MUNDO LIVRE – 45.000,00
APRESENTACOES DE DEL REI E LOS POSTICOS SEBOSOS – 42.000,00
Cachês de 2007 (Base para bandas novas):
APRESENTAÇÃO DO CANTOR E COMPOSITOR CHARLES TEONY NA PROGRAMAÇÃO DO CICLO NATALINO 2007 PÁTIO DE SÃO PEDRO – 3.200,00
APRESENTACAO ARTISTICA DO SINHO PERIEIA NO DIA 30/12/20 – 2.500,00
APRESENTACAO ARTISTICA DE GUARDALOOP NO DIA 12/12/2007 – 2.500,00
APRESENTACAO ARTISTICA DE COMUNIDADE AZOUGUE NO DIA 26/ – 2.500,00
Shows no Marco Zero:
APRESENTACAO ARTISTICA DA VOLVER NO MARCO ZERONO DIA 30 – 4.000,00
APRESENTACAO ARTISTICA DE ACADEMIA DA BERLINDA NO DIA 31 – 5.000,00
APRESENTACAO ARTISTICA DA RADIO DE OUTONO NO MARCO ZERO – 5.000,00
APRESENTACAO ARTISTICA DE CHINA – 6.000,00
APRESENTACAO ARTISTICA DE MONBOJO NO DIA 30/12/2007 – 10.000,00
APRESENTACAO ARTISTICA DE DEL REY NO DIA 31/12/2007 – 15.000,00
APRESENTACAO ARTISTICA DE SILVERIO PESSOA NO DIA 31/12/2008 – 25.000,00
Dá pra ver todos os caches que a FCCR/Prefeitura paga no Diário Oficial:
http://www.recife.pe.gov.br/pr/secfinancas
34 Comments
Eu não tinha essa base do ano passado, que pena(pedi bem menos)… Mas mesmo assim mandei, estou na torcida.
Soube que o desconto era em torno de 15%
“Immerse your soul in love”.
Tá em cima da hora, mas ainda dá pra arriscar… Valeu pela info, Guilherme!
Rock!
O desconto é o imposto de renda, se entrar como pessoa física vai pagar o valor do imposto referente à cota recebida.
Vamo se inscrever pra não reclamar depois, eu já mandei.
Essas “mesmas bandas” que tocam, só tocam pela prefeitura porque os festivais daqui não da espaço pra elas e sites bons como o reciferock também não.
Duvido que essas “mesmas bandas” não quizessem fazer mais de 3 shows por ano.
Mas quem faz a mídia do rock pernambuco é paulo andré, guti, roger de renor e reciferock….se não cair nas graças destes….só tem espaço na prefeitura mesmo.
fazer o que, cada lugar tem sua particularidade e hellcife também tem a sua.
Exemplo: a Terceira Ediçao (que não sou fã!), em São Paulo está rolando um respaldo muitoo maior do que aqui em recife.
Um bom exemplo: O Festival Música Recife, foi um dos festivais mais equilibrados em termos de programação que rolou aqui em Pernambuco, só faltou uma grande divulgação…e por consequencia público fraco.
É uma pena!
não acredito que meus impostos estão sendo usados pra financiar show do Los hermanos…. r$85.000…. tem como eu processar o estado por mal uso do dinheiro público??????
Marcelo, o que você está falando não tem sentido.
Terceira Edição tem muito bom respaldo aqui em Recife. Sempre faz shows lotados, tem um público grande sempre atuante no orkut. Quando lançaram o disco, receberam matérias positivas nos jornais – uma delas escritas por mim, na Folha de Pernambuco – e também aqui no RecifeRock!
Quando a banda estreou clipe, foi selecionada para concursos, etc, sempre teve divulgação também. Thiago Regis, da banda, sempre me liga pessoalmente para dizer novidades e sempre faço questão de publicar onde estiver na hora.
O mesmo aconteceu com o Música Recife. Foi matéria, em mais de um dia, em todos os jornais. Também esteve aqui no RecifeRock! e nós estavamos lá conferindo quase todos os dias. Se teve divulgação fraca, em parte, pode ter sido culpa da gerência de música em não investir em publicidade de forma mais acertada.
E outra… Já é uma conversa antiga e cansada essa dos shows de graça do Recife. Eu particularmente acho bom que esteja dando pouco público, porque a maneira de gestão que é aplicada aqui precisa ser repensada seriamente. As bandas ganham um cachê irreal e não condizendo com o mercado que fazem parte e acostumam o público a não reconhecer o valor da apresentação deles.
A conversa rende… Mas antes de soltar as farpas, não custa nada dar uma olhada no Google.
Bruno, não falei que a Terceira Edição não tinha respaldo em Recife, disse que em São Paulo tem um respaldo muito maior, logicamente que no eixo Rio-São paulo o som que eles fazem funciona melhor.
Quanto a divulgação, vocês fizeram muito bem no site e jornais.
Mas me diga qual a grande midia pra atrair um público grande? será que é internet e jornais?
televisão, outdoors, lambe lambe ainda é a grande divulgação de massa. a prefeitura poderia ter colocado umas chamadinhas na globo, sabemos que teria condições.
A propósito, fui no ‘festival música recife’ e gostei dos shows das bandas: Duque de arake, Nuda, Relles, The Keith…
Prestem mais atenção nessas bandas, fizeram bons shows no Música Recife…merecem mais espaço!
Abraço.
The Keith foi uma das finalistas do Microfonia, que eu e Guilherme fomos jurados. E Paulo André também, que tava naquela sua lista ai.
Na boa, eu acho que essa mídia toda ai que você falou muito duvidosa. Não sei o que funciona hoje. Mas acho que o problema é mais complexo. No caso do Música Recife, precisa ser feito um trabalho gigantesco de imagem com o próprio Recife Antigo. Quem se interessa em ir para lá hoje? O bairro está apagado, só com venda e consumo de droga e assalto.
Precisa muita boa vontade para sair de casa e ir a um lugar desses hoje em dia ver uma banda que vai tocar de graça daqui há um mês (ciclo natalino chegando). O esforço da prefeitura em criar um bom ambiente para curtir um show é zero. O mesmo que ela faz para dar boa estrutura para a banda tocar.
Com todo o problema citado por Bruno o Poder Público minicipal continua sendo a melhor fonte de divulgação e incentivo às bandas que querem ter um lugar ao sol,tanto que no ciclo natalino o suburbio é privilegiado com apresentações.
Eu já cansei de ler aqui no RecifeRock e no PopUp críticas muito acertadas quanto ao chororô de bandas que não são classificadas em concursos, no que eu concordo 100%. Eu acho que essa história de “as mesmas 3 bandas” é um discurso equivocado. É chororô. Antes de tudo eu acho que esse é bom dar nome aos bois. Depois, peguemos o exemplo do Profiterólis: Vocês acham realmente que existiam muitas outras bandas que merecessem mais que o Profiterólis ser escalado para o Música Recife? O Profiterólis até fez poucos shows esse ano, mas um dos que fez foi uma gravação de DVD ao vivo, num teatro legal, um esquema diferente. O problema com o Profiterólis, sem querer ser reducionista, mas pragmático, é que vocês esperam sempre muitas bandas novas, e que as bandas estejam inseridas num modelo produtivo muito semelhante: Gravar disco, fazer muitos shows na cidade natal, tocar em cidades próximas, entrar no circuito de festivais, etc. Não é porque uma banda não é nova e não segue esse modelo de produtivo que ela é ruin ou não merece estar. E quando eu digo ruin não me refiro nem ao sentido estético, porque isso é gosto, e embora ninguém consiga ser imparcial e esquecer seus gostos, o mínimo que se espera de uma discursão racional e que visa centrar um problema é, justamente, racionalidade, e nesse momento é importante separar-se do gosto pessoal, que é muito subjetivo.
Ainda falando sobre essas diferencças de modelo produtivo, eu, que participei de muitos festivai da ABRAFIN, quero salientar outra opinião: Eu acho que o modelo de investimento público nesses festivais é arcaico, tal qual o modelo de shows de graça, cachê pequeno, etc. A participação do estado no desenvolvimento da cultura é muito maior do que o mero aporte financeiro, é isso que eu quero que fique claro. Não é que eu ache que o Estado está gastando muito com esses festivais, eu acho que ele tem que investir diferente e mais. Em infra-estrutura, por exemplo. Esse festival Música Recife é uma medida paliativa. A idéia do portal, do catálogo que será distribuído na WOMEX, são legais, mas o festival é uma medida inócua. Ele cairá no esquecimento. Mas o Música Recife é fruto de que? Eu suponho que seja fruto de uma enorme oportunidade que grupos de produtores ligados à prefeitura enchergam para agrupar em torno de si artistas que foram ignorados pela produção artística do nosso Estado ao longo dos anos. A escalação de bandas locais no maior festival que temos, o Abril Pro Rock, era muito insatisfatória até esses ultimos dois anos. O No Ar: Coquetel Molotov também peca pela falta de equilébrio entre bandas locais e outras atrações. Isso abre um buraco que a prefeitura tenta preencher com o Pátio do Rock, Música Recife, etc. É inócuo, mas tem sua razão de ser. Discutamos também o que levou a isso, isto é, o papel desses festivai independentes na promoção e fomentação de uma cena local, bem como de artistas locais. Ou, se não, o que o Estado faz é patrocinar shows promovidos por alguns produtores, que cobram bilheteria. O Estado nao organiza shows, ele fomenta cultura. E ainda que seja feito dessa forma, esse é um modelo que deve ser passageiro, ou corremos um sério risco de uma demasiada instituicionalização estatal dessa produção artística.
A opinião de Bruno sobre o investimento no Recife Antigo me parece a idéia mais acertada. Se o Governo do Estado e a Prefeitura (pelo menos em Recife, onde eu tenho extremo conhecimento de causa) investissem em infra-estrutura, iam garantir de maneira duradoura o escoamento da produção artística. Hoje, o grande gargalo desse escoamento em Recife é a infra-estrutura, como a falta de segurança e transporte público, por exemplo.
O buraco é bem mais embaixo do que se pensa.
Mas duvidosa como? se são as que funcionam de verdade. sinceramente nenhum artista/banda gosta de ficar no anonimato….o sonho de todo artista, independente de seu estilo musical, é levar sua música para o máximo público possível.
Exemplo: Pode-se até criticar o ‘PE music Festival’ pela programação, etc e tals….só que os caras tão pouco se incomodando com tais criticas, pois estão realizados (bandas, produtores e público), é sucesso garantido.
Imagine se o ‘Festival Música Recife’ tivesse a mesma divulgaçao do ‘PE Music Festival’, e se os artistas de Rock/Indie tocassem nas rádios com a mesma frequencia que as bandas de forró por exemplo. Quem sabe as bandas de PE poderiam sonhar em ser auto-sustentáveis com o seu público e viver de música.
COncordo também sobre essa questão…
“infra-estrutura, a falta de segurança e transporte público..”
Rafael, digo mais… Se investisse em estrutura, o escoamento da produção seria natural. Porque teria um bom ambiente para mais iniciativas privadas, casas de shows, etc. Quem quer abrir uma casa hoje em um bairro abandonado como o Recife Antigo? E quem quer associar sua marca a uma região com tantos problemas. E isso porque estamos falando só de um bairro.
Marcelo… Acho duvidoso porque nesse tempo todo que trabalhei em jornal, não vi um exemplo de artista que teve mais ou menos sucesso por ter apoio da mídia. Garanto que quando coloquei o show do Matanza na Nox na capa do caderno de cultura, não acrescentou em uma pessoa sequer no público.
Acho que é um período de transição. Tem banda como Lamassais investindo em comercial da Globo, banda contratando assessoria de imprensa, etc. Nada disso com resultado. Sei que eu vou ser apedrejado aqui, mas a para mim a música é a última coisa que deveria se considerar nessas horas.
Eu gosto muito do modelo de Olinda. Existe uma atmosfera, uma reunião de pequenas coisas que fazem aquele público gostar de sempre ir ao show. Não importa quem esteja cantando, se é Bonsucesso, Eddie, Academia da Berlinda, as bandas são apenas a cereja do bolo. Você vai para uma festa em Olinda já sabendo o clima, independente da atração.
Acho que esse é um dos grandes problemas do Abril Pro Rock, por exemplo. Não consigo pensar em uma atração, por melhor que seja, que por si só retrabalhe toda a imagem do festival. Outro dia disse que se o APR tivesse a mesma escalação do No Ar, aquelas pessoas não iriam ali. E vice-versa.
Em tempo… esse é o caso do PE Festival, só para manter ele no papo. Não importa se quem está cantando é minha avó ou o NxZero. As pessoas estão indo pelo conjunto de coisas relacionadas ao evento. Lembra do Recifolia? Compravam abadá antes de serem anunciadas atrações.
Estou lendo os comentários do RecifeRock! mesmo ou é miragem?
@ Hugo
:P
@ Marcelo Silva
Quando eu falo ´as mesmas bandas´ são as ´bandas-funcionário-público´, aquelas que desistiram de correr atrás, ficam só esperando os 2 ou 3 cachês de 2.500 da prefeitura.
Essa grana poderia ser investida em outros shows (essa grana da pra fazer uns shows no Burburinho ou Quintal), em viagens para outras cidades, em gravações, em divulgação (mailling, myspace…) ou seja pra colocar a coisa pra andar.
Tem umas bandas que se acomodam. Ao invés da grana ser um incentivo vira um vício. Pra que ter trabalho de produzir um show ou divulgar a banda na internet se vou ganhar a mesma grana fazendo o mesmo show (RUIM) de 3 anos atrás ? A banda não toca fora do esquemão, não forma público, não gera renda…
Sobre espaço na mídia… imagina como era 5 anos atrás ? 10 anos atrás ? hoje em dia tem bem mais espaço. Agora tem que saber usar essa grana da Prefeitura para investir em divulgação, produção…
Graças a turma de Produção Fonográfica arrumei um exemplo de Proposta de Participação (valeu Filipe):
“PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃO
CICLO NATALINO – 2008
Banda xxxx
Recife, xx de Outubro de 2008
Ao Ilmo. Sr. Beto Rezende;
Diretor de Descentralização Cultural
Fundação de Cultura
Prefeitura do Recife
(APRESENTAÇÃO DO PRODUTOR) O grupo pernambucano xxx vem através do produtor xxx, ora representado por esta proposta, afirmar sua intenção de participar do Ciclo Natalino 2008, promovido pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife.
(APRESENTAÇÃO DA BANDA) O grupo xxx formado em xxx já tocou em xxx. O som da banda… etc etc…
A escalação do grupo, assim como o dia e horário da apresentação, fica a livre critério da produção.
O valor para a citada apresentação é de: R$ xxxx.
Atenciosamente,
NOME DO PRODUTOR
ID: (identidade)
CPF: (cpf)
Contatos:
(81) TELEFONE
seuemail @ seuemail.com”
caramba… tem que ser exatamente nesse modelo ? e o produtor tem que ser alguém com um registro específico nessa categoria ou pode ser uma pessoa física qualquer ?
@ Domingos,
Não e Não. Não precisa ser exatamente assim e não precisa de nenhum registro específico.
Esse é só um exemplo, não é o ´padrão´ oficial.
No caso pode ser “O grupo pernambucano xxx vem através do músico e produtor xxx” (era sim no exemplo que recebi).
É só pra confirmar quem é o representante da banda perante a prefeitura. É bom ligar na FCCR que eles explicam e quem sabe rola um prazo a mais.
O que não falta na cidade do Recife é “artista” que virou funcionário público, e que não investe um centavo do que recebe na manutenção da cadeia cultural. Quem é que troca a comodidade do dinheiro no bolso por uma “noitada” de produção independente?
As excessões ficam exatamente por conta de quem não é contemplado pelo sistema público. Iniciativas como a do coletivo LUMO, e do pessoal que organiza shows de pequeno porte nos bares do Recife Antigo – [que infelizmente têm que lidar com a falta de “know how”, a estrutura decadente, além das conhecidas restrições orçamentárias] – deveriam constituir-se regra, e não exceção.
O estado não é santo, mas não dá pra culpar apenas os órgãos públicos pela deficiência na produção cultural/ musical da cidade.
Estou lendo os comentários do RecifeRock! mesmo ou é miragem? [2]
Rock!
@ Rockstar
Então vamos ocupar esse espaço, quanto mais bandas mandarem material menos espaço sobra pras bandas ‘funcionário-público’, peixadas (dos sindicatos / partidos / produtores da prefeitura) e etc.
Como a galera do Macaco Bong disse “O filtro é o tempo…”, mas podemos dar uma acelarada em todo processo. :)
Tem um esquema mais barato pra Prefeitura que esse formato de ‘mega-festival-caro para 100 pessoas’. Reabre um espaço daqueles do Bairro do Recife (Teatro Maurício de Nassau ou qualquer bar daqueles fechados da Rua do Bom Jesus) ou aluga um dia do Burburinho (ou outro bar), paga um som (R$ 300 ?) e bota 3 bandas por noite pra tocar com ingresso à 5 ou 10 reais. A produção fica pras bandas e o cachê das bandas vem do ingresso, quanto mais levar público… mais ganha.
Outro modelo legal é o de Ponto de Cultura que Foca quer implantar no Espaço Cultural DoSol. Ele fala sobre isso aqui: http://www.oinimigo.com/blog/?p=28
rock!
tanta coisa se falou e por acaso ninguem falou do absurdo que soube agora do cache da MUNDO LIVRE de 45 mil reais, é isto mesmo? Assim até eu vou ser comunista meu!
Mudar o sistema passa também em denunciar essses abusos e corrigi-los. Acho que nós permabucanos gostamos desse modelo, cabe todo mundo apesar de ninguem entrar no mercado nacional a não ser em momentos eventuais. Mesmo que mudemos o modelo, décadas tem que passar até a nossa cultura mudar, nosso poder aquisitivo para que tenhamo o hábito de pagar para ver coisas legais e não essa enxurrada de bandas chapa branca que nos rodeiam!!!
Espero que o Mundo Livre consiga cachês maiores que esse :) 45 mil é menos do que pagam para Pitty.
É uma banda mais antiga e mais importante que o Los Hermanos, que ganhou quase o dobro.
@ Guilherme (gostei desse negócio de colocar o @, pra fazer referência… Tô copiando na maior cara de pau!) :P
O esquema de apresentações em espaços alternativos (bares, comedorias, etc.) no Recife Antigo pode funcionar sim, mesmo com todas as limitações de infra-estrutura.
A grande bronca é que a cidade tá cheia de “artista”, mas raros são os ESTRATEGISTAS. Boa parte (e bota boa nisso) dos músicos recifenses ainda se baseia num modelo arcaico de produção, onde todo mundo ensaia, grava um CD com 10 faixas, se lança em apresentações sem qualquer planejamento estratégico, e fica esperando que algum engravatado da Sony Music os perceba e estenda a mão amiga…
Todo mundo quer tocar, mas quando se fala em contribuição laborial ou financeira para a realização de determinado evento, a negada fica reticente. Cansei de ver banda chiando pra pagar 50 cruzeiros pra custear som e local. O resultado disso a gente confere naqueles shows com 357 bandas que rolam de vez em quando nos bares do Recife Antigo. Com todo respeito a quem discorda, Deus me livre de passar o resto da minha vida profissional no movimento “undergráundi”.
Ao mesmo tempo tem aquela turma que acha que tá fazendo grande coisa pagando 300 pilas pra tocar com o Fresno, o Rock Rocket, o Iron Maiden ou coisa do tipo. Particularmente não creio que um artista consiga fazer sucesso por osmose, e considero as somas investidas pelos grupos nesse tipo de empreendimento um verdadeiro desperdício.
Falta planejamento, criatividade, VONTADE, e acima de tudo UNIÃO.
INDIES detestam METALEIROS, que por sua vez detestam os PUNKS, e todo mundo detesta os EMOS. Construir uma CENA desse jeito é de lascar.
Nunca achei que fosse fácil projetar a minha banda para o mercado(?) sem o auxílio dos meus colegas de trabalho. Pra quem pensa da mesma maneira, me coloco à disposição para a discussão de propostas que possibilitem a manutenção de nossas circunstâncias profissionais.
planetarockstar@gmail.com
Rock!
@ Em crise
Tentando arrancar grana?
Cai na real cara, nunca ganhei um tostão com produção de evento… Isso é o tipo de afirmação que vem de quem nunca trocou duas palavras comigo. Eu TRABALHO pra ter grana, cerca de 48 horas semanais no mínimo.
Não preciso enganar nem explorar ninguém pra ganhar dinheiro, e não tenho a mínima pretensão de me tornar “paladino” da produção musical recifense. Não tenho nada contra quem quer continuar no esquema do underground, apenas tornei público o meu ponto de vista.
Quanto ao “showzinho fraco pra caralho”, provavelmente você tem razão… Não sou imbecil a ponto de acreditar que nunca fiz um show ruim com minha banda, e se quer saber até me orgulho de ter uma coisa que falta pra muito músico por aqui… Senso crítico.
Rock!
[red]Fala Felipe, tudo certinho?
Cara, a gente ainda tá sem baterista definitivo. Estamos ensaiando com o reserva, mas a procura continua.
A banda é de Space Rock (!), e caso você queira dar uma sacada no som, basta acessar http://www.myspace.com/planetarockstar ou http://www.rockstar.palcomp3.com.br
Informa por gentileza em que bairro moras, e deixa um número telefônico pra que eu possa entrar em contato contigo e te passar outros detalhes.
Abração! [:)]
@ em crise
Pois é… 200 paus pra gravar coletânea em CD (com distribuição de 30 exemplares para cada banda participante vender – e recuperar a grana investida) + registro audiovisual e show de lançamento da compilação. E tem gente que ainda acha caro.
Como você bem disse, Recife tem de tudo mesmo… De gente que não entende (ou não quer entender) o que lê, e muito menos o que ouve, a cidade tá cheia.
Mas fique tranquilo amigo, para a sua alegria eu já não movimento mais as coisas como antes… Já não faço mais mais nenhuma “reuniãozinha pra levantar movimento”. Tô me dedicando mais à produção da minha “banda-lixo”, pois cansei de lidar com gente ignorante e destrutiva que não tem sequer coragem de se identificar pra falar o que pensa.
Eu assino os meus posts, se você tem tanta convicção no que fala, porque não assina os seus?
Rock!
“nesses barzinhos do recife antigo onde vc costuma apresentar sua cagada de show?tá se falando de infra estrutura, coisa que budeguinha nenhuma daqui do recife tem pra oferecer o minimo em condições para apresentações de grupos,sejm novos ou veteranos…”
Depois eu é que sou arrogante, posudo e pretensioso.
E ainda tem gente que se pergunta por que é que as coisas aqui em Recife estão do jeito que estão…
Bah.
Caramba, 85 mil e outra lapada pra Paulinho da Viola… acho que vou tocar samba agora…
Conheço o Rockstar pessoalmente e não tenho o que falar da pessoa dele. Recife realmente é uma piada, a galera nao quer botar a mão no bolso pra investir numa onda melhor, preferem ficar tocando nesses shows bostar com trocentas bandas juntas… Não entrei nesse projeto do rock simplesmente por falta de outras pessoas, mas ele sabe quem sou e de qual banda, sempre estou de primeira nos projetos dele.Portanto galera, antes de falar do cara e do projeto, vao trabalhar e queimar os neurônios pra botar a banda pra tocar. No mais, sucesso pra todos!
Bruno,sem enrolar muito nóis, me diz ai 5 shows que mundo Livre fez aqui nos ultimos anos que não foi bancado pela prefeitura! E responde; se eles tem admiradores aqui por que eles não tocam para seus fãs? saiba que o ultimo CD dos caras não vendeu nem mil cópias. Viver do passado não eh legal, isso eh uma distorção!
Mundo Livre S/A tocou no UK Pub no aniversário da banda. O lugar lotou, o dono quis até marcar pra o final de semana seguinte.
não conheço essa casa de shows, mas pelo que já li é bem pequena.se uma banda lota uma casa como a UK, ela merece um milhão de dólares nas festas da prefeitura. Grande argumento justificativo esse, quanta inteligência no argumento.É rapaz, coisas de Recife!
Deprimidão, o problema é exatamente esse. O Mundo Livre não vai nunca encher um grande show pago em Recife porque a Prefeitura sempre vai bancar um de graça. E as pessoas sempre vão preferir esperar. Ficaram mal acostumados.
O que eu quis dizer é que espero que as grandes bandas daqui (e vc pode até achar MLSA uma bosta, mas tem que concordar que é uma das nossas grandes bandas) consigam bons cachês sempre. Afinal, como eu disse, artistas como Pitty e Cachorro Grande as vezes conseguem muito mais.