Seminários da Semana Chico Science

Por Guilherme Moura em 21 de março de 2010

Começam na segunda-feira na Livraria Cultura.

Seminário Chico Science
Seminários da Semana Chico Science Propagando

NOTA: FIQUEM LIGADOS QUE CADA PALESTRA TEM UM HORÁRIO DIFERENTE!!!

* Arte e tecnologia.
segunda (22 de março) 18h00 na Livraria Cultura

O tema, muito presente nas propostas das bandas fundadoras do manguebeat, como Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, reflexo da ligação de Recife com as modernas tecnologias, revelou-se um aspecto essencial da cultura contemporânea. “Cultura eletrônica” hoje diz respeito não só aos meios de produção artística, mas da própria redifinição das relações entre artista, público e mídias.

Palestrantes:
h.d.mabuse (C.E.S.A.R. – PE)
Rogério Savazoni (Casa da cultura digital São Paulo – SP)

* Coletivismo artístico e econômico.
terça (23 de março) 16h00 na Livraria Cultura

Herdado do punk, do hip-hop e da música eletrônica, esse aspecto presente na origem do manguebeat, por exemplo na autoria coletiva dos manifestos, na produção de shows e (tentativamente) de discos, e na difusão do movimento, está cada vez mais presentes nas organizações coletivistas culturais e econômicas em centenas de municípios brasileiros.

Palestrantes:
Tathiana Nunes (Coquetel Molotov – PE)
Pablo Capilé (ABRAFIN – MT)

* Quebra do antagonismo entre “pop” vs. “popular”.
quarta (24 de março) 19h00 na Livraria Cultura

Valorizando a cultura de raiz, Chico Science conseguiu não apenas definir uma estética fundindo pop e popular, mas principalmente fechar um pouco o fosso entre a percepção cultural da elite intelectual e do povo brasileiros. Renato L e Gilberto Monte comparam as diferenças históricas e artísticas entre o pop recifense e o baiano nas duas últimas décadas.

Palestrantes:
Renato L (Secretaria de Cultura do Recife – PE)
Gilberto Monte (Fundação Cultural do Estado da Bahia/SecultBA – BA)

* Descentralização da produção cultural nacional.
sexta (23 de março) 15h00 na Livraria Cultura

A Recife do manguebeat foi ponta de lança no movimento de deslocamento do eixo da produção cultural brasileira, quebrando a hierarquia encabeçada pelo Rio e São Paulo e as próprias hierarquias de classe na cidade. A ruptura da noção de centro e periferia se reflete hoje no surgimento de cenas interessantes de música e cultura em todos os pontos do país, incluindo as regiões centro-oeste e norte.

Palestrantes:
Ângela Prysthon (UFPE – PE)
Cláudio Prado (SP)

mais info?
http://semanachicoscience.wordpress.com

One Comment

  1. Posted 21 de março de 2010 at 12h00 | Permalink

    Muito interessante todos os temas dos seminarios,essas horas bate uma saudade da minha terra! haha

%d blogueiros gostam disto: